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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A tendência do desemprego é de descida cada vez mais acentuada

Para quem usou como argumento que de Maio a Outubro o aumento do emprego é sazonal - turismo - não deveria ficar surpreendido com os números positivos que, sistematicamente, indicam a tendência de descida do desemprego e de subida no emprego. Mais difícil é tentar argumentar contra a tendência que se verifica desde o ano passado. Que mostram que há criação de emprego estrutural. Poupavam-se ao ridículo.

As exportações vão continuar a crescer este ano (3,4%) tal como têm crescido nos últimos dois anos. É caso para dizer que o ouro das famílias nunca mais acaba. Os empresários exportadores estão bastante optimistas este ano e começa a ser difícil perceber como é que se exporta tanto, o consumo interno aumenta e o investimento cresce 9,8%, sem aumento de criação de emprego.  Poupavam-se ao ridículo.

Hoje ouvi gente dizer que o INE manipula os números como se o INE não esteja sujeito a conceitos e procedimentos rígidos harmonizados internacionalmente. A não ser que esteja tudo doido. O INE, o BdP, as instituições internacionais que apontam para índices iguais ou próximos. Poupavam-se ao ridículo.

Num desespero ridículo - é o bem do país que está em causa - dizem agora que é a emigração, como se Portugal não fosse desde sempre um país de emigrantes. Agora grande parte da emigração é de gente nova que é procurada e muito bem remunerada lá fora e que aproveitam, ao contrário da emigração antiga de gente que procurava trabalho que os residentes não queriam fazer. Poupavam-se ao ridículo.

Aliás, o conceito inicial da CEE e depois da União Europeia englobava a livre mobilidade de pessoas e bens de modo a fazer crescer os mercados incluindo o mercado de trabalho. É, pois, natural que a emigração e o mercado europeu  de trabalho sejam cada vez mais uma mais valia. Poupavam-se ao ridículo.

Estamos perante o desespero de quem prognosticou o 2º resgate, mais dinheiro, mais prazo, a espiral recessiva . Perante os sucessivos falhanços deviam ser mais humildes. Poupavam-se ao ridículo.

 

 

A classe dos professores da escola pública está doente

Lutam contra tudo o que cheire a liberdade de escolha, ensino privado, avaliações, rankings, mérito. Tudo na defesa de uma colocação garantida o mais próximo de casa e na progressão automática na carreira . É, assim, necessário que a escola seja dirigida centralmente - pelo MEC e pelos sindicatos.  Tudo contra a descentralização do ensino, porta aberta a ultrapassagens e outras manigâncias.

Os atestados médicos apresentados ano após ano pelos professores mostram bem como a classe está doente. É preciso mudar políticas e procedimentos . Muito está mal quando os alunos aprendem pouco e mal e os professores apresentam tantos atestados médicos. É um modelo esgotado .

A municipalização do ensino é só o inicio de um caminho que tem que ser percorrido. Única forma de defender professores doentes e alunos mal ensinados. E de as famílias estarem protegidas de práticas que envergonham quem devia ser um exemplo.

 

O conceito de desemprego é harmonizado a nível internacional

A Comissão de Trabalhadores do INE reage às manipulações políticas do conceito de desemprego.

Ainda na nota de imprensa, os trabalhadores do INE lembram que o instituto é uma entidade independente e "prementemente escrutinada", tanto a nível nacional como internacional, e recordam que as estatísticas mensais do desemprego são provisórias "produzidas segundo um modelo rigorosamente definido, assente em metodologias consistentes e validadas a nível internacional".

Quanto ao conceito de desemprego, que várias vezes provoca debate público, dizem que a "utilização de um conceito alternativo inviabilizaria a comparabilidade das estatísticas do mercado de trabalho com os restantes Estados Membros", tendo em conta que este é um conceito harmonizado a nível internacional.

As estatísticas do desemprego produzidas pelo INE, assentam em métodos rigorosamente definidos que não estão ao dispor de políticos em campanha eleitoral. Vamos ver quem é que usa em seu proveito a publicação da CT do INE.

 

Derrapagens e almofadas orçamentais

Há uma semana a previsão era que o contribuinte receberia parte dos impostos pagos por tão bom ser o nível das receitas. Hoje já não é bem assim e há mesmo quem fale em derrapagens mas esqueça as almofadas.

Nas contas feitas com as regras do orçamento, sem qualquer ajustamento, isto quereria dizer que a receita com impostos ficaria 660 milhões de euros abaixo do previsto.

Mesmo com os desvios que encontra nesta altura, a UTAO relembra que o Orçamento do Estado tem, à semelhança dos anos anteriores, uma considerável almofada financeira ( 750 milhões ) para cobrir estes desvios, constituída em duas rubricas: a dotação provisional e a reserva orçamental.

Estamos mesmo em plena campanha eleitoral

A obra pública essencial está de volta

Quem alguma vez pensou que, por uns tempos, o investimento seria carreado para a produção de bens essenciais, bem pode tirar o cavalinho da chuva. Um elevador externo à ponte 25 de Abril já está aprovado. Com 70 metros de altura e lá dentro uma exposição.

É bem de ver que tal obra é fundamental para as nossas vidas e para o enriquecimento de Lisboa.  Então, não é verdade, que basta viajar de comboio na ponte, uma vez para cá e outra vez para lá para se ver tudo o que o elevador nos vai mostrar? Ou mesmo de carro se não for a guiar . Vê-se tudinho . Então do Castelo e dos diversos jardins panorâmicos sobre Lisboa nem se fala.                                                                                                          

Mas também é claro que sem obras públicas fundamentais para a nossa felicidade ninguém goza nada . E já viram o contributo para a taxa do emprego ? Olha, pode ser a solução para o pessoal da construção civil que está a abandonar Angola cheia de petróleo mas que não paga salários. E que deixou de ter dinheiro para pagar a importação de bens essenciais.

