Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Um FMI mínimo

Cortar no salário mínimo num país como Portugal é uma manifestação de incompreensão do país. Levar os empreendedores a contratar pessoal baixando o salário mínimo é como deitar fogo à floresta para acabar com o lixo. Claro que há sempre quem , por miséria, esteja disposto a aceitar um salário mínimo cada vez mais baixo. Mas isso é também a prova que o empregador irá desaparecer do mercado tão depressa como entrou. Empresas sem tecnologia, sem inovação, vivendo de baixos salários não contribuem para o fortalecimento da economia.

A agenda de 32 pontos para a discussão com o Governo, percebe-se, assenta sobretudo na preocupação de resolver o problema do desemprego através da redução dos custos de contratação, quando o País precisa de valor acrescentado, que não pode ser assegurado com esta estratégia. Uma estratégia de baixar os salários que já são baixos, de flexibilizar a situação laboral de quem recebe o salário mínimo. A intenção é bondosa, os resultados seriam catastróficos.

O problema tem que ser atacado pelo lado dos custos de contexto há muito conhecidos mas que ninguém tem coragem de atacar. Cabe ao governo bater-se contra a redução dos salários.

Reforço expressivo da confiança na economia

Os agentes económicos mostram uma confiança expressiva no bom andamento da economia. Famílias e empresários de todos os sectores de actividade estão cada vez menos pessimistas. No caso dos consumidores, o INE destaca o aumento expressivo observado em Agosto no respectivo indicador de confiança. Os dados sobre a recuperação do PIB e do emprego, ainda que ténues e frágeis, poderão ter contribuído para uma acentuada melhoria dos índices de confiança em Agosto.

Ter confiança é meio caminho andado.

A SUA EXCELÊNCIA, O DR. SALVADOR ALLENDE GOSSENS

 

Em breve será o 40º aniversário do assassinato do Presidente Constitucional do Chile, a Sua Excelência o Dr. Salvador Allende. Dr. por ser médico, e não por arrogância como em muitos sítios da Europa e da América Latina, continentes que, apenas se tem um grau académico, as pessoas gostam de serem ser denominadas Dr. Enquanto nos Doutores, costumamos pedir sermos chamados pelo nome. Excelência, por ter sido a forma de se endereçar a ele como Presidente de todos os chilenos. Protocolo que acabou quando ele foi eleito por sufrágio universal, Presidente da República do Chile. O Presidente gostava ser denominado Companheiro Presidente, e assim era que nos endereçávamos quando tínhamos a sorte de falar com ele.

 

A sua história é conhecida por todos. O que não se sabe, era da sua calma, serenidade tratamento igualitário à Babeuf1 da Revolução francesa. Como ele, lutava pela igualdade, usando o socialismo científico da Karl Marx, retirado, como devoto luterano que era, da teoria económica de Lutero dos anos dos 1540 em frente.

 

O Companheiro Presidente como se sabe, fez todo, excepto ser médico. Ministro de Estado nos Governos Radicais dos anos 30 do século passado, Senador2 durante vinte anos e Presidente da República, eleito para seis anos, mas que não conseguiu atingir pela traição da Forças Armadas do Chile, inédito a nossa História Cronológica, por ordem dos manda chuvas Nixon e Kissinger. História mais do que sabido.

 

A sua vida familiar e como indivíduo tímido que era, é outra história. Teimoso e persistente, mas com respeito a humanidade e direito dos outros, excepto à burguesia que explorava a imensidão do povo pobre que era o Chile.

 

Nunca esqueço do dia, comigo ainda no Chile e com quinze anos de idade, que um dos motoristas do nosso Senhor Pai, entra na nossa quinta, colocada no sítio mais alto das terras da indústria que produzia força eléctrica e separada dos 370 descosidos que para ele trabalhavam, para me dizer: Don Raulito, está o Senador Allende às portas das terras e da população, mas o Senhor Engenheiro o não o deixa entrar, mandou fechar o portão e colocou a Guarda Civil para ele se afastar. No Chile são chamados Carabineros e fazem parte das Forças Armadas. Furioso, percorri a correr esses dois quilómetros que separavam a nossa quinta das casas do operariado, entrei de imediato ao quartel da polícia e mandei abrir as portas. A Guarda não queria, mas eu bati com um punho na mesa, acrescentei que era uma ordem para ser obedecida e que do Patrão, eu tratava depois. Agarrei de um braço ao chefe da guarda, fomos cumprimentar ao Senador, enquanto o resto dos carabineros corriam a abrir os portões da propriedade privada mandei a Guarda entrar aos seus aposentos, e acompanhei ao Senador casa após casa, para falar com as pessoas. Aliás, mandei um outro operário para juntar pessoas e o encontro foi feito com discurso nas partes públicas dessas terras. O Senador preocupado por mim, disse-me para me ir embora. Não ouvi: era o dinamizador da salada. Fiquei, ouvi, cumprimentei a todos e cada um dos operários, referi que não sofreriam represálias, e assim foi: o debate foi feito em casa à qual tinham acesso livre toda a Democracia Cristã, que mais tarde ajudara a derrubar ao Presidente Constitucional, voltando atrás ao perceber o delito que tinham cometido e ajudaram a libertar o país...após muitas mortes, cadeia, exílios, ente os quais, o meu, o de minha mulher, filha de um General, sendo hoje a nossa descendência Britânica, outra Neerlandesa ou Holandesa como são enganosamente denominados.

 

Saímos do Chile, para estudos de por grau a minha mulher e eu, voltamos atempadamente para as eleições o nosso candidato ganhou. A seguir, nunca mais o vi. No dia da sua morte ganhei um campo de concentração do qual os meus docentes da minha britânica Universidade me resgataram.

 

Desde esse dia fui socialista materialista histórico: a Sua Excelência era o melhor orador. Vamos ouvir os seus discursos e a convicção das suas explicações. A história parece ser a minha, mas é parte da benfeitoria do Companheiro Presidente. Ele foi morto a 11 de Setembro, eu fui empresado e enviado ao exílio até o dia de hoje. Voltar? Imensas vezes, mas por curto espaço de tempo para pesquisar o saber social entre os meus.

 

Silêncio. O Companheiro Presidente fala: http://www.youtube.com/watch?v=xmZnI2C_d7Q&NR=1

 

 

Raúl Iturra

 

Professor Catedrático do ISCTE-IUL

 

Membro do Senado da U de Cambridge- UK

 

Membro Activo de Amnistiaria Internacional

 

lautaro@netcabo.pt

 

Parede Portugal, 28-9-13

 

1 Babeuf, Nöel Gracchus Babeuf (1760-1797), o primeiro que, durante a Revolução Francesa, soube ultrapassar a contradição, da qual tinham-se retirado todos os políticos que se estimavam aderentes à causa popular, uma contradição entre o direito a existência e a recuperação da sua propriedade de trabalho e a sua liberdade de trabalhar onde melhor houver, para ganhar o direito da liberdade económica. Por causa do seu pensamento e da sua actividade com o adágio todos somos iguais, foi o iniciador de uma sociedade nova. Por causa dessa procura de igualdade, o cidadão Babeuf foi guilhotinado pelos seus colegas de Partido, os partisanos de Robespierre Foi um premonitório do tempo da história socialista científico criada por Karl Marx, a sua mulher a Baronesa Prussiana Johanna von Westpalen ou Jenny Marx, e ideias retiradas de um texto sobre a evolução da propriedade privada e a família de Friedrich Engels, sedo Jeny Marx a redatora de Manifesto Comunista, não a autora. É obra de Marx e Engels que não sabiam de escrita. Base dos princípios social -democrata do Companheiro Presidente

 

2 A república do Chile tem um poder legislativo bicameral, como na Grã-bretanha. O Senado era a Câmara Alta e o poder era exercido pelo Presidente da República por meio do veto presidencial para um certo tipo de leis.

 

A mudança não vem do poder mas para o poder

Obama : "a mudança não vem de Washington mas para Washington ". “A Marcha em Washington mostrou-nos que não somos reféns dos erros da história. Somos mestres do nosso destino.” E também: “A mudança não vem de Washington, mas para Washington”, disse.

(...)mas deixou claro qual é a causa desta nova era: igualdade de oportunidades, não só para “alguns”, mas para “muitos”, para o “segurança negro, o operário siderúrgico branco e o lavador de pratos imigrante”.

