Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Bom Ano

Que a troika se vá embora. Que os Portugueses tenham mais uns trocos no bolso. Que, mesmo "tesos", continuem a encher os hoteis nas férias e nas festas. Que continuem a queixar-se mas sem dar razão ao Dr. Mário Soares. Que se privatizem as empresas cheias de prejuízos e cheias de greves. Que a economia cresça. Que os desempregados arranjem emprego. Que as escolas ganhem autonomia e se libertem de vez do alucinado Nogueira.

E que se mantenha a liberdade, o emprego, a democracia e a saúde. Eis o que desejo para o país e para todos nós. 

A Alemanha quis substituir as rolhas de cortiça por plástico e alumínio

Estamos a recuperar, há grandes produtores de vinho que estão a voltar às rolhas de cortiça. Milhões de rolhas de garrafas de champanhe vão saltar hoje ao bater das doze badaladas. Mas a cortiça está cada vez mais a chegar a outras actividades como a construção civil , a indústria automóvel e a indústria aeroespacial.

Graças à inovação de uma jovem empresária algarvia, hoje podemos encontrar produtos para o lar e para uso pessoal no dia a dia feitos de cortiça. Na Feira Internacional de Xangai o nosso pavilhão era revestido todo de cortiça e os produtos à venda eram  também de cortiça, com excepção do automóvel electrico português.

 

 

 

 

Economias a crescer como antes de 2007

Portugal vai crescer 0,8% em 2014 acompanhando a subida generalizada do PIB em todo o mundo. (3,5%)

A PricewaterhouseCoopers prevê que a recessão deste ano em Portugal seja de 1,4%, contra os 1,8% projectados pelo governo e a estimativa de 1,5% avançada pelo Banco de Portugal. No estudo Global Economic Watch, ontem divulgado, a consultora também avança com um cenário mais optimista para 2014 relativamente ao país. Uma recuperação de 0,9%, a melhor entre todas as restantes projecções.

 

Quanto ao PIB da zona euro, e partindo do princípio que os estados membros que utilizam a moeda única vão continuar o programa de reformas em curso, ele deverá crescer 0,8% no próximo ano.

Tudo indica que os maus tempos ficaram para trás e que a recuperação é global o que torna tudo mais convincente

A PROFESSORA AVÓ MARIA DA CONCEIÇÃO VIDEIRA - Prof Raul Iturra

 

O ensino, especialmente às crianças, é uma das atividades mais sagradas da vida. É a transferência do que as pessoas pensam dentro da família e de como pensam os vizinhos, os que devem ser amigos e os que devem ser evitados por não saberem o comportamento adequado para tratar pessoas. Está todo definido no meu livro de 1997: O imaginário das crianças. Os silêncios da cultura oral, 1ª edição Fim de Século, 2ª edição, mesma editora, em 2007, incrementada com as experiências ganhas por mim ao longo de dez anos de escrever outros livros sobre crianças.

 

O que não digo en nenhuma das duas edições, é que há uma forma de ensino, pela imitação do comportamento exibido pelos adultos, sem eles perceberem que a sua forma de agir é calma e direta. Como aconteceu com a Professora Avó, que era de Girabolhos, Concelho de Seia, que trabalhava desde a manhã cedo até a noite tarde. A família não tinha recursos e todos os seus membros deviam aportar o seu. A Professora Avó, tomava conta das cabras, ovelhas, vacas e, mais tarde, trabalhou como assistente doméstica ou empregada de casa. Nos seus 20 anos, em 1942, conheceu um traficante de gado de Vila Ruiva, que comprava as crias que a Professora Avó cuidava. António Rodrigues Nicolau, sete anos mais velho que ela, ficou prendado da donzela, casou e a levou para as suas terras de Vila Ruiva que ela aprendeu a trabalhar. De doméstica, passou a ser pastora e agricultora.

 

Tinha nascido em Girabolhos, Concelho de Seia em 1922. Em 1967, com 56 anos, um cancro do estômago levou o maridado à eternidade. Eram tempos duros, o ditador de Portugal reinava, não governava, apesar de ser apenas ministro, mas sentia-se rei. O pão era guardado com cuidado, as sardinhas eram o alimento principal. Soube fazer comidas especiais para sua descendência, que, em 1968 viu-se incrementada pelo nascimento do Luís Lopes e em 1970, da sua neta Anabela.

