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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os países nórdicos precisam da Europa

A Finlândia tem as matérias primas bem como a Noruega. A Suécia tem a tecnologia e a indústria. A Dinamarca vende aos Noruegueses ( que só têm petróleo) mas que são só 5,5 milhões. Todos os países nórdicos precisam dos 500 milhões de pessoas do mercado europeu para manterem o seu nível de vida com salários mínimos acima dos 2 000 euros.

A Alemanha procura engenheiros portugueses e precisa de 100 000. A França está ferida no seu orgulho e precisa de sair urgentemente dos braços da Martine Le Pen. A Itália precisa de ter mais gente a trabalhar e menos a viver do estado social. E a Espanha precisa de mais emprego porque há mais de uma década que tem uma taxa de desemprego acima de 20% . Na sua maioria, os restantes, precisam de sair da miséria como é o caso de Portugal com o salário mínimo abaixo dos 500 euros. Todos precisam uns dos outros mas para isso é necessário esbater os nacionalismos. Todos precisamos de mais e melhor Europa! E a Europa, no seu conjunto, precisa da imigração para renovar a demografia.

PS : ouvido agora na SICN numa conversa com um português, um dinamarquês, um espanhol, um italiano e um alemão

13 juízes decidem sobre a economia

Um número tão escasso de pessoas decidem sobre matérias que vão muito para além da sua função. E todas elas da mesma formação. As maiorias na Assembleia da República reúnem muito mais condições para julgarem o que é melhor para economia.  "A mim choca-me um bocadinho que um grupo, por mais respeitável e prestigiado e competente que seja" de 13 pessoas, "todas da mesma formação - porque são todas juristas - por mais eminentes que sejam, tenham o poder de decidir matérias que, do meu ponto de vista, vão muito para além da questão jurídica", afirmou Fernando Ulrich. 

O último confronto segundo o PCP

Não ficará pedra sobre pedra. O governo prepara-se para não cumprir o acórdão do Tribunal Constitucional ao mesmo tempo que afronta a Assembleia da República. Demissão e eleições antecipadas, já! É esta a posição do PCP.

As decisões do TC são para cumprir mas isso não quer dizer que não se possa discordar delas. Muito mais longe do que o governo vai o TC quando corta medidas propostas pelo governo e aprovadas pela maioria absoluta da AR e, aponta como alternativa o aumento de impostos. O pior que pode acontecer  é o TC envolver-se nas querelas políticas e partidárias. Esse envolvimento é mais que evidente nas posições diversas dos membros do tribunal e na persistência em decidir contra o governo .

Os que gemem contra a posição do governo ( suposto afrontamento do TC) esquecem que " O novo Código do Processo Civil eliminou o mecanismo de aclaração de sentenças, mas, ainda assim, abre a porta à possibilidade de reforma da sentença ou acórdão, por exemplo se se verificar a ocorrência de "ambiguidade" ou "obscuridade" de uma decisão. E caberá aos juízes do Tribunal Constitucional avaliar se clarifica as dúvidas do Governo. É preciso maior "ambiguidade" e "obscuridade" para pedir a "aclaração" ? Tem a palavra a Assembleia da República.

Diz quem sabe

A repartição dos encargos públicos pertence, sem qualquer dúvida, ao núcleo duro da política. É um dos factores distintivos das diversas propostas políticas apresentadas pelos partidos políticos. O Tribunal Constitucional deita a mão a princípios e não a normas constitucionais para tomar decisões que ultrapassam as decisões tomadas no órgão eleito para o efeito. A Assembleia da República. Invade, claramente, o terreno da política. Só em casos extremos de clara iniquidade é que o Juiz o poderá fazer. Ora, as declarações de vencido dos seus pares são a prova mais concreta e insuspeita de que não estamos perante casos limite. Quem sabe é o Prof Vital Moreira  

Desemprego a descer

Está a descer consistentemente, ainda alto, mas a descer. É o turismo ? Óptimo! A taxa de desemprego em Portugal registou em abril a segunda maior descida homóloga da União Europeia, de 17,3% para 14,6%.

Menos 147 mil desempregados no espaço de um ano 

A melhoria no mercado de trabalho em Portugal tem sido constante desde os primeiros meses de 2013, altura em que a taxa de desemprego atingiu um máximo histórico nos 17,4%. A descida acumulada de quase três pontos percentuais desde então reflecte a recuperação da economia, que entretanto saiu de recessão, embora persista com um crescimento reduzido.

No primeiro trimestre o PIB de Portugal recuou 0,7% face aos três meses anteriores, com a economia a ser penalizada pela paragem da refinaria de Sines e pelo mau tempo. Os economistas, tendo em conta os últimos indicadores revelados, apontam para um regresso das taxas de crescimento positivas já no segundo trimestre (o Montepio antecipa um crescimento de 1% no PIB).