Obama fez apenas uma breve referência ao seu lugar único no progresso racial da América dizendo que por causa das pessoas que marcharam há 50 anos, “eventualmente, a Casa Branca mudou”.

As pessoas, sempre as pessoas como único factor de mudança e de progresso.

Como se chegou às 40 horas ?

É o chamado "presentismo". Estar presente no local de trabalho não quer dizer que se produza, mas como os sindicatos fogem da avaliação e da gestão por objectivos como o diabo da cruz...

Depois para os governantes é bem mais fácil já que a maioria não tem experiência de gestão privada onde estas técnicas há muito que são utilizadas. E como uma bola de neve a função pública foi multiplicando os erros. Hoje estamos perante um modelo de organização em que poucos se entendem. Há pessoal a mais mas não se sabe onde. E os serviços (não todos, mas muitos) vão arranjando pretextos para sobreviverem .

Uma ex-ministra mandou contactar os serviços que de uma maneira ou outra estavam ligados a uma determinada decisão. Eram 112 !!!

Quando não há capacidade de se definirem objectivos e avaliá-los a tendência é que a organização se espraie na horizontal, diluindo responsabilidades. Perde-se a verticalização da tomada de decisão. Daí a maioria dos projectos de investimentos precisarem em média de sete anos para serem autorizados.

Um bom exemplo é o que os sindicatos da escola pública têm feito nos últimos trinta anos. Sem avaliação, sem objectivos, sem mérito.

Mas os funcionários públicos sempre acharam que obtiveram grandes vitórias . Nunca perceberam que lhes estavam a vender "facilitismo" e "igualitarismo".

Doenças venais!

Censura na Venezuela - o silêncio não resolve problemas

Censura na Venezuela. (...) O caso do “El Nacional” não é o primeiro. Em dezembro, dois jornais regionais do sul do país sofreram sanção similar, também por publicar imagens que continham sangue. Para o ex-promotor Juan Carlos Gutiérrez, a medida mostra que “o governo colocou em marcha uma política sistemática para restringir a liberdade de expressão, cuja primeira etapa foi reter informações ou fechar as assessorias de imprensa de organizações como a polícia judiciária. E, agora, foi radicalizada para punir aqueles que obtém tais informações por canais não oficiais”.

Sem democracia e sem estado de direito o resultado é sempre a ditadura. Socialista ou capitalista mas ditadura!

E se lhe cobrarem um copo de água?

Uma parte da explicação pode ser encontrada aqui . O preço estabelece o menu tudo o mais consumido é pago. Se o copo de água não está incluído é pago. Nesta questão há duas visões diferentes. O copo de água como um bem que não se recusa a ninguém e um copo de água que faz parte dos custos de uma conta de exploração.

E há uma terceira visão que é a de o copo de água gratuito se converter a maioria das vezes num desperdício. Não me custa nada, posso deitá-lo fora. Ora desperdiçar água face à sua importância para a vida é um crime ou perto disso. E, assim,  o copo de água gratuito deixa de ter a visão romântica de que "não se recusa a ninguém". Claro que há circunstâncias em que um copo de água não se recusa a ninguém mas na sociedade de abastança e desperdício em que vivemos, um copo de água gratuito corresponde quase sempre a um desperdício que não podemos tolerar. A eterna oposição entre desperdício e lucro.

Só o custo torna o copo de água romântico ao impedir o seu desperdício.

 

 


 

SALVADOR ALLENDE GOSSENS

 

Lo conocí por casualidad. Fue en la época en que se candidateaba para la Presidencia de la República de Chile. Corría contra Jorge Alessandri Rodríguez, en 1954 quien ganara la presidencia por una mayoría de votantes muy baja, pero que le permitió ser Presidente de la República sin consulta al Parlamento. Tenía yo trece años, el Senador Allende, 1954, cincuenta y seis. Supe que visitaba nuestras tierras, en donde nuestro padre era quién poseía la jefatura de una central eléctrica, trabajaba con 350 obreros y 27 técnicos. Mandaba también sobre la fuerza policial. A nuestra casa, en época de elecciones, entraban todos los candidatos de la ideología del ingeniero especialmente la Democracia Cristiana.

El día en que el Senador fue as nuestras tierras, nuestro padre mandó cerrar los portones que permitían el acceso a las tierras de la usina y Salvador Allende quedó del lado de fuera, con apenas un puñado de hombres pobres y buenos bebedores, que lo aplaudían y querían oír su discurso.

