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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Guterres prefere ser europeu e viver na Europa

Eu costumo dizer aos meus amigos comunistas que se um dia tudo isto acabar ao estalo, eu estarei do lado do Ocidente. Ao lado dos que acreditam na Democracia, na liberdade, no estado social e no estado de direito. Eles que querem sair da União Europeia e do Euro não percebem .

António Guterres - um dos portugueses mais viajados e que melhor conhece o mundo é da mesma opinião. Prefere ser europeu e viver na Europa. 

Numa entrevista ao jornal Público, publicada este domingo, em que faz o balanço de 2014, o presidente do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) conclui todavia: “Com tudo o que se possa dizer acerca da relativa decadência europeia, ou da relativa ascensão de outros países, eu continuo a preferir ser europeu e a viver na Europa”. Guterres, que decidiu a entrada do país no Euro, sublinha que a moeda única foi concebida como o objetivo da integração europeia.

“A minha esperança é que o que tem ser tem muita força e que, um dia, as pessoas percebam que o caminho não é a renacionalização das políticas, o que não leva a coisa nenhuma”.

O DIA DOS INOCENTES - Prof Raul Iturra

Não consigo entender de que inocentes falo. Se dos históricos, esses bebés mandados assassinar por Herodes denominado O Grande, da família não judaica Idumeu, que derrubara a dinastia judaica Hasmonea, fundada pelo filho mais velho do Sacerdote Levítico Matatias, Judas o Macabeu. Rei que iniciou a dinastia Hasmonea, que reinou sobre a Judeia por mais de um século, até à entrada em Jerusalém dos Idumeu, todos eles denominados Herodes.

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Herodes entrando em Jerusalém (36 adC). Miniatura de Jean Fouquet (entre 1470 y 1475).

Este Rei, não legítimo por não ser Judeu, vivia no terror de ser assassinado, especialmente pelo anúncio profético de Jeremias, Capítulo 31-versículo15 da Bíblia, que diz que Raquel, sacerdotisa judaica, ia chorar sobre os seus filhos mortos (ver também Raquel citada no livro de Jeremias na Bíblia Judaica, adoptada por todas as confissões cristãs). Flávio Josefo, historiador judaico, que narra a vida dos Idumeus, nada diz sobre a matança de bebés. Apenas Mateus, no seu evangelho, recolhe a profecia de Jeremias no Capítulo 2, versículos 13-18. No Capítulo 18 diz: Uma voz se ouve em Ramá, lamentação e gemido grande:

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Raquel chora seus filhos

é Raquel, que chora os seus filhos, e recusa ser consolada porque não existem...
Excepto as narrações de Flávio Josefo, tudo o que temos são relatos escritos 300 anos depois da

acreditada morte de Cristo na Cruz, bem como outras histórias. Há mais de 20 Evangelhos escritos, mas apenas quatro são aceites pelas confissões cristãs e nenhum deles pelos hebraicos nem pelos muçulmanos, enquanto Flávio Josefo é um historiador de respeito, aceite por todas as confissões e homens de ciência.

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A matança dos inocentes, é uma dessas histórias criadas para justificar a vida de um ser que era uma divindade, entronizada para redimir o mundo.
Nas minhas palavras, como nas de Marx, estas ideias são criadas para que o proletariado aceite o governo da burguesia, os impostos, as crises económicas, o arrecadar fundos destinados a uma fundação denominada igreja de qualquer confissão e, ainda, a subjugação do povo mal pago pelos bens que produz, que gera uma mais-valia que fica em poder dos governantes burgueses. A religião não é do povo, foi feita por seres humanos detentores da força das armas, com a finalidade de pôr o povo a trabalhar. Se assim não fosse, porquê isto?

Os inocentes e as suas matanças, mais não é do que povo que trabalha por um salário sendo, simultaneamente, consolado pelos crentes que acumulam história e lucro: os proprietários do capital. Todo o ser humano, em dias de frio e neve, preferiria ficar em casa para não sofrer o castigo do trabalho mandado pelos governantes burgueses:

Os Santos Inocentes, desde o dia da Revolução Industrial

Não há mais nada para acrescentar. O que foi, é história, Sabemos que as histórias bem contadas, são sempre acreditadas, especialmente se há poder lucrativo que as apoia. Resta-me acrescentar, que os inocentes chacinados todos os dias, somos nós...o povo trabalhador.


Raul Iturra
28 de Dezembro de 2004.
lautataro@netcabo.pt

Passos pede a ministros para viajarem cá dentro

Lá fora não se ganham eleições. Ganham-se cá dentro, convém pois, que ministros e secretários de estado em 2015 viagem dentro do país, se possível a fazer inaugurações e a aventar a boa nova. E logo agora que o preço dos combustíveis está em níveis historicamente baixos.

O melhor mesmo é andarem aos pares, um social democrata e um democrata cristão, porque juntos vão dar luta dura ao PS, votos taco a taco. Separados não vão longe o PS ganha embora longe da maioria absoluta.

O melhor para o país é mesmo não haver maioria absoluta para obrigar à negociação dos grandes problemas do regime que exigem o apoio de 2/3 dos deputados eleitos. Ora à esquerda não se encontram essas soluções. PCP, BE , LIVRE e outros são a favor da saída da União Europeia e do Euro o que, à partida, inviabiliza qualquer negociação.

Logo a seguir vamos ter o duelo Guterres/ Marcelo, embora no caso deste último "Cristo não tenha descido à terra". Outra luta taco a taco com vencedor imprevisível mas com dois bons candidatos.

Assim não se pode ser professor

No sistema de ensino, Portugal apresenta entre os 60 países considerados, o 16º nível mais elevado de despesa total em educação em percentagem do PIB, o 9º nível mais elevado de despesa em educação por aluno, o 8º nível mais baixo de alunos por professor na educação primária; somos,  por último, entre os 60, o país em que é mais baixo o número de alunos por professor no ensino secundário.

PS: Expresso - Daniel Bessa - Relatório sobre o Talento no Mundo, acabado de publicar em Novembro, pelo IMD - a prestigiada instituição de ensino e investigação, sediada em Lausana, na Suiça, e que se dedica, entre outros, a estudos de competitividade comparada.

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Y QUIÉN MANDA AQUI ? - Prof Raul Iturra

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La violencia dentro de la familia está a la orden del día.
Es lo que se llama violencia intrafamiliar que muchos de nosotros combatimos, sin ningún éxito. Esa violencia puede ser de varias maneras. La que llama más la atención, son los gritos, los golpes, el castigo de mano armada, golpear con un cuchillo o un palo. Estas reyertas se denominan también crímenes. La violencia dentro de la familia es un delito que puede ser castigado con prisión, separación de los hijos de sus padres o, simplemente separar a as familias, levando a cada uno a un sitio diferente: o a la casa de otros parientes, un orfelinato o asilarlos en conventos. Apenas en el año de 2014, 40 mujeres fueron muertas por sus maridos, compañeros o amantes. De esos crímenes, resultaron más de 50 huérfanos en crianzas de menor edad que los abuelos, tíos o padrinos, amparaban y los criaban como hijos suyos.
Como es evidente, no se iba entregar a los pequeños al padre o madre que castigaba, hasta porque, después de un juicio en tribunal de menores o en tribunales de adultos si de la reyerta resulta un muerto, no había padres consanguíneos para criarlos. Estaban a cumplir prisión por la violencia ejercida.
Es extraño, pero son siempre las mujeres las agredidas. En el mes de agosto de este año de 2014, se organizó un grupo de mujeres que comenzaron por recordar y orar por las madres asesinadas, o las hijas expulsada de la casa por toda y cualquier nimiedad, por los hijos que quedaron sin madre. Esas mujeres juraron vengar la muerte de las madres y traer paz a esos hogares que eran abandonados porque no había adulto que tomara cuenta de ellos. La violencia doméstica genera más violencia. Las casas quedan vacías, el hogar que cobijaba ya no existe, ese grupo de dos, hombre y mujer, hoy en día también en lares del mismo sexo como permite la ley en muchos países del universo, especialmente en la Unión Europea en donde nació la idea, esa familia acaba y los niños y niñas son distribuidos en otras casas o en casas de albergue para hijos/as sin familia. Albergues que también generan violencia porque los adultos que las regentan, toman ventajas de los púberes que allí se encuentran y los violan con el delito de pedofilia. La legislación se puede leer en http://pt.wikipedia.org/wiki/Explora%C3%A7%C3%A3o_sexual#Legisla.C3.A7.C3.A3o . Delito o crimen que describí en un libro con la analista Blanca Iturra Redondo en 2012, editado por la Universidad Autónoma de Chile, sede de Talca: Yo María del Totoral, biografía de una mujer que hoy tiene 40 años, pero que a los diez fue penetrada por un primo adulto de 20 años, y más tarde, por un hombre de 25, con quién casó y tuvo hijos que abandonó, por su incapacidad de amar. Fue curada por la analista y coautora del libro, mi hermana Blanca Isabel Iturra de Toro.
Pero hay otras violencias intrafamiliar, como la de chicotear un pequeño/a, dejarlo sin comer durante varios días, o encerar a los más nuevos en su cuarto, como analizo en mis libros de 1998 Como era quando no era o que sou. O crescimento das crianças, Profedições, Porto y en el del 2011: El caos da criança, Horizonte Editora, Lisboa entre otros en otras lenguas para otros países.
La pregunta que da el título de este texto, viene de mi propia educación en una casa dulce y sana, no por burguesa o monárquica sino por el cuidado que imponían nuestros padres sobre nosotros: el amor y el respeto a los abuelos, a los tío y tías, a nuestros iguales y guardar la rabia, la soberbia y la altanería, solo para nosotros. Eran los tiempos en que había respeto entre las personas, cariño y cuidado. Con lecciones bien aprendidas, libros de Dickens bien leídos y ayudar en el servicio de la casa aún cuando hubiesen nanas y tías solteras, para cuidarnos y enseñarnos. Respeto y cariño a los padres y hermanos, padres que sabían enseñar los trabajos de casa, en que colaborábamos con las Nanas, las que también nos enseñaban por orden de los papás.
Nada de esto está relacionado con a clase social. En todas ellas había violencia doméstico, cuando existían, y existían mucho más entre adultos que bebían más de lo normal. Todas las mujeres asesinadas por sus maridos, son el resultado del alcohol que se bebía en exceso.
Por eso, quién manda aquí, es un título que resulta de estos tiempos modernos, en que impera la ideología de la acumulación capitalista. En el milenio pasado, había una mesada o un poco de dinero que se daba a los descendientes para durar y ser administrado durante un mes y así aprender el ahorro y la administración, en cualquier cultura del mundo. Hoy en día, la ideología del neoliberalismo que orienta las acciones sociales, es la que manda, sin oír adultos o a las personas que un día se habían amado.
Hay un dictado portugués que dice: Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão , dictado que uso como moto en mi libro A religião como teoria da religião social, primera edición Escher, 1991, segunda edición Fim de Século, Lisboa, 2001

