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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se voltarmos ao betão criamos no imediato 90 000 postos de trabalho

Há que dizer que a reabilitação urbana é mesmo necessária e que há muitos investidores interessados. Essa aposta é hoje visível em todo o centro de Lisboa. E já há quem aponte baterias para o Porto. Há necessidade, há dinheiro e há investidores. Falta o governo dar prioridade já que as câmaras também estão interessadas.

Mas o "canto da sereia" envolve a construção das barragens previstas no plano nacional e a construção de mais umas tantas auto-estradas. Mais um poucochinho e estamos novamente na política do betão. Porque há que dizê-lo, o dinheiro que for investido no betão vai faltar noutras actividades. E nós já todos vimos no que deu essa política.

Segundo o sindicato, “estes 90 mil postos de trabalho seriam criados no imediato, mas, dado o avançado estado de degradação de esquadras da PSP, de quartéis da GNR e de bombeiros e da via férrea, poderiam ainda ser criados, a médio prazo, mais 30 mil postos de trabalho”.

Assegurando que “há dinheiro para isto”, Albano Ribeiro admite que “uma ou outra” obra venha a avançar na sequência deste alerta do sindicato, mas adverte que “todas devem ser lançadas o mais rapidamente possível e não só na véspera das eleições, por uma questão de votos”.

Ora, por uma questão de votos, era bem mais fácil dar à manivela à betoneira desde já.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O argumento eleitoral decisivo : Olhem para a Grécia

Se nos próximos meses na Grécia as coisas correrem bem, António Costa vai poder dizer : Olhem para a Grécia. Mas se as coisas correrem mal então será Passos Coelho que dirá : Olhem para a Grécia.

A campanha para as eleições legislativas portuguesas serão dominadas pelo que se passar na Grécia nos próximos meses. Para Costa não bastará fazer promessas e para Passos não bastará dizer que não há alternativa. A Grécia é um laboratório onde as experiências passaram da teoria para os testes em "humanos".

Se a tudo isto juntarmos o que se passar em Portugal e na Irlanda os dados estarão lançados. Mais economia e menos desemprego. Baixas taxas de juro. Nesse cenário e com a Grécia a ceder ou em confronto com a Europa, não haverá lugar para promessas irrealistas e ficará provado que o caminho não podia, nem pode, ser muito diferente.

Com este CEO é natural o que aconteceu à PT

O melhor CEO da Europa e arredores, não sabe nada, não se lembra e não foi ele. Mas então era o melhor porquê ? E porque ganhava ele um salário superior a vários milhões de euros/ano, não contando com outro tanto em prémios? Como se percebe a PT não podia ter outro destino. Passar das mãos de trapaceiros para as mãos de quem lá investe o seu dinheiro.

Sabemos hoje que a PT aplicou no BES/GES 15 mil milhões de euros. A Altice comprou a empresa por 7,5 mil milhões. Desmamada até ao tutano.

 

Muito optimismo no sector imobiliário

A previsão do montante no sector imobiliário para 2015 é superior a mil milhões. E o factor preponderante deverá ser a componente da reabilitação urbana no centro das grandes e médias cidades. Segundo alguns agentes, só no sector da reabilitação urbana há trabalho para 30 anos. Este sector, fará mexer todo o cluster da construção civil, com uma grande componente de emprego e arrastamento de empresas a montante - matérias primas, engenharias, arquitectura - e a jusante.

Apesar de o sector da construção continuar muito contraído, a previsão da equipa da PLMJ é que vão existir alguns sinais de retoma no decurso deste ano. Também neste segmento os advogados asseguram que é possível observar uma nova dinâmica, sobretudo no sector da reabilitação urbana de edifícios degradados, que regista uma fortíssima aceleração, com dezenas de obras de reabilitação em curso ou que serão iniciadas em 2015.

Nunca percebi porque se deixou afundar este sector da reabilitação urbana. Teria substituído a redução nas obras públicas e sustentado o emprego num sector que absorve muita mão de obra. Mas mais vale tarde que nunca.

Taxa de desemprego tornou a baixar em Janeiro

A taxa de desemprego baixou para 13,3% em Janeiro de 2015. No mesmo mês no ano passado a taxa rondava os 15%. Esperemos que a justificação não seja a sazonalidade do emprego de verão algarvio.