Cuando supe de este atropello, no tuve la menor hesitación, fui de inmediata a la casa de los policías, que en Chile son llamados Carabineros y la casa retén, y ordené de inmediato al sargento que abriera las puertas. El hombre estaba partido: Don Raulito, su padre mandó cerrar las trancas. Tozudo, le dije: mi padre será el patrón, que no tiene el derecho a negar la entrada a un Senador, a un representante de nuestra Soberanía, como está definido en la ley. El Sargento dijo disculpe, señor, pero…Ni peros ni paros, dije yo, métanse rápidamente al Retén, que las puertas las abro yo, se encierran y así no me ven. Lo que hicieron esos cuatro policías. Además, hay mucha gente dentro de estas tierras que deseaban oír al Senador y no se atreven a salir por miedo a mi padre. La responsabilidad es mía y si me debe detener después, cumpla pues la ley, que yo me presentaré.

Abrí las puertas, me acerqué al Senador, le pedí disculpas por este desacato y lo convidé a entrar. La única calle de las trescientas casas de obreros, estaba vacía. Le dije a uno de los que yo conocía que acompañara al Senador y me fui a varias casa de los que yo sabía ser socialistas y los convidé. Algunos salieron, otros, se escondieron: estaba montado el lío. Lo deshice como moño de vieja, tomé al Senador por el brazo y fuimos de casa en casa, yo batía, él hablaba. Hasta que, frente a la escuela de ese sitio, Laguna verde por nombre, se juntaron más de cien personas, mandé traer un silla grande, el Senador se subió e hizo su discurso sobre la igualdad social, sobre lo que ganaban más los patrones con las horas de trabajo o más valía, palabra que no usó, porque eran medio analfabetos, especialmente en materias de economía.

Acabó el discurso, fue aplaudido, mi padre no apareció para ver si sus órdenes habían sido cumplidas, pero uno de los choferes le fue a contar. Nuestra madre, española foránea, hija, nieta y biznieta de las damas de compañía de la Reina de España, le dijo que era de mala educación no permitir al pueblo a oír a su candidato, que la ley era igual para todos, le pasó un libro, le dijo siéntate y lee y deja a la gente en paz. Y la gente en paz quedó.

Convidé al Senador a pasear por nuestras tierras, fincas de pinos, y la gente nos siguió y pudieron hablar con él, calmamente. Fue una de las más hermosas tardes que pasé en Laguna Verde.

El Senador tenía que irse, habían más compromisos, lo dejé en las puertas de entrada, me dijo: joven estoy acostumbrado a esto, por eso siempre pierdo, pero con gente como Ud., seguro que gano. Me dio un abrazo, me hizo adiós desde el auto, cerré las puertas, me volví a los que quedaban y hablé: aquí no ha pasado nada. Hemos tenido la suerte que un Senador de la República nos visite. Es una pena que mi padre se haya perdido una tarde tan buena. Váyanse a sus casas, y tomen sus onces-el lanche portugués.

Como prometido, veré las puertas, trancas se dice en Chile, me presenté al retén en donde se habían encerrado los carabineros, balé con el sargento y le dije: aquí me tiene: si he hecho mal, deténgame, si no, voy a tomar té a mi casa. El sargento se cuadró, puso las manos en la visera como si saludara a un capitán, y me dijo: Don Raulito, yo no he visto nada, váyase en paz. Y en paz me fui. En casa no hubo debate, la mamá tejía, preguntó cómo era Allende, se lo describí en presencia del papá que no dejó de leer.

Ese año mi Candidato perdió las elecciones por poco margen, después casé y nos fuimos a Gran-Bretaña a completar mis estudios de pos grado, fui llamado a Chile para votar, y también porque mi jefe de Cambridge, Sir Jack Goody, comunista primero, combatiente en la revolución española del 36, quería saber cómo era el socialismo de voto libre, porque hasta ahora habían sido solo peloteras.