 

Viúva, tinha o tempo livre para tomar conta dos netos. A sua filha e marido não tinham dinheiro e o genro, António Lopes emigrou para a Alemanha para ganhar tostões que poupava. Mais tarde, a sua mulher Fernanda, empregada na escola, foi juntar-se com o marido, levando com ela o filho mais velho Luís. O ânimo era uma dádiva de Conceição Videira: vá, menina, eu tomo conta dos netos. Luís gastou três anos da sua vida na Alemanha e foi-lhe difícil adaptar-se as formas lusas de expressão. Conceição Videira não puniu, nunca corrigiu, sabia que andar com os seus amigos e na escola, o  português ia aparecer rapidamente. Foi assim que a segunda neta, Anabela, nascida dois anos depois que o Luís e que visitara num verão os pais na Alemanha, aprendeu que é necessário envolver-se entre as crianças para saber mais. O dinheiro era necessário para os projetos dos Senhores Lopes, Conceição Videira apoiou, ela pagava livros e a escola dos netos para que o trabalho dos pais fosse investido todo nos seus projetos de café e mini mercado, em que ela também trabalhava para ajudar os pais dos seus netos que iam a escola e assistiam ao Liceu de Nelas para progredir nos seus estudos. Foi o que Anabela aprendeu da Avó, a sua professora de catequese e de calma e paciência.

A Avó Professora ajudou-me a tratar as crianças da aldeia, recomendou -me para não mima-los tanto com sumos e bolachas. Como ela tinha feito com os seus netos. Passou a ser a mãe deles durante os sete anos que os pais estavam emigrados.

Não é preciso cursar estudos especiais para se ensinar. Ela tinha a segunda classe, mas muito amor pelos filhos e netos, a melhor lição que eles aprenderam na vida. Nos seus noventa anos de hoje, continua a colaborar no café, no mercado, porque Luís e Anabela cresceram e formaram as suas famílias longe de Vila Ruiva. Era Conceição Videira quem sugeria formas de criar os netos e bisnetos, a partir da sua experiência de Avó Professora, sendo, hoje em dia, quem dá ideias para que Luís e Anabela saibam tratar seus filhos. Os conselhos são oferecidos gratuitamente, com calma e serenidade.

No foi preciso, como Anabela fez, formar-se na escola de professores, para entender, como a própria Anabela diz no meu livro de 1998, Como era quando não era o que sou. O crescimento das crianças, Profedições, Porto. Entendeu Anabela, aprendido de quatro antropólogos que por ai passaram, a necessidade de se envolver entre as famílias das crianças para saber como era o lar e saber as dificuldades da aprendizagem. Conceição Videira já o sabia e é assim que os seus netos aprenderam a viver vida, que não é um tormento, quando se sabe levar em paz e harmonia, como fez esta Avó Professora que deu todo para os seus filho e filha e os seus netos e bisnetos.

Conceição Videira amou. Desse amor, nasceu a sua docência sem palavras, com a exceção dos dias em que era necessário corrigir. Correções de amor e afetividade.

Dona Conceição, agradeço o que me ensinou não apenas em palavras, mas pela minha observação de como sabia imiscuir-se na vida dos seus descendentes. De dois, saíram dez. E os que virão.

Dai, a Professora Avó, que usa essa calma para proferir lições em silêncio, dando a sua opinião apenas quando é-lhe solicitada ou observa que os pais António e  Arnaldo, abusam dos seus rebentos. As garras abrem-se como se abriram para curar as doenças de Anabela na sua infância.

É o meu louvor para uma mulher de cabeça branca, pensamentos diretos e carinho imenso para os seus filhos, netos e bisnetos. Tanto amor, que não se permite entrar na eternidade para melhorar as suas formas de ensino, a escola da Conceição Videira! Que a sua divindade a guarde por mais anos ainda: é necessário que viva para, em silêncio, ensine os hábitos e costumes da família, Senhora Matriarca.

Raúl Iturra

Dia de São João de 2013, que ela me ensinou a comemorar com as crianças de redondeza e o seu significado, que está espalhado por vários textos meus.

