Confrontar Bruxelas, não ceder, reestruturar a dívida e mandar às urtigas o défice. E, paralelamente, um grande levantamento da população contra as medidas europeias.
O que falha ? 80% da população é a favor da nossa participação no Euro e na UE. Mas levante-se na mesma. A população levanta-se quando o Arménio quiser. E o país fica como ? Só e mal acompanhado como todos os exemplos dos países que se voltaram para si mesmo. Portugal de Salazar, Espanha de Franco, Rússia de Lenine, Cuba de Castro, Coreia do Norte ( com aquele gajo que atira os adversários aos cães), China de Mao, Roménia de Ceausesco etc... e, como deseja o PCP e o BE, Portugal do Arménio, do Jerónimo e da Catarina, a grande...
Para a CGTP-IN é possível e incontornável a renegociação da dívida e o confronto com as regras do Tratado Orçamental e do Pacto de Estabilidade, instrumentos que hipotecam o desenvolvimento nacional e põem em causa a soberania do país”, diz a resolução.
Arménio Carlos considerou que “a dívida é impagável” e “vai continuar a limitar o desenvolvimento do país”.
E os credores têm culpa ? E os Portugueses têm que voltar a viver em ditadura, orgulhosamente sós?
A Comissão Europeia pede mais medidas para equilibrar o orçamento. As propostas ainda não chegam. Portugal está perto de ser o campeão ao inaugurar uma situação de devolução do orçamento. Que nunca foi usada porque nunca as situações foram tão graves como são a que se reflecte no orçamento Luso.
A metodologia usada pelo Governo não respeitou as práticas de contabilização de Bruxelas: segundo a UTAO, com as regras da Comissão Europeia, o saldo estrutural em 2016 em vez de baixar, subirá 0,4 pontos, ou seja, qualquer coisa como 700 milhões de euros.
A Comissão Europeia tem estimativas que apontam para um agravamento ainda superior. Podem estar em causa quase dois mil milhões de euros entre o ajustamento proposto pelo Governo e o que a Comissão defende.
Incumprimentos particularmente graves é o que pensa a Comissão do orçamento apresentado
A Comissão está contra o orçamento português por causa de Espanha. Assim mesmo. Moscovici, socialista e antigo ministro francês das Finanças, recusou ainda a tese - que tem sido posta a correr pelo núcleo político de Costa - de que Bruxelas não quer que se admita que há uma alternativa em Lisboa para não dar trunfos a um governo socialista em Espanha. "Actuaríamos do mesmo modo, fosse um governo de esquerda ou de direita". Dizendo que não quer entrar em detalhes, Moscovici expressou antes um desejo: "que o país consiga gerir as finanças públicas e que o faça com bom-senso".
Foram estes dois comissários que assinaram a carta enviada na semana passada a Lisboa na qual Bruxelas enviava uma espécie de ultimato ao governo, deixando entender que, na ausência de explicações convincentes, o mais provável seria pedir um novo plano orçamental – iniciativa inédita que traria um impacto ainda mais negativo à reputação do país, com reflexos prováveis no agravamento dos custos de financiamento do Estado e da economia em geral.
O PS no seu melhor. Isto não tem nada a ver com as suas decisões
Ter que pagar 43 mil milhões aos credores . O défice orçamental estrutural não desce o suficiente, o défice público normal idem, mas o verdadeiro problema da troika, que amanhã termina a sua missão de avaliação, é com o facto de o governo ter de conseguir devolver até 2019 (final da legislatura) 43,1 mil milhões de euros aos credores oficiais (UE e FMI) e privados. E, pelo caminho, não reverter, mesmo que em parte, medidas de austeridade e de disciplina orçamental (reformas estruturais) que mirram o Estado social.
Estão bastante inquietos com a abordagem da "reposição de rendimentos" desenhada pelo PS com o apoio da CDU e do BE, com um esboço de Orçamento que é visto como expansionista e com a reversão de medidas emblemáticas que, para a missão, significavam a rutura com "erros do passado" do Portugal gastador que viveu "acima das possibilidades".