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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Portugal é o cordeiro de Deus

A promessa que nos interessa, é que se o SPD ganhar as eleições na Alemanha em Setembro próximo, fará a mutualização das dívidas soberanas na parte em que forem superiores a 70% do PIB. Ganhar as eleições ou forçar a Srª Merkel a uma coligação. Por aqui é que eu peço uma mãozinha milagrosa   o que parece que não anda longe.

Com a mutualização, os prazos estender-se-iam a trinta anos e a taxa de juros andaria abaixo dos 3%. Afinal as mesmas condições de que  a própria Alemanha beneficiou. E, assim sim, sairemos do buraco.

Nota-se, aliás, que para cada país há condições muito diferentes e Portugal é dos que mais sofre. Será que somos mesmo a cobaia que salvará os "talibans" financeiros europeus?

A "nova esquerda" quer voltar para o poder que é seu

Reuniram-se para relançar uma "nova esquerda". O povo está com a "nova esquerda" e o governo legitimamente eleito é ilegitimo, porque sim. É preciso que o governo que o povo não quer se vá embora para ir para o poder a "nova esquerda". "A nova esquerda" está sempre com o povo mesmo quando lança o país na bancarrota. E quando assina memorandos com as instituições europeias só valem naquelas circunstâncias. Logo que alguém faça o trabalho dificil e sujo a "nova esquerda" deve voltar ao lugar que é seu por direito natural. O poder!

Socialistas, comunistas e bloquista deram o sim ao militante número um do Partido Socialista e em plena Aula Magna mostraram-se unidos numa causa: derrubar o Governo de Pedro Passos Coelho.
Diferente já é o pensamento em relação ao que deve ser o relacionamento com a “troika”. Os socialistas insistiram na ideia da renegociação do processo de ajustamento, enquanto bloquistas e comunistas exigiram a rutura com a 'troika'.


Acima da utopia comunista e em desalinho com as limitações da social democracia

Após a erosão do pensamento socialista que resultou da completa desqualificação do modelo comunista, o pensamento neoliberal fez o seu caminho. Desde Tatcher e Reagan. Hoje sabemos aonde tudo isto conduziu. Sociedades marcadas pelas desigualdades sociais, um continente em recessão e um desemprego assustador.

Hoje, o grande desafio é saber se quem construiu a ordem social e política - democratas cristãos, sociais democratas e socialistas democráticos - que mais tempo de paz e de qualidade de vida assegurou a milhões de pessoas de dezenas de gerações, é capaz de articular os sectores mais dinâmicos da sociedade com os grupos sociais recentemente mais prejudicados. Pede-se um funcionamento mais justo e eficiente do mercado, a promoção de uma intervenção inteligente do estado e incorporação de novos temas e causas emergentes na sociedade.

O cenário é a Europa ainda e sempre. Será possível a união da esquerda agora perante a tremenda desilusão neoliberal?

  Quem leu as intervenções que PCP e BE efectuaram ontem no encontro promovido par Mário Soares, sabe que à esquerda continuamos tão longe como sempre. Um eventual reposicionamento desses partidos, numa lógica de responsabilidade governativa,  poderia ser uma janela  de oportunidade.

Mais uma vez resta ao país que o CDS venha , eleitoralmente,  promover eventuais modificações estruturais na vida política nacional.

PS : com Francisco Assis - Público )

Também tu, Holanda?

Holanda pode provocar o colapso do euro

A bolha imobiliária estourou, o país está em recessão, o desemprego sobe e a dívida dos consumidores é 250% do rendimento disponível. O grande aliado da Alemanha na imposição da austeridade por todo o continente começa a provar o amargo da sua própria receita. Por Matthew Lynn, El Economista

ARTIGO | 13 MAIO, 2013 - 20:57

 

Que país da zona euro está mais endividado? Os gregos esbanjadores, com as suas generosas pensões estatais? Os cipriotas e os seus bancos repletos de dinheiro sujo russo? Os espanhóis tocados pela recessão ou os irlandeses em falência? Pois curiosamente são os holandeses sóbrios e responsáveis. A dívida dos consumidores nos Países Baixos atingiu 250% do rendimento disponível e é uma das mais altas do mundo. Em comparação, a Espanha nunca superou os 125%.

A Holanda é um dos países mais endividados do mundo. Está mergulhada na recessão e demonstra poucos sinais de estar a sair dela. A crise do euro arrasta-se há três anos e até agora só tinha infetado os países periféricos da moeda única. A Holanda, no entanto, é um membro central tanto da UE quanto do euro. Se não puder sobreviver na zona euro, estará tudo acabado.

O país sempre foi um dos mais prósperos e estáveis de Europa, além de um dos maiores defensores da UE. Foi membro fundador da união e um dos partidários mais entusiastas do lançamento da moeda única. Com uma economia rica, orientada para as exportações e um grande número de multinacionais de sucesso, supunha-se que tinha tudo a ganhar com a criação da economia única que nasceria com a introdução satisfatória do euro. Em vez disso, começou a interpretar um guião tristemente conhecido. Está a estourar do mesmo modo que a Irlanda, a Grécia e Portugal, salvo que o rastilho é um pouco mais longo.

 

 

 

A social-democracia de Sá - Carneiro

"Carta aberta de José Pacheco Pereira" enviada a Mário Soares : (...) O que está a acontecer em Portugal é a conjugação da herança de uma governação desleixada e aventureira, arrogante e despesista, que nos conduziu às portas da bancarrota, com a exploração dos efeitos dessa política para implementar um programa de engenharia cultural, social e política, que faz dos portugueses ratos de laboratório de meia dúzia de ideias feitas que passam por ser ideologia.

(...) Não. Os parentes caem na lama é por outras coisas, é por outras companhias, é por outras cumplicidades, é por se renegar o sentido programático, constitutivo de um partido que tem a dignidade humana, o valor do trabalho e a justiça social inscritos na sua génese, a partir de fontes como a doutrina social da Igreja, a tradição reformista da social-democracia europeia e o liberalismo político de homens como Herculano e Garrett. Os que o esquecem, esses é que são as más companhias que arrastam os parentes para a lama da vergonha e da injustiça.

Soares pariu um nado-morto

Nunca a esquerda convergiu. Bem pelo contrário. Para o PCP se juntar ao PS seria o chamado "abraço de urso". Para o PCP e BE convergir com o PS há uma condição à partida : o PS tem que deixar de ser quem é. Ora, o PS tem quase 40% dos votos tal como é. Pode rasgar o memorando porque dois pequenos partidos, que valