O PC e o BE já se perfilam como os principais adversários do PS de António Costa. Para Jerónimo e para Luis Filipe Soares não há acordos com o PS se este não passar a ser como eles. Estão já a ajudar ao que é quase certo. Uma coligação do PS com o centro direita assim garantindo o seu lugarzinho confortável de dizer mal mas não chamuscar as mãos na solução dos problemas. Para Jerónimo o que se passou nas primárias do PS não é mais que uma encenação. Para Luís Filipe Soares o BE tem mostrado demasiada abertura para fazer acordos com o PS. Já estão instalados confortavelmente a oferecer o céu e a terra. Tudo pelos trabalhadores nada contra os trabalhadores mas, ao longe, não vá terem que mostrar que estão mesmo ao lado de quem trabalha.
Não sei até que ponto esta confortável posição do PC e do BE não atenta contra os princípios democráticos para mais, sendo subsidiados pelos contribuintes . Negando-se, terminantemente, a governar, PCP e BE estão apenas interessados em sobreviver, em gozar as mordomias e as liberdades que o sistema democrático que tanto atacam, lhes concede.
Marinho Pinto tem uma enorme vantagem sobre os políticos que nos têm governado. Não tem rabos de palha e irá usar essa vantagem até à exaustão.Se António Costa ganhar as legislativas com maioria absoluta e, cereja em cima do bolo, com Guterres na Presidência da República, teremos aí em todo o seu esplendor outra vez o pântano de má memória .Tal como fez em Lisboa com Helena Roseta e Sá Fernandes , Costa vai calar toda a oposição à sua volta, qual eucalipto que tudo seca. Já nomeou Ferro Rodrigues chefe da bancada socialista, acordo feito antes das primárias e que levou a que todos os "históricos" e "socráticos" o apoiassem. Alguns dos mais jovens quadros e menos dependentes já anunciaram voltar à sua vida profissional. Marinho e Pinto argumenta que António José Seguro dava mais garantias de honestidade política do que os actuais dirigentes do PS. Vejam o vídeo seguindo os links e apreciem uma amostra do que vem aí...
Brincar com as mortes do MECO é agora uma das praxes favoritas dos meninos e meninas . Os doutores e os caloiros na verdade não prestam. Em vez de tirarem as ilações que se impõem de um acontecimento horrível, gozam com a situação .Sem respeito por quem morreu e por quem sofre com a perda. Se houvesse uma acusação em Tribunal estes mentecaptos percebiam que há comportamentos que têm consequências dolorosas. Assim, é só uma questão de tempo para acontecer algo parecido ou pior.
Aconteceu a Revolução Industrial no Século XVIII na Grã-bretanha. Rapidamente espalhou-se por todo o Continente Europeu e as suas colónias. O emprego acontecia nas cidades, os campos e sítios rurais ficaram vazios. Uma luta começara: ao dos proprietários de meios de produção, que começaram a investir a sua fortuna em indústrias e manufacturas para fabricar bens que rendessem lucro e mais-valia, pagando salários miseráveis aos que proporcionavam os meios de trabalho, aos que cediam a sua força de trabalho e a da sua família, denominados mais tarde proletários, a seguir uma análise da situação social, da parte de um filósofo, Kart Heinrich Pembroke Marx. Kart Marx analisou e descobriu a fórmula do capital e a transferiu ao povo trabalhador. Mas, com palavras tão difíceis, que apenas os que eu denomino da classe doutoral, entendiam. Aliás, não era apenas Marx que estudou o capital e os seus lucros: Friedrich Engels, a Baronesa prussiana Johanna von Westaphalen, a sua mulher, denominada sempre como Jenny Marx, não apenas sabia, bem como também escreveu um texto retirado do saber do seu marido, do seu amigo Engels e das ideias de Grachus Nöel Babeuf, do Século XVIII. Um Babeuf que organizara a Revolução Francesa, com outros e escrevera um texto que levantara ao povo contra a aristocracia que retirava deles bens que produziam e campos alugados sob o contrato de enfiteuses. O texto era Le Manifeste de plébéians é dizer, o manifesto dos plebeus, em 1785, o que causara um auto governo da primeira Comuna de Paris, e em 1795, a sua morte. Enquanto escrevia e editava um livro que acabei faz poucos dias: Marx, um devoto luterano, encontrou tanta informação, que me parece impossível não transferir aos leitores. A minha maior surpresa, foram os escritos de um aristocrata russo, aparentado com a família Romanov, mas um aristocrata subversivo que entregou a sua vida à defesa do povo, especialmente servos da gleba, que na Rússia Czarista havia muitos, e, mais tarde, por ter que fugir da prisão, dedicara o seu talento a causa operária, apesar dos pedidos do Imperador Czar Alexandre II, um liberal. Solicitou de Michael Bakunin, a pessoa da minha descoberta, um anarco sindicalista, que, durante os seus aos de prisão, escreve-se as suas Confissões, ser assim perdoado e sair em liberdade. É esta a história que investiguei e que entrego parcialmente ao público o resto está no livro sobre Marx. Quem era Bakunin? Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (em russo Михаил Александрович Бакунин; Premukhimo, 30 de maio de 1814 — Berna, 1 de julho de 1876), também aportuguesado em Bakunine ou Bakúnine, foi um teórico político russo, um dos principais expoentes do anarquismo em meados do século XIX. Nascido no Império Russo de uma família proprietária de terras de linhagem nobre, Mikahil Bakunin passou sua juventude em Moscou estudando filosofia e começou a frequentar os círculos radicais onde foi em grande medida influenciado pelas ideias de Aleksandr Herzen. Deixou a Rússia em 1842 mudando-se para Dresden (Alemanha), e depois para Paris (França), onde conheceu grandes pensadores políticos entre estes George Sand, Pierre-Joseph Proudhon e Karl Marx. Bakunin refutava a ideia religiosa de livre-arbítrio e defendia uma explicação material dos fenómenos naturais: "as manifestações de vida orgânica, propriedades químicas e reacções, electricidade, luz, calor e atracão natural de corpos físicos, constitui da nossa perspectiva, tantas formas diferentes, mas não menos variantes interdependentes da totalidade de elementos reais daquilo que chamamos de matéria" (Escritos Selecionados, página 219). A "missão da ciência é, por observação das relações gerais compreender os fatos verídicos, e estabelecer as leis gerais inerentes ao desenvolvimento de um fenômeno no mundo físico e social." Bakunin, no entanto, rejeitava a noção de "socialismo científico", escrevendo em Deus e o Estado que um "corpo científico, tão logo a ele seja confiado o governo da sociedade, acabaria rapidamente por dedicar-se, não mais para a ciência, mas se envolveria em outro assunto… em sua eterna perpetuação, tomando a sociedade que nele confiou aos seus cuidados, tornando cada vez mais estúpida e, consequentemente, mais necessitada de seu governo e direção. Raul Iturra 2 de Outubro de 2014 lautaro@netcabo.pt
Xilogravura do rosto de Bakunin, cerca de 1880
A minha fonte, entre outras, é: Chomsky, Noam (1970). For Reasons of State. New York: Pantheon Books; Man, Society, and Freedom, Mikhail Bakunin, 1871. Esta é apenas uma introdução. O texto por mim estudado e analisado, segue em anexo a este texto
O BCE prepara-se para comprar activos a privados com a intenção de fazer subir a inflação para 2% e incentivar a concessão do crédito às PMEs. Um poderoso instrumento de política monetária que deverá montar a um bilião de Euros. Claro que, sem Euro e sem União Europeia, Portugal nunca terá acesso a estas políticas. Com moeda própria o que poderíamos fazer era desvalorizar a moeda e assim ficarmos mais pobres.
Como, aliás, sempre fomos pobres com moeda própria e com política monetária própria. Voltar para a situação anterior ao Euro, seria uma aberração. Portugal era pobre, atrasado, não competitivo, devedor ao exterior, com uma emigração de mais de um milhão de trabalhadores ( miseráveis). Só razões de natureza ideológica e partidária podem indicar um caminho que, os próprios, não sabem como executar e ainda menos quais os resultados para o país e para as famílias. Mas, como já é tempo de saber , as ideologias têm razões que a razão desconhece.
Como é o nosso caso, quem esteve sob programa não tem que reduzir a dívida até 2019. Até essa data tem que reduzir o défice mas não a dívida que só a partir de 2019 tem que descer até chegar a 60% do PIB. Vamos sabendo estas coisas "às mijinhas" e em ano de eleições. Mas se a tentação é muita o perigo é ainda maior. Começar a pedir dinheiro (até está barato) e gastar "à conta" foi o que fizemos com o resultado conhecido. Exige-se pois, cabeça fria e transparência, porque a dívida já vai em 127% do PIB e ninguém a pagará por nós. Cumprir o Tratado Orçamental e usar as folgas legais tudo bem, mas não se caia novamente na tentação. É por isto que Itália e França pedem mais tempo para reduzir o défice mas não se preocupam com a dívida. E é também pela mesma razão que Portugal nunca pediu a reestruturação da dívida. Obrigatório é descer o défice, para já!
Os governos anteriores foram varrendo para debaixo do tapete ou, se quiserem, para fora das contas nacionais, muitas empresas cheias de dívidas que mais tarde ou mais cedo os contribuintes teriam que pagar. A lista dessas empresas assusta. Entre as entidades que passarão para o orçamento estão, por exemplo, a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E., a Caixa Seguros e a Caixa Gestão de Ativos, Hospitais EPE, o Clube de Golfe das Amoreiras, uma sociedade imobiliária dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, a Extra – Explosivos da Trafaria, a Estamo (empresa do Estado usada pelos Governos para meter dinheiro no orçamento do Estado vendendo edifícios do próprio Estado, aos quais arrendaria mais tarde), empresas de transporte como a TAP, a CP e a Metro do Mondego.A estas junta-se ainda uma lista considerável de fundações, o Parque do Foz Côa, um clube de andebol, um clube de basquete e um resort de Golf da Região Autónoma da Madeira, o Teatro Aveirense ou a empresa municipal que gere os bairros municipais em Lisboa, a Gebalis.
É, claro, que é mais dificil descer o défice e a dívida. Milhões escondidos como manobra de maquilhagem das contas públicas.
Do que falamos no referir o conceito socialismo e a nova maioria que atingiu o povo português em eleições antecipadas ou primárias, pela primeira vez na história de Portugal, mobilizado por um grupo de cidadãos descontentes, pobres e infelizes com o governo que hoje em dia pretende legislar sobre nós, retirando altos impostos dos nossos esquálidos ordenados e mandando centenas de operários e técnicos formados em universidades e politécnicos para um exílio não desejado, em procura de lavor e estudos? Nova maioria que mobilizou a mais de 300 mil cidadãos de bem para escolher livre e diretamente um futuro governo em 2015. A totalidade dos convidados a votar escolheu racionalmente um partido, o socialista, promotor da iniciativa, e um autarca de Lisboa para ser votado a futuro como primeiro-ministro.
