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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Terá Seguro aderido às políticas da Troika ?

Seguro diz que "não podemos voltar à despesa" de há 10, 20 anos. Tem que haver sustentabilidade na despesa. Defende um limite para a despesa primária, mas não vá alguém levá-lo a sério diz logo a seguir que " tem que ser conseguido pelo lado da receita". E, uma batota. Como este governo definiu que as verbas do QREN deixam de ser a "fundo perdido" e passam a ser reembolsáveis, propõe que a comparticipação nacional não conte para a dívida. ( diz que a Itália já faz assim)

Todas as opções políticas devem passar pelo crivo da sustentabilidade, seja na saúde, na educação, na segurança social ou nos investimentos",   definindo-se em simultâneo projectos estruturantes (como o porto de Sines), um programa que privilegie bens transaccionáveis para diminuir as importações e, finalmente, a aplicação de fundos comunitários até 2020 dirigidos ao objectivo da competitividade, sem subsídios, mas antes com verbas reembolsáveis.

E, bem importante, advoga agora o que sempre foi óbvio. Os direitos adquiridos têm que ser sustentáveis. Sem isso não há limites para a dívida nem para a despesa.

Terá Seguro aderido às políticas da Troika?

Mais um serviço prestado ao país por Sócrates

A Alemanha reagiu à forma como Sócrates se referiu à Alemanha e ao seu ministro das finanças. Chama ao atual ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble "aquele estupor" e "filho da mãe".(...) "Merkel está do outro lado, com aquele estupor do ministro das Finanças, o Schäuble, que agora foi corrido". E prossegue: "Todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós. E ligávamos para o gabinete da Merkel, e ela, com quem me dava bem, dizia que vinha do gabinete do ministro das Finanças. No jantar, ela pô-lo ao lado para o comprometer. Disse: "Devo ser a única na Alemanha que acha que vocês não precisam de ajuda".

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/alemanha-reage-a-declaracoes-de-socrates=f836967#ixzz2iTewcZBp

A Maternidade Alfredo da Costa deve fechar mas não merece estes vexames

Grupos que aparecem não se sabe de onde muito indignados porque a MAC vai fechar. Grupos de gente conhecida com advogados activistas à cabeça a recorrerem aos tribunais. Tribunais a decidirem sobre matérias de que nada sabem.

O grupo hospitalar central de Lisboa há muito que devia ter fechado e substituído por um hospital novo. Construído de raiz, com novas instalações e equipamentos adequados ao modelo de medicina que se pratica hoje em dia. É pacífico, no que diz respeito às maternidades, que o melhor ambiente para a segurança das parturientes e bebés, são os hospitais gerais onde existe uma vasta gama de valências médicas que as maternidades não têm. É, assim ,no mundo civilizado, salvo cá no burgo.

Somos um país profundamente conservador, avesso à mudança, ao progresso, às novas ideias. Agora, com a infeliz coincidência de terem morrido uma mãe e dois bebés ( estes, depois de terem sido transferidos para Santa Maria numa tentativa última de os salvar) a MAC sofre ataques desproporcionados que não merece. Onde está o cordão humano que de forma espontânea se serviu da MAC para fazer política?

 

 

A Aldeia Gaulesa

Há mais países em ajustamento mas que se saiba só cá na "aldeia" é que temos inconstitucionalidades. Estamos rodeados de incapazes e de países "não democráticos" que não impõem a separação de poderes. Nós, sim, é que vamos com o passo certo. Somos o único todos os outros vão de passo trocado.  

E ninguém nos dá lições. Alguns de nós beberam poção mágica a mais mas, a maioria , são uns líricos e poetas.
Somos os mais tristes, os mais pobres e mais desiguais, mas "cá c'a gente" ninguém brinca. Leva a Troika, leva o BCE e a Comissão Europeia e, claro, os mercados, julgam eles que temos medo que não nos emprestem mais dinheiro para a festa ? Se for preciso saímos da "Eurolândia" e voltamos para o "Escudolândia" onde nunca faltou dinheiro. E vivíamos muito felizes. Até diziam que " les portugais sont tousjours gais".
 

O novo Museu dos Coches é um "erro monumental"

Para construir o novo Museu dos Coches a previsão de visitantes foi de um milhão por ano quando sempre se soube, que o actual Museu dos Coches, um dos mais visitados no país , tem como máximo de visitantes 200 000/ ano . Isto dos projectos é como os relatórios e as assessorias ao estado dizem o que é preciso. Pois se é o estado que paga! Só a manutenção anual do novo museu é duas vezes superior à receita do actual museu. E ainda falta a passagem superior sobre a linha férrea e a autoestrada.

E temos a maioria dos museus a viveram à míngua e, para dar um exemplo, nunca houve dinheiro para terminar o inacabado Palácio da Ajuda. E a Janela Manuelina do Convento de Tomar já esteve a cair aos bocados.

Bardamerda!