Países irmãos na obra pública e no desemprego.

Uma lição de ética e companheirismo no Alto da Srª da Graça

O ciclista desceu a serra a 70 kms/h assim amealhando minutos e segundos para os poder perder quando a estrada empinasse. No inicio da subida o corajoso atleta levava 4 m e 30 segundos de avanço sobre os tubarões que vinham no pelotão.

Á medida que a serra se tornava mais difícil assim os minutos e segundos amealhados foram rolando estrada abaixo. Eram para aí uns vinte no pelotão contra um . Inexoravelmente, a distância que os separava encurtava. Na cauda do pelotão bicicletas presas por elásticos, ora se chegavam ora se distanciavam. Na frente, os tubarões brancos, já tinham o corajoso líder à vista. A cem metros da meta dois deles apanharam-no. Um deles era seu colega de equipa. Vinha muito mais folgado, teria ganho com facilidade mas não quis tirar a glória ao companheiro. Abrandou em cima da meta. Logo atrás vinha o camisola amarela que só não ganhou porque já não tinha forças. Era a sua obrigação como profissional.

Os dois companheiros abraçaram-se . Primeiro e segundo na etapa rainha da Volta a Portugal em bicicleta. Falta dizer que o atleta que ficou em segundo, Joni Brandão de seu nome, ao perder os segundos de bonificação atribuídos ao vencedor da etapa pode ter perdido a vitória final na Volta.

Ainda há razões para termos esperança .

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Despediu o Seguro, despede o Édson, despedirá o António

António José Seguro foi despedido por ganhar "por poucochinho". Édson Athayde está quase no desemprego porque a campanha está a correr mal. O próximo será um António, embora ainda não se saiba qual.

É que há sempre um responsável mas nunca é o Costa. Esteve com Sócrates nos governos que atiraram o país para a bancarrota, mas os culpados não estão no PS.

O cartaz ( de Édson que António Costa não gosta) não é só propaganda, o que já seria irónico. É o PS.  Um cartaz que tenta esconder um passado e oferecer um futuro radioso. Mas não é possível apagar o passado. O PS e António Costa  teriam andado bem melhor se tivessem resistido à tentação.

O novo cartaz mostra uma jovem a tentar esconder com uma cortina um céu carregado de nuvens negras ao mesmo tempo que abre para um sol radioso em fundo de céu azul .

Parece inspirado na melhor tradição da propaganda cultural maoísta ou no "realismo socialista" da era soviética (Luis Marques - Expresso)

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Coligação propõe uma profunda reforma no ensino

Há poucas diferenças entre os programas apresentados pelo PS e pela coligação. Mas há algumas diferenças bem importantes. No ensino a diferença é essencial . A coligação defende a liberdade de escolha pelas famílias, maior autonomia, mais apoio financeiro às famílias que escolham escolas independentes e colégios privados.

...a criação de escolas independentes. Este modelo permite que a gestão das escolas seja feita directamente por professores ou consórcios que integrem encarregados de educação, municípios ou IPSS. A sua implementação seria feita “com base em concursos públicos e mediante a celebração de contratos-programa”, segundo o programa eleitoral.

O programa advoga uma “efectiva liberdade na escolha do projecto educativo” por partes das famílias, uma expressão sublinhada várias vezes ao longo do documento. Nesse sentido, PSD e CDS são favoráveis ao “alargamento da elegibilidade dos contratos simples de apoio à família” a mais escolas e agregados familiares. Este tipo de contratos prevê um financiamento directo do Estado às famílias que queiram colocar os seus filhos numa escola do sector privado ou cooperativo, ainda que a verba seja transferida  para os colégios - e retirada, caso os estudantes regressem ao sistema público.

Não tira nada a ninguém, não prejudica o orçamento, é só o exercício de um direito - a liberdade de escolha. Os privados podem ter lucro? Olha que bom. Bem melhor que os prejuízos da escola pública. ( mau ensino, elevado grau de abandonos )

Portela + Montijo = aeroporto de Lisboa para 50 anos

Quem aterra na Portela está a 1,40 Euros ( o preço do bilhete do Metro) e a 10 minutos do centro da cidade. Uma mais valia inquestionável para o país e para a região de Lisboa.

E já estão todos de acordo. Governo, Força Aérea, câmaras de Lisboa e do Montijo e ANA.

“A nossa intenção é assinar o memorando com todas as partes envolvidas”, ou seja, os ministérios da Defesa e da economia, a Força Aérea Portuguesa (FAP), as câmaras de Lisboa e do Montijo e a ANA – Aeroportos de Portugal, disse aos jornalistas, em Beja, o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro.

“A partir daí, serão desenvolvidas as acções no acordo entre a ANA e a FAP para que a utilização da Base Área do Montijo possa também ser civil” e feitos “todos os investimentos necessários para termos Portela mais Montijo para durar 50 anos”.

Com um bocado de sorte não teremos "festa aérea" com os custos da "festa escolar". A ANA passou para as mãos de privados e o que o país não conseguiu resolver em dezenas de anos, resolveu a ANA em menos de dois anos. Aeroporto de Beja e Portela + Montijo.

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