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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Acolher imigrantes pode ser uma boa oportunidade

Não só sob o ponto de vista humanitário mas também económico. Frequentemente os países que mais recebem imigração são os países mais ricos que ganham em participação económica e na demografia.

Portugal tem uma grande parte do território pouco povoado para onde poderá orientar os imigrantes e criar oportunidades de emprego na agricultura e na floresta . Mas são precisas politicas activas de emprego por parte do estado por forma a não deixar ao Deus dará os refugiados.

Após o investimento em infra-estruturas, Corina Cretu ( Comissária europeia) defendeu a necessidade de, no novo programa comunitário Portugal 2020, se apostar "mais na inovação, investigação, desenvolvimento, energia e na agenda digital".

A prioridade deve passar pela criação de emprego, principalmente para os mais jovens, de forma a reduzir as assimetrias entre as várias regiões da Europa, apontou a comissária responsável pelas políticas de coesão na União Europeia.

Mais do que uma sondagem

A candidatura de Maria de Belém mostra a descrença numa vitória de maioria absoluta senão mesmo de uma vitória nas próximas eleições do dia 4 de Outubro.

"O facto mais evidente das divisões no PS foi o anuncio da candidatura de Maria de Belém a Belém, contra a vontade do líder do partido. Mais do que qualquer sondagem, a autonomia política de Maria de Belém mostra a descrença numa maioria absoluta, senão mesmo na vitória no dia 4 de Outubro. Se o PS estivesse solidamente a caminho de uma “vitória eleitoral inequívoca” não haveria obviamente candidaturas autónomas dos militantes do partido contra a vontade do líder."

As eleições na Grécia no próximo dia 22 de Setembro não podiam vir na pior altura com o Syriza a perder nas intenções de votos e a ver a Nova Democracia a aproximar-se. Tudo aponta para uma salganhada pós eleitoral que os portugueses não querem ver aqui repetida.

A amizade já não é como era

Os juízes da relação não acreditam minimamente na narrativa da amizade. Dizem que se trata de esquemas de ocultação de provas . São muito duros estes juízes.

Os registos do hotel dizem inclusive que os pagamentos foram feitos “em numerário, por vezes de quantias próximas dos 10 mil euros”. No total, entre 2009 e 2014, as facturas indicam que Sócrates terá gasto com viagens e estadias (para si e para a família e amigos) 350 mil euros.

Facturas que eram primeiramente passadas em nome do próprio e depois substituidas por outras facturas em nome do amigo. Pelo meio havia uma nota de crédito a anular a primeira.

Trata-se, segundo o semanário Sol, de um acórdão “muito duro”, que liga o ex-primeiro-ministro à prática reiterada de ocultação de provas. O caso dos quadros é outro exemplo. Segundo o Sol, Santos Silva adquiria quadros valiosos à galeria de arte de Lisboa Antik Design, quadros esses que estavam depois na casa de Sócrates e aí inventariados durante as buscas ao apartamento na Braancamp. Mais tarde, de acordo com relatos feitos pelo procurador Rosário Teixeira à Relação, algumas dessas obras foram “deslocadas para a casa da empregada da mãe” de Sócrates.

Ainda há quem ande muito zangado com a prisão preventiva.

Eu gosto de Jerónimo de Sousa

É genuíno . Por trás daquela cara talhada a cinzel há uma alma boa, com convicções . É por isso que sempre fui capaz de o ouvir ao contrário da maioria dos seus camardas. Hoje Jerónimo esteve na TVI e passou grande parte do tempo a refugiar-se nos soundbytes a que o PCP já nos habituou.

Face à derrocada dos países de economia planificada - agora é a vez da Venezuela e da China - Jerónimo não foi capaz de apontar um só exemplo de sucesso em que o PCP se possa rever. O PCP não tem um modelo, segue o seu próprio caminho face às circunstâncias e ao desejo do povo. Alguém lhe lembrou que o querer do povo é expresso em eleições e que há quase 40 anos que  o PCP não tem mais que 10/12% dos votos. E que 80% dos portugueses não querem sair do Euro nem da União Europeia.

Eu que tenho a idade de Jerónimo de Sousa, posso dizer-lhe que ele sabe tão bem como eu que nunca houve tantos portugueses a terem a qualidade de vida de que hoje gozamos. Que Portugal depois de ter entrado na UE e no Euro, se tornou um país moderno, de sucesso . Temos índices de saúde que se afirmam nos primeiros lugares do ranking mundial. Uma escola que chega a todos as crianças. Uma Segurança Social que apoia a grande maioria dos mais pobres mesmo aqueles que nunca contribuíram.