 

 


Acentua-se a melhoria das contas externas

No 4ª R : (...) Segundo essa informação, acentua-se a melhoria já verificada em meses anteriores (e de que aqui demos devida nota), traduzida nos seguintes principais dados:

- Balança Corrente: + € 1.163 milhões (0,7% do PIB)
- Balanças de Bens + Serviços: +€ 2.336 milhões (1,4% do PIB)
- Balanças Corrente e de Capital: + € 3.727 milhões (2,3% do PIB)
Quer isto dizer que o desendividamento da economia em relação ao exterior prossegue, a ritmo crescente, graças exclusivamente ao esforço do sector privado uma vez que o Estado – Administrações Central, Regional e Autárquica mais os respectivos sectores empresariais – continua a aumentar as suas necessidades de financiamento (vide relatório do OE/2014, páginas 120 a 128), mostrando-se virtualmente insaciável...
O esforço do sector privado tem sido inaudito, reflectido em inúmeras reestruturações de empresas, em ousadas mudanças de estratégia comercial incluindo a conquista de novos mercados, em redução de postos de trabalho, em enormes sacrifícios para tantas e tantas famílias que, no sector privado, ficaram expostas a este exigentíssimo ajustamento...
....tudo isto contrasta com um sector público onde tantos teimam em resistir à mudança, em que interesses corporativos instalados rejeitam partilhar este esforço de ajustamento – ferindo gravemente os princípios constitucionais da equidade de tratamento e da proporcionalidade na carga de sacrifícios – paradoxalmente apoiados numa peculiar jurisprudência do TC...

LA MUERTE DE LOS CONQUISTADORES

 

 

 

Por el Prof. Doctor Raúl Iturra luso, español, británico, chileno de América Latina.

 

 

 

No es una mera casualidad que me haya clasificado con todas esas nacionalidades, porque todas las he tenido y las que después vendrán. Semejante a las nacionalidades de la madre de nuestras hijas, quien debe agregar francés, de la misma forma en que en esta ensalada, ellas deben agregar británica-británica, la más pequeña, la más nueva ya con treinta y varios años y la mayor, la más vieja como dicen en lengua lusa, la calificación de neerlandesa u holandesa como se dice en castellano poco culto.

 

No puedo negar, señor lector, que estoy impresionado. Acabo de leer por enésima vez el libro de Isabel Allende de 2006: Inés del alma mía, Arreté, Barcelona, que tuvo el coraje de escribir a lo largo de cuatro años-versión portuguesa Inês da minha alma, 2006, Difel y Círculo de Leitores, así como tuvo el coraje y la fuerza de escribir Paula en 2004, un año después de la muerte de su hija, joven de veinte años, que muere de porfiria, esa enfermedad de los reyes de Gran-Bretaña.

 

No es mi intención analizar estos libros ni de alabar a tan ilustre escritora que, estoy cierto, será nuestra próxima Premio Nobel de Literatura. Mi intención es como esta escritora nos recuerda la ensalada de ascendencias y descendencias que poseemos. No fue casualidad comenzar esta página con mi propio estofado de nacionalidades, las que tengo y las que he tenido. No he agregado Mapuche, por ser descendiente directo de nacionales españoles, aún más, de la Corte de la Monarquía de España de la cual fui expulsado por la familia por ser un hombre socialista materialista histórico, que fue a Chile, suspendiendo sus trabajos en la Universidad de Cambridge, por orden de mi jefe, quien después me tuvo que rescatar de un campo de concentración y de la tortura.

 

No solo Isabel Allende describe con pruebas la atrocidad de los conquistadores, Ciro Alegría, también lo hace, en su medida, Gabriel García Márquez y muchos escritores de la hoy América Latina, como los portugueses hacen con los suyos, y los británicos con sus formas seductoras de engañar los pueblos que descubren. En el caso del Imperio Británico, aparece un hombre que enseña como conquistar la libertad sin matar ni permitir matanzas, Mahatma Gandhi, que acabo de ver para escribir estas palabras- Attenborough, 1982. Un padre de la nación que la independiza del Reino Unido sin disparar un tiro, con solo uno, que le arrebata la vida, en la noche de su vida.

 

Las lecturas de las atrocidades que los europeos, entre los que no me cuento a pesar de mis varias nacionalidades del viejo continente, son de una evidencia que corta la respiración. Especialmente en el caso de los Castellanos que son recibidos como dioses por los habitantes de lo que en el Siglo XV se llamaba las Indias Occidentales, venerados, regalados, tratados con hartura, como Moctezuma hace con Hernán Cortés. Pero, como buen europeo, Hernán Cortés engaña a Moctezuma, como narro en ni libro HISTORIA SINTÉTICA Y POLÍTICA DE LOS NATIVOS DE CHILE, de 2012: La Conquista de México se refiere principalmente al sometimiento del estado mexica o azteca, logrado por Hernán Cortés en el nombre del rey Carlos I de España y a favor del Imperio español entre 1519 y 1521. El 13 de agosto de este último año, la ciudad de México-Tenochtitlán cayó en poder de los conquistadores españoles, después de dos años de enconados intentos bélicos, políticos y conspirativos, en los que participaron junto con los españoles, los pueblos indígenas previamente avasallados por los mexicas, en un afán por rebelarse —aprovechando la alianza con los recién llegados— de las condiciones de sojuzgamiento en que vivían. Este hecho marcó el inicio de la colonización española y el nacimiento del México mestizo.

 

Es así que se coloniza Chile que de valle atacado sistemáticamente por los dueños de la tierra, los mapudungu o Nación Mapuche, acaban por ser domados por los conquistadores quienes no solo les roban sus tierras y formas de vida, bien como los esclavizan y somenten a su autoridad. En nombre del cristianismo, se les somete a torturas, a la pérdida de la libertad y de sus costumbres, azuzando las querellas internas entre países classistas, el deseo de reinar de los hermanos má jóvenes del rey, o jefe o emperador, como en el caso de Moctezuma y en de los Inka.

 

Moctezuma Ilhuicamina fue el quinto Huey Tlatoani de los Aztecas. También conocido como Moctezuma I, fue un tlatoani muy cabrón que no dudaba en servir en tacos al pastor a cualquiera que lo tratara de hacer Huey. Su nombre significa Moctezuma el de las Caguamas o al que le gustan las Caguamas de Moctezuma, siendo Moctezuma el nombre de una de las pulquerías más populares de Tenochtitlán e Ilhuicamina el nombre de un envase de barro de un litro donde se servía el pulque y que es el abuelo de las populares caguamas de cerveza. Moctezuma I fue conocido por ser un peligro para el México Prehispánico ya que dejó sin casa, tierras y gobernantes a todas los señoríos que se oponían a su imperio, además de comerse a los niños en honor a los Dioses Aztecas. Fuente: mi libro citado antes.

 

Eran las guerras entre culturas sabias, que los españoles aprovecharan para juntar fuerzas y derrotar a los mexica que todo lo dominaban.

 

Chile era un país más atrasado y no tenían ter ni jerarquías, solo Toquismapudungu para jefe de guerra. Pero la llegada de los españoles los unió porque eran seres extraños, que tenían fuego para matar, los encerraban en casas de madera y los quemaban vivos, fueran adultos, hombres, mujeres y niños. Eran millones, cada hombre tenía ocho o nueve mujeres y con todas tenía hijos, como he escrito en mi libro Como era cuando no era lo que soy. El crecimiento de las crianzas, Profedições, Porto1997 y los llamados conquistadores, apenas una centena, con una mujer cada uno que podía o no tener hijos. Los castellanos violaban a las mujeres mapuche y pehuenche, pero el fruto no era de ellos, quedaba con la madre y su familia. La Nación Mapuche tenía una tradición: todos los niños y niñas nuevos, eran hijos de todos, hábito que los catequistas, excepto los jesuitas, luchaban para acabar y, hasta hoy, no lo han conseguido. Fue necesario crear una ley indigenista especial para sus hábitos.

La Nación Mapuche amaba su tierra, era la diosa desde la cual había salido el mundo que los rodeaba, la Pacha-Mama y era adorada como tal. Al ver su Pacha-Mama ultrajada, millones de Mapuche la defendieron. Enviaron un joven, llamado Ciervo Veloz, o Lautaro, que entre sus quince años y 27, vivió con los llamados en mapudungu viracocha u hombres traidores, o también huincas, extranjero, ladrón y asesino, títulos todos merecidos por los que cortaban medio pié para el nativo no escapar, o la mano derecha para los inutilizar para las batallas. Lautaro pasó a ser un ñidoltoqui, es decir, el Toqui o jefe de todos los jefes y enseñó a luchar con rigor, de forma disciplinada y evitar las borracheras con que los mapuche celebraban sus batallas. Hizo de la Nación, un ejército disciplinado y fue así que capturó a todos los conquistadores y se los comían asados especialmente a quien todo le enseñó, el fundador de Chile, Pedro de Valdivia que nunca defendió las mentiras, las traiciones, las violaciones.las amputaciones de brazos e piernas. Fue así que él murió: siendo comidos durante tres días pates de su cuerpo arrancadas con cuchillo, de la misma forma en que los castellanos torturaban a los Mapuche.

No hubo piedad para la Nación de los hombres de la tierra, ni para defender a su diosa, repartidas entre bandidos que se habían hecho soldados al servicio de la monarquía española. Todo lo que Valdivia sufrió, no fue ni un centímetro menos del sufrimiento que tuvieron que soportar la nación y sus clanes Picunche, Huilliche, Pehuenche.

Si Lautaro no hubiera sido asesinado con su mujer Wakolda seis años después de la muerte de Valdivia, en la Navidad de 1553, en Tukapel, Pacha-Mama, Lautaro y Caupolicán, habrían exterminado a los castellanos.

Quien quiera saber más, lea la bibliografía usada por Isabel Allende en Inés del Alma Mía. Ella exalta a Inés de Suárez, concubina del hidalgo Valdivia, pero tiene un dejo de distancia para la Nación Mapuche, especialmente para Lautaro. Inés de Suárez fue la heroína que salvó a los castellanos y los enriqueció, lo que no dá derecho a n decir nada más de Lautaro.

Raúl Iturra

21 de Octubre de 2003

lautaro@netcabo.pt