Y en pelotera quedó. Allende ganó, fue confirmado por el Congreso, pero todos sus enemigos, incluyendo miembros de la coalición que lo apoyó, la Unidad Popular, hicieron su vida negra. Se sublevó el ejército a nombre de la burguesía y de la CIA y lo mataron en su sitio de trabajo, el palacio de la Moneda. ¿Que se suicidó? ¿Qué importa? Él evitó una guerra civil el 11 de Septiembre de 1973, sus enemigos tuvieron que sufrir tanto como sus correligionarios. El Presidente anterior que no quería ser el Kerensky de Chile, fue asesinado en una operación leve de apendicitis.

Tuvimos dos años y medio de igualdad, que no se pueden pagar.

Hortensia Bussi de Allende y su cuñada Laura, hermana del Presidente, recibieron esa tarde, con su cuñada, una caja de madera que decía NN, sellada y fue sepultado en un nicho sin nombre en el cementerio de Santa Inés en Viña del Mar. Las dos, corrían por las calles, en cuanto esperaban los soldados, diciendo a voz en cuelo, gritando pues: sepan que en este nicho está enterrado el Presidente Legítimo de Chile, Su Excelencia el Dr. Salvador Allende, hasta que fueron apresadas por los soldados, corrieron al avión que el Gobierno de México puso a su disposición y abandonaran Chile.

En el tiempo en que la democracia volvió, el Primer Presidente, ese amigo de nuestro padre, le hizo un funeral de Estado, convidando a todos los jefes de Estado, Presidentes, Reyes, Reinas o sus representantes, Embajadores. Hubo sólo una condición: el pueblo exigió llevar el féretro a hombros los 100 quilómetros entre Viña del Mar y Santiago. Por causa del protocolo y la falta de tiempo, Aylwin con su santa paciencia, aceptó entrar a la Catedral a hombres de los obreros y llevarlo al Cementerio.

Su obra es conocida. Otros hablaran de ella. Pero no puedo olvidar esto que vi:

condición: el pueblo exigió llevar el féretro a hombros los 100 quilómetros entre Viña del Mar y Santiago. Por causa del protocolo y la falta de tiempo, Aylwin con su santa paciencia, aceptó entrar a la Catedral a hombres de los obreros y llevarlo al Cementerio.

 

 

Nunca más se repetirá. No soy hombre de fe, como mi Presidente, pero esto….nunca más, lo juro por Dios

 

Raúl Iturra

 

Aún en exilio

 

Parede, Portugal,

 

11 de Septiembre de 2010.

 

lautaro@netcabo.pt

 

escrito en el castellano coloquial de Chile

 

 

 


 

Boas notícias - entre Julho e Setembro a economia estabilizou

Após o crescimento da economia no 2º trimestre (Abril/Maio/Junho) aumentam os sinais de que a economia pode ter estabilizado entre Julho e Setembro (3º trimestre). A confiança dos investidores e consumidores na Alemanha cresceu (...) São cada vez mais os indicadores económicos a apontarem para um bom terceiro trimestre. Depois do crescimento de 1,1% da economia entre Abril e Junho, os índices de confiança de consumidores e empresários, bem como dados da actividade económica dos parceiros europeus, reforçam a expectativa de uma estabilização do PIB nacional entre Julho e Setembro.

Vamos lá ver se este caminho estabilizou mesmo.

Os reitores no país das corporações

As corporações não querem disciplina orçamental. Gritam e estrebucham . Estão todas convencidas que a disciplina orçamental é para os outros. Eles são intocáveis e imprescindíveis. Agora é a vez dos reitores. (...)

As universidades não podem inscrever nos orçamentos de 2014 receitas próprias superiores às garantidas em 2012, último ano que está contabilisticamente fechado. O objectivo, simples e desejável, é assegurar que o controlo das despesas associadas a estas receitas próprias que, se não se confirmassem, acabariam por transformar-se num défice do exercício. É simples, os reitores perceberam, ou deveriam ter percebido, mas preferiram vender a tese de que o Governo os proibia de aumentar as receitas próprias e estava a limitar a sua autonomia. Já basta um Mário Nogueira.

Não, o Governo não está a proibir, nem está a limitar a autonomia das universidades, que podem e devem procurar novas receitas próprias de acordo com as suas próprias estratégias. Aliás, se há lição a tirar dos sucessivos cortes de transferências para as universidades é a capacidade que tiveram de os compensar com receitas próprias, o que mostra que nem todos os cortes são recessivos.