Eu costumo dizer aos meus amigos comunistas que Portugal esteve 900 anos fora do Euro e com moeda própria mas nunca saiu da miséria. E que na verdade não há um só exemplo de sucesso de um país socialista .

 

 

Cuidado está a regressar o assistencialismo

Há por aí uns pândegos que quando confrontados com a generosidade dos cidadãos se apressam a catalogar o melhor que a sociedade tem como assistencialismo. Coisa desprezível, portanto. Então não é o estado que tem a obrigação de tomar conta de nós ?

"Há um sinal de mobilização da sociedade civil. As pessoas oferecem o que podem. Umas dizem que podem receber um casal com filhos, outros que podem receber crianças não acompanhadas", disse, explicando que no último mês as ofertas têm surgido um pouco de todo o país e que "são às dezenas".

O CPR tem sido contactado por várias empresas que dizem ter empregos para oferecer e a instituição vai celebrar, em breve, um protocolo com uma empresa de organização e gestão de recursos humanos para colocar refugiados no sector da agricultura.

Santa Casa da Misericórdia, Cruz Vermelha , empresas, famílias . Assistencialismo dizem eles.

 

 

A caça aos indecisos

São os 15% do eleitorado que ora dão a vitória ao PS ora ao PSD/CDS . Por enquanto são os indecisos. São mais conscientes politicamente e não pertencem a partidos nem a organizações. Votam no que lhes parece melhor para o país, conforme as circunstancias.  

"“Como é possível que um partido se apresente aos portugueses com propostas que falharam tão rotundamente quando aplicadas no passado? E como é possível que se afirme agora que sim, agora resulta? Porque haveriam os portugueses de acreditar que exactamente a mesma receita que conduziu ao desastre de 2011 produziria agora resultados diferentes?”

"Conseguirá o PS ser bem-sucedido num campo de batalha onde o Syriza não conseguiu, apesar do braço-de-ferro mantido ao longo de vários meses? Num campo de batalha onde, ainda antes dos gregos, já os franceses liderados pela grande esperança dos socialistas europeus, François Hollande, já tinham caído? Não há risco de a alternativa socialista cair no saco da hollandização? De todo, responde João Torres.”[O Presidente francês] foi uma grande deceção para todos os socialistas. [Mas], António Costa dá-me garantia de não ser hollandizável“.

É isto que vamos ter nos tão falados debates.

 

A oposição e as boas noticias

Ontem, num frente a frente com Santana Lopes, António Vitorino disse que o PS tem que saber conviver com as boas noticias . Ricardo Costa aqui, diz o mesmo.

Que PCP e BE não gostem estão no seu papel. A velha mas a sempre presente politica do "quanto pior, melhor", serve para quem não quer a UE, nem o Euro nem o sistema. Mas o PS não pode aparecer aos eleitores como se não gostasse que o país esteja melhor. Ninguém gosta de más noticias e os mensageiros quase sempre se dão mal .

Depois é difícil negar a realidade o que exige piruetas e artifícios arriscados. Há por aí demasiados exemplos. A criação dos 207 000 empregos roça o suicídio.

As pessoas gostam de boas noticias que sejam credíveis mas não gostam de noticias irrealistas principalmente quando ainda exibem nódoas negras. O PS tem na verdade que mostrar que o copo está meio cheio não pode defender que está vazio . E por uma razão simples. Porque não está.

A Grécia é um pesadelo para o PS

O Syriza tem apenas 2% das intenções de voto a mais em relação à Nova Democracia, viu criar-se um novo partido a partir das suas entranhas e a presidente do Parlamento prepara-se para constituir outro partido. Tal como o BE em Portugal, o Syriza está transformado em barriga de aluguer.

O que há em comum é o ego excessivo destes dirigentes que precisam de um partido só para eles. Incapazes de cedências e consensos deitam borda fora o menino com a água do banho.

Marques Mendes defendeu ainda que "a Grécia é um pesadelo para o PS. Para o social-democrata "por comparação com Portugal, todo o caso grego vai pesar bastante nas eleições", uma vez que "a aventura do Syriza só agravou a vida dos gregos" e "porque António Costa cometeu a imprudência de se deixar associar ao Syriza e agora paga a factura desse erro".

Não há bons ventos quando não se sabe qual o porto de abrigo.