A redução é mais expressiva se comparada com os valores que se registavam em Janeiro de 2014: nessa altura a taxa de desemprego mensal era de 15%, o que significava que havia 772 mil desempregados. Em 12 meses, portanto, desapareceram das estatísticas quase 90 mil desempregados. Em Janeiro houve um aumento de 21 mil pessoas na população empregada, uma variação de 0,5% face a Dezembro (são agora 4,441 milhões).

Ganhava milhões mas não sabia de nada

Não sabia, não tinha memória e porque sim. Esta é a resposta de um pretenso gestor genial que ganhou prémios de melhor CEO da Europa ( comprados como agora é evidente). Depois disto que não é mais que a continuação da narrativa em muitos outros casos, o que esperam os empregados e pequenos accionistas para meter estes portentos da gestão na prisão ?

 

É poucochinho, António

Se não fosse poucochinho, António Costa teria mais confiança e largava a presidência da Câmara para se dedicar de corpo e alma ao PS. Mas tem medo de perder as próximas eleições legislativas . Esta situação não só demonstra falta de confiança como provoca um acentuado desgaste político. Quem é que diferencia o António Costa presidente da Câmara de Lisboa que perdoa milhões ao SL e Benfica do António Costa secretário geral do PS? E quem é que perdoa ao secretário geral do PS que o António Costa, presidente da Câmara, não autorize que os automóveis velhos de dez anos possam circular em Lisboa ?

Depois muita gente dentro do PS acreditou que bastava tirar o "Seguro poucochinho" para que o PS crescesse nas sondagens e só parasse na maioria absoluta. Ora isso não aconteceu nos anos mais difíceis de todos  e menos acontecerá em 2015, em que já se esperam resultados mais consistentes na linha dos conseguidos em 2014.

Com a economia a crescer perto dos 2% e com a correspondente criação de emprego não será fácil a vida de António Costa. E como já se viu com o Syriza na Grécia o caminho é estreito e não se vê como e quando António Costa conseguirá  formular uma alternativa credível.

Há quem diga que esse momento será na próxima primavera, no mesmo momento em que  os dados avançados da economia já nos dirão se a realidade cola com todas as previsões conhecidas.

Como dizia Seguro, nessa altura, António Costa ainda estará à janela da Câmara.

 

Previsões do crescimento da economia em crescendo

Há cada vez mais revisões em alta para o crescimento da economia portuguesa . Atingir 2% já não é uma impossibilidade para 2015.

"A melhoria das condições financeiras, a queda dos preços do petróleo e o aumento da confiança dos consumidores deve suportar a recuperação do consumo privado no primeiro trimestre".

Ao mesmo tempo, "as exportações vão continuar a beneficiar de um crescimento económico dos principais parceiros comerciais e de um euro mais fraco".

"Esperamos que o Governo supere o objectivo de défice orçamental em 2015", além de admitir que "uma melhoria da economia e uma queda do rácio da dívida sobre o PIB pode traduzir-se em factores positivos suficientes para uma revisão" nos próximos meses.

Os factores positivos suficientes para uma revisão nos próximos meses quer dizer que a tendência é ultrapassar os 1,9% agora apontados.

Os "graus baixos" da política segundo Ferro Rodrigues

A interpretação de Alfredo Barroso da frase de António Costa é a única que se pode fazer. Quando o PS tanto ataca a colagem de Passos Coelho à Alemanha e faz disso uma vergonha o que se pode dizer acerca da subserviência de Costa aos Chineses ? Ou será que Costa mentiu aos investidores chineses ?

A política atingiu "graus baixos" mas não foi agora . Foi quando o PS tirou o tapete a Seguro após  ganhar duas eleições . Porque não chegava, convencidos como estavam que o povo, que pagou a factura, já se tinha esquecido de quem a emitira. "Graus baixos" é pensar que bastaria mudar de líder e não apresentar ideias nenhumas.

António Costa : "Procurarei contextualizar-lhe pessoalmente a minha intervenção para que a possa interpretar correctamente". Como o próprio reconhece é tudo uma questão de contexto. Hoje o que é verdade é amanhã mentira. Basta mudar o contexto que a política se mantém. Dizer aos portugueses o que é conveniente . Mesmo que seja a verdade.

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