Agradeço, como a Anabela, o Luís, os pais deles, meus Amigos e os que Arnaldo fez. Todo, produto de Escola Videira. Videira, que rima com vida!

De Conceição Videira aprendi a frase que Paula Silva sempre me diz para ensinar: viver não custa, o que custa é saber aprender a viver!

lautaro@netcabo.pt

 

2 de Dezembro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

Um Rio de ouro

Segundo a sondagem Rui Rio é o melhor preparado para ser Primeiro Ministro. Junto-me à maioria. Precisamos de um político maduro, com obra feita, rigoroso e que tenha coragem de enfrentar as corporações que sugam o estado e nos empobrecem a todos. No mês em que um conjunto de personalidades de centro-direita lançaram o movimento "Uma Agenda para Portugal", que alguns associam a Rui Rio, mais de 60% dos inquiridos consideram que o ex-presidente da Câmara do Porto deve candidatar-se à liderança dos sociais- -democratas.

 

 

 

 

 

A revolução energética está a chegar de mansinho

O gaz de xisto e o gaz betuminoso que os US estão a preparar para exploração desde há cinquenta anos vão revolucionar o sector energético e repor a liderança do país na inovação e competitividade. Adeus à anunciada liderança económica da China. E a UE que se cuide, a Alemanha que está a deixar a energia nuclear e voltar à energia assente no carvão, pode perder competitividade e ter problemas com o mercado dos US que representa 50% das suas exportações.

Como se diz aqui, a força de uma sociedade assente na iniciativa individual, vai muito além das sociedades colectivistas e madrastas do empreendorismo.

O aço armazenado nos estaleiros é de quem o pagou

Mete tribunal e tudo. Afinal o aço que está armazenado nos estaleiros de Viana do Castelo é da PdV SA, no âmbito do contrato para construção dos dois navios asfalteiros. Agora só falta construir os navios porque a indemnização é de milhões. Convinha pois que, em vez de greves e de contestação, começassem a trabalhar. É que a partir de agora não há subsídios do estado para pagar salários e o Arménio quando vir o caso perdido não volta. É que o dinheiro que foi recebido dos venezuelanos foi utilizado "noutras necessidades de tesouraria", que é o mesmo que dizer em salários. O tosco Presidente da Câmara foi fazer queixa ao tribunal de um acto de gestão que assegurou o pagamento dos salários.  De mentiras estamos conversados!

Concebida para matar por asfixia

Parece que são qualquer coisa como 280 subsídios. Para além do salário. É claro que com cortes ou sem cortes nos salários e nas pensões a despesa não baixa. Isto é o que se chama uma "armadilha mortal". Concebida para matar, por asfixia, lentamente, como fazem as pitons. 700 milhões de euros só de subsídios.

Recomenda-se  a aplicação de uma tabela remuneratória única (TRU) a todas as carreiras da Administração Pública com vista à “valorização de trabalhadores mais qualificados, à revisão de carreiras e à eliminação de regimes paralelos”.

De acordo com o relatório, a tabela única de suplementos deverá ser construída com base num "trabalho minucioso de decisão ao nível de cada suplemento, nomeadamente em termos da necessidade de atribuição, da racionalidade dos montantes pecuniários associados, do desenho das condições de atribuição ou da utilização de instrumentos mais adequados ao mesmo objectivo".

 

 

 

 

 

A violência está à porta de Mário Soares

A sondagem mostra sem margens para dúvidas que Soares nem ninguém por ele fala em nome do povo. Na verdade não há perigo nenhum de violência a não ser a que Soares e amigos fazem permanentemente nas ruas e nas reuniões magnas. Mas a maioria dos portugueses não tem a mesma opinião. 54,2% dos inquiridos discorda ou discorda totalmente de que a violência possa sair às ruas se o chefe de Estado não dissolver a Assembleia da República, dando lugar a eleições antecipadas. Fica-se pelos 30,6% o conjunto de inquiridos que antevê que "o povo se torne progressivamente mais violento (como avisava Soares), caso o governo exerça o seu mandato até 2015.

Mas como é óbvio a violência se está à porta é à porta de Mário Soares.

Pág. 1/19