Lo hago mío otra vez para este ensayo.
Raúl Iturra, 27 de diciembre de 2004
lautaro@netcabo.pt
Es esto lo que quería decir.

O sindicalismo tutelado

O sindicalismo tem que recuperar a confiança da opinião pública que prejudica gravemente com as greves na administração pública e nos transportes. Isto é, penalizam fortemente os utentes, parte dos quais tende a olhar para os sindicatos como fatores de degradação das empresas e serviços públicos e de deterioração das condições de mobilidade e trabalho das pessoas comuns  Tem que dar a conhecer o sindicalismo praticado na AutoEuropa que concorre de uma forma eficaz para os resultados ( excelentes) da empresa. O clima laboral da Autoeuropa ou a cultura de negociação das federações do setor têxtil estão aí para mostrar que é possível o sindicalismo com futuro de que todos precisamos.

Na convocação da greve da TAP, tudo isto se concentrou num só momento e criou condições amplamente favoráveis a uma resposta radical (talvez ilegal) do Governo, com a derrota clara das posições sindicais. Essa derrota pode ser negada ou tratada circunstancialmente. Mas um sindicalismo com sentido de futuro deverá fazer exatamente o contrário.

BOAVENTURANÇAS

Vem aí a III Guerra Mundial unilateralmente desencadeada pelos USA e apoiada pela Europa. Porquê? Porque o Ocidente furtou-se à chantagem dos produtores de petróleo, onde estão países tão sérios e justos como a Rússia, Angola, a Venezuela e os "nababos" da "OPEP".

Os USA, que andam a desenvolver a tecnologia do "petróleo do xisto" desde 1947, imperialistas como são, baixaram o preço do crude para 60 dólares o barril, o que derrota inapelavelmente os países bem-aventurados. E, isso, é inadmissível querem lá ver.

Então a Guerra terá como teatro operacional a Europa - basta ver o governo fantoche pró-europeu de KIEVE, na Ucrânia e o afastamento da Turquia . O seu alvo principal é a Rússia e, indirectamente, a China. O pretexto é a Ucrânia. O Presidente Obama pode agora adoptar medidas mais agressivas de sanções e de isolamento da Rússia, a fornecer armas e outras ajudas ao governo da Ucrânia e a fortalecer a presença militar dos EUA nos países vizinhos da Rússia. A escalada da provocação à Rússia tem vários componentes que, no conjunto, constituem a segunda guerra fria. Nesta, ao contrário da primeira, a Europa é um participante activo, ainda que subordinado aos EUA, e assume-se agora a possibilidade de guerra total e, portanto, de guerra nuclear. Várias agências de segurança fazem planos já para o Day After de um confronto nuclear.

Agora que o declínio do Ocidente era irreversível estragam tudo com uma guerra nuclear. Não se faz.