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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não há "maioria absoluta" para ninguém

O PSD - Madeira não chegou à maioria absoluta. Ao fim de 37 anos de maiorias absolutas o PSD vai ser obrigado a fazer política. É essa a sua função enquanto partido político.

Há bem pouco tempo tivemos o exemplo da Alemanha que precisou de três meses para negociar uma solução de governo. Para apresentar um programa de governo, negociado, com cedências de parte a parte e com as melhores políticas a bem dos seus cidadãos. É isso que acontece na maioria dos países democráticos.

Bem podem o PS e o PSD pedir  a maioria absoluta. Também eles vão ter que "fazer política", encontrar solução para os grandes problemas nacionais. É essa a sua função mais nobre.

Às maiorias absolutas sobra-lhes em prepotência o que lhes falta em humildade democrática. Ao quero, posso e mando, que tão maus resultados tem dado, pede-se a negociação e uma estratégia clara.

E fazer coligações com outros partidos não é fazer a soma algébrica dos votos. Quem pensou assim aqui em Lisboa, desapareceu na voragem do "quero, posso e mando". Tal como na Madeira.

 

Prescisamos de um novo líder para o PS ?

Seguro foi corrido após ter ganho por poucochinho as Europeias. E António Costa não tem nada a ver com o resultado na Madeira ? O PS perdeu por muitos.

O líder socialista falava durante o período reservado a perguntas no debate do Clube dos Pensadores que decorreu esta noite em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, durante o qual, tendo sido confrontado pela audiência com o facto de, aquando das eleições Europeias, ter contestado a liderança do seu antecessor, António José Seguro.
«Isto significa que precisamos de um novo líder para o PS ou o senhor demite-se totalmente daquilo que aconteceu ontem?», foi a pergunta, à qual António Costa respondeu: «São eleições distintas. Têm causas próprias. As eleições regionais não têm repercussões nacionais».

Seguro dizia o mesmo em relação às eleições europeias.

Vital Moreira é professor catedrático ?

É que além de professor catedrático é jovem e é português. Além disso já veio dizer que sim, ajudou a rever o livro, deu uns palpites. Não sei se esta confissão é uma boa ajuda. Dá ideia que após a notícia já não havia nada a esconder, o melhor mesmo era jogar na antecipação.

E se uns quantos amigos compraram resmas de exemplares para colocarem o livro no "Topo dos livros mais vendidos"...

Há limites para a infâmia, diz Vital Moreira e nada me diz que o Professor Catedrático esteja a mentir. Pelo contrário a comunicação social é um nojo. Como se pode ver aqui.

80% dos pedófilos reincidem 18% cumprem prisão mais que uma vez

É assim tão difícil compreender a diferença ? Hoje na SIC, um dos comentadores dizia que há um estudo com mais de vinte anos que aponta para aqueles números. 18% dos pedófilos voltam à prisão. Mas em todo o universo de pedófilos, 80% reincide nas práticas pedófilas. O que não quer dizer que sejam presos, ou acusados.

Para lá da má fé contra a ministra o que está em jogo é a forma canhestra como se pretende esconder estes crimes hediondos. E a tentativa vem dos próprios serviços prisionais e da comunicação social sempre pronta a satisfazer encomendas.

Estamos bem entregues, estamos.

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O bailinho da Madeira também se dançou em França

O PSD-M, centro-direita, ganhou com maioria absoluta ( O PCP pediu a recontagem dos votos) . O PS teve a sua pior votação de sempre. O BE conseguiu um bom resultado. O CDS manteve a segunda posição. O PCP continua acantonado com uma votação irrelevante. O novo movimento "Juntos pelo povo" teve uns promissores 10,5%.

Em França, o centro direita de Sarkozy ganhou folgadamente. A extrema direita não ganhou nenhum lugar mostrando que quando chega a altura do voto os eleitores pensam duas vezes. O PS afundou.

O impasse na Grécia começa a ter efeitos.

 

 

 

 

António Costa já não pede uma maioria absoluta

Não descola eleitoralmente e, à sua esquerda, tem um conjunto de pequenos partidos muito pouco estáveis. E, já disse que não faz coligação com o PSD. Com o PCP nem pensar . O PS está entrar num beco sem saída.

Num cenário eleitoral em que os eleitores terão que escolher entre uma coligação de dois partidos que garante estabilidade e a continuação de políticas que estão a dar resultados e, um conjunto de partidos que não oferece nenhuma estabilidade, a opção não é difícil. Principalmente numa situação como a que ainda estamos a atravessar.

Ora o PS tem que alargar a sua influência à sua esquerda e não pode ao mesmo tempo apresentar-se a eleições propondo entendimentos com os partidos aí existentes. É uma posição débil, pouco clara para apresentar uma solução governativa estável.

O PS neste momento luta por uma vitória tangencial

 

ANA depois de privatizada está feliz

A ANA - gestão de aeroportos - depois de privatizada aumentou o cash flow em 50%. Muita gente andava preocupadíssima por que a companhia já aumentou as taxas portuárias cinco vezes desde que foi privatizada. Fugiam os clientes, auguravam, como se uma empresa com concorrência internacional não fizesse contas.  

Na base deste crescimento dos resultados esteve o aumento do tráfego nos aeroportos portugueses, bem como a subida das tarifas cobradas. O duplo efeito (em quantidade e em preço) terá sido determinante para que, de um ano para o outro, o cash-flow operacional passasse de €200 milhões para €300 milhões.

Como não há subsídios públicos a ANA faz tudo para ser feliz no seu novo estado. O divórcio não é solução.



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