É-me quase impossível começar um pequeno comentário sobre o sistema socialista de gerir os bens, sem começar por uma definição. A definição é a citação do meu recente livro acabado a 19 de Setembro: A religião é o ópio do povo 2, escrito especialmente para o IV Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia (APA), fundada por mim e outros em Abril de 1989. O socialismo de hoje é bem diferente do analisado no livro citado. O socialismo de ontem, era de várias espécies. Tinha nascido com a Revolução Francesa, a queda da Monarquia Absoluta como forma de Governo, com um sistema de propriedade em que todo pertencia a coroa reinante, que a entregava ou aos seus familiares, seus parentes mais chegados ou a agricultores que sabiam lavrar a terra e criar animais, sempre a pagar com grande parte do produto a quem lhes cede-se esses meios de produção. Por outras palavras, nem gestão socialista dos bens existia até o dia que o Conde Henry de Saint-Simon começara a partilhar os lucros das suas indústrias, com os seus operários. Era o denominado socialismo utópico.3 O socialismo utópico influiu uma serie de intelectuais, especialmente académicos e pessoas de fé. Entre eles, o pai de Karl Marx, Hirschel Marx, Advogado, da etnia hebraica, antes da sua conversação ao cristianismo por conveniência, batizado na Igreja à qual servia, em conjunto com os seus dois filhos, Karl Heinrich de 6 anos e Sophie de 10, sua irmã mais velha, em 1824. O pai e o filho eram membros de um clube de leitores, ao qual assistia também o professor Ludwig Gall, que tinha estudado Saint-Simon e debateu as suas ideias com o pai e o filho. Aos 15 anos, Marx, além de cristão, era um Saint-simoniano político. O socialismo de Saint-Simon prosperou e Marx e os seus amigos, especialmente o irmão da sua namorada a Baronesa Johanna von Westphalen, Edgar, passaram a ser socialistas utópicos. Ao longo dos seus estudos universitário em Bona e Berlim, Marx não ficou nada satisfeito com o denominado socialismo utópico e começou com o seu amigo Friedrich Engels e a já agora a sua mulher, a entender que a economia era a ciência que governava o mundo. Calada e silenciosa, a Baronesa, já nesses tempos Jenny Marx ouvia os debates doas amigos, juntava os papéis nos quais eles gatafunhavam ideias sobre a propriedade, os salários, o operariado, a propriedade dos meios de produção, conceitos criados por eles e, sem dizer nada, bem-criada e educada como era essa aristocrata mulher, em Janeiro de 1848, redigiu só, o que Marx e Engels haviam definido na escrita de uma noite, o denominado nesse tempo Manifesto do Parido Comunista, publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, a pedido da Liga dos Comunistas de Marseille que começa logo com esta frase: Um espectro ronda a Europa – o espectro do comunismo. Todas as potências da velha Europa unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo: o papa e o czar, Metternich4 e Guizot5, os radicais da França e os policiais da Alemanha. Que partido de oposição não foi acusado de comunista por seus adversários no poder? Que partido de oposição, por sua vez, não lançou a seus adversários de direita ou de esquerda a pecha infamante de comunista? O documento que revolucionara ao mundo de apenas 21 páginas, é um ataque contra a burguesia que explorava ao povo6 Duas conclusões decorrem desses factos: 1a. O comunismo já é reconhecido como força por todas as potências da Europa; 2.a. É tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências, opondo um manifesto do próprio partido à lenda do espectro do comunismo. Este era o socialismo do Século XIX. O de Saint – Simon foi uma base apenas, como as ideias do britânico George Owen e outros, todo analisado no meu livro já publicado a ser editado no que escrevo hoje em dia, também antes referido. O texto parte de uma ideia que Jenny Marx bem conhecia: de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso, valorizando a liberdade económica extremamente competitiva e um aspeto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como uma simples peça de trabalho7. Eis porque o socialismo de hoje não pode ser como os de Marx e Engels. A análise é contra a propriedade privada e as relações abusivas da burguesia contra o povo explorado. É bem certo que o socialismo em Portugal nasceu como um movimento socialista marxista, mas no decorrer do tempo, o materialismo histórico tem desaparecido por causa do capitalismo, como Marx tinha previsto nos seus textos, foi em frente e ultrapassou as ideias da Revolução Francesa e os princípios do Direitos do homem redigidos por Jefferson durante a Independência do hoje Estados Unidos, enquanto os Princípios dos Direitos do Homem e do Cidadão, do Abade Sieyès, retirados do texto de Jefferson, foram ultrapassados também pela ascensão da burguesia para o grupo explorador. Apenas fica a ideia de se apoiar sobre o proletariado: "Sua luta contra a burguesia começa com sua própria existência". O operariado, tomando consciência de sua situação, tende a se organizar e lutar contra a opressão, e ao tomar conhecimento do contexto social e histórico onde está inserido, especifica seu objetivo de luta. Sua organização é ainda maior pois toma um carácter transnacional, já que a subjugação ao capital despojou-o de qualquer nacionalismo. Outro ponto que legitima a justiça na vitória do proletariado seria de que este, após vencida a luta de classes, não poderia legitimar seu poder sob forma de opressão, pois defende exatamente o interesse da grande maioria: a abolição da propriedade. (Os proletários nada têm de seu para salvaguardar). Este sonho de Marx, da sua mulher Jenny e de Engels, analisados por mim no livro que estou a editar Capítulo 4: As pretensões da família Marx, parece ficar sintetizada na frase que fecha com as principais ideias do Manifesto Comunista, escrito por Karl Marx e redigido por Johanna von Westpalen, com destaque na questão da propriedade privada e motivando a união entre os operários. Acentua a união transnacional, em detrimento do nacionalismo esbanjado pelas nações, como manifestado na célebre frase: Proletários de todo o mundo, uni-vos! O socialismo português, estudado no meu livro Para sempre tricinco. Allende e Eu, publicado poe Carlos Loures em Estrolábio http://estrolabio.blogs.sapo.pt/207170.html, como referi antes, tem argumentos suficientes para definir que o PS foi criado no estrangeiro e que entre os seus princípios estava o materialismo histórico não apenas como forma de analise, mas como princípio. O XIII Congresso do PS de 2007, diz: 1. Partido Socialista é a organização política dos cidadãos portugueses e dos outros cidadãos residentes em Portugal que defendem inequivocamente a democracia e procuram no socialismo democrático a solução dos problemas nacionais e a resposta às exigências sociopolíticas do mundo contemporâneo. O Partido Socialista considera-se herdeiro e representante do grande movimento social e político que, a partir dos meados do século XIX, conduziu a luta por sociedades mais justas e solidárias. Essa luta, desenvolvida na frente ideológica, sindical e política, foi determinante para a fundação e a consolidação das democracias contemporâneas e para a consagração e a efetivação dos direitos sociais. Em Portugal, o pensamento e a ação socialista também remontam à segunda metade do século XIX. O ideal do socialismo democrático passou, desde então, por várias crises, mas nunca deixou de estar presente na sociedade portuguesa. A raiz do PS está indissoluvelmente ligada a esta matriz original. Na sua forma atual de partido, o PS foi fundado em 1973, através da transformação da Acão Socialista Portuguesa, que havia sido criada em 1964. Nasceu e cresceu na luta contra o fascismo e pela instauração da democracia. A sua história identifica-se com a resistência à ditadura e a construção de uma democracia pluralista e socialmente avançada. Para o PS, a liberdade foi sempre o elemento essencial do combate por uma sociedade mais solidária, justa e fraterna, mais igualitária e coesa; e o pluralismo das ideias e das opiniões foi sempre a marca característica, não só do seu funcionamento e da sua ação como partido, como também do projeto que concebe para a organização política e social de Portugal e da União Europeia.8 A Acão Socialista Portuguesa foi fundada em Genebra por Mário Soares, Manuel Tito de Morais e Francisco Ramos da Costa, em Novembro de 1964. Representando um novo esforço de estruturação do movimento socialista, o certo é que não logrou estabelecer as bases de implantação a que aspirava, conciliando dificilmente os instrumentos de luta na clandestinidade com as poucas possibilidades de intervenção legal permitidas pelo regime salazarista.· A ASP iniciou a publicação do Portugal Socialista em Maio de 1967, estabelecendo também numerosos contactos com partidos e organizações internacionais, sendo formalmente admitida na Internacional Socialista em 1972.· Foi o embrião do futuro Partido Socialista.9 O partido Socialista na Europa sempre fugiu da análise materialista. Orientou aos seus militantes contra a ditadura, o colonialismo e em prol do sindicalismo democrata. O Partido Socialista português teve uma excisão, até o ponto de se organizar em 1964 o Movimento Marxista-Leninista Português. Marx nunca passou por Portugal, apesar que a seguir o 25 de Abril, bem como antes, todos os partidos de esquerda estavam unidos para derrubar a ditadura O marxismo passou pela mão de Álvaro Cunhal e de Rui D’Espinay10 Portugal e Espanha exploravam colónias, em países altamente rurais. No Chile, a tentativa de materialismo histórico democrata, já sabemos a história. Allende declarou ao PS Chileno como materialista histórico, mas nunca leninista: eram outras sociedades e outros tempos. O leninismo faleceu com Lenine e ficou apagado. O materialismo histórico é a luta dialética para se libertar da opressão burguesa. Fica, o resto da história, pata os meus livros e outros textos deste blogue. Apenas comentar que o PS de hoje não andam de mãos dadas, mas também não se tratam mal. Estas são as pessoas que mobilizaram o país numa votação sem precedentes e que do 100% dos convidados a votar em eleições primárias votantes, 90% sufragaram. A eles devemos a liberdade da tirania do governo social-democrata que, se não me apertam, devia ser levado perante o tribunal de direitos humanos da Haia e responder dos latrocínios no cometidos sobre o povo português. Acrescentaria que as primária de 28 de setembro de 2014, que fez andar milhares de bons cidadãos, é a refundação do 25 de Abril de 1974, perdido como estava no governo atual. Governo que se tiver honra, mas carece dela, se demitia de imediato para cumprir a vontade de povo, com o povo e para o povo. Raúl Iturra, Parede 13 de Setembro de 2009 Revisto e reescrito a 1 de Outubro de 2014. lautaro@netcabo.pt
António Costa não apresenta programas para a Saúde ou para a Educação nem para a Justiça ou para a Segurança Social, e muito menos para a economia porque tem que os executar em contexto de corte de despesa o que não agrada à ala esquerda do seu partido. Costa já o disse preto no branco " citou as suas "fontes europeias" para chegar à conclusão de que não vale a pena basear um projecto de governação na ideia da reestruturação da dívida pública. Disse-o preto no branco. Aceitar a restrição da dívida é reconhecer a necessidade contínua de consolidar as finanças públicas, uma clarificação importante e que diz algo sobre o pragmatismo de Costa "
Só após estar no governo é que Costa vai desiludir a ala esquerda do seu partido e parte da sociedade civil. É também neste contexto que se entendem as tomadas públicas de posição do PCP com a sua exigência de preparar a "saída do Euro e da UE" e obrigar Costa a tomar posição antes de chegar ao poder, bem como a disputa da liderança do BE por quem começa por dizer "que não apoia a aproximação ao PS". É agora que começa o dificil caminho de António Costa.
O modelo centralizado e sindicalizado da educação enfrenta cada vez mais novos modelos e que resultam da liberdade de escolha das famílias. Aprender ao seu ritmo : Sofia Gallis acredita que no futuro mais famílias portuguesas irão optar por esta via, por permitir currículos mais flexíveis e métodos menos rígidos e massificados. “Tenho cada vez mais pais a contactar-nos para dizer que quando os filhos tiverem idade querem iniciar os estudos em casa”, diz Sofia, referindo-se ao facto de a matrícula para o ensino doméstico só poder ser feita a partir do 1.º ano, por ser este o início da escolaridade obrigatória.
“Houve um boom na procura deste ensino”, reconhece Sofia Gallis, do Movimento Educação Livre (MEL), criado há três anos para ajudar os pais a conhecerem os modelos alternativos.
Segundo a legislação em vigor, é possível ter aulas em casa, dadas pelos pais e professores (ensino doméstico) ou só por explicadores particulares (ensino individual). Obrigatório é que as crianças sejam matriculadas numa escola, onde têm, depois, de realizar provas escritas no final de ciclo. A liberdade também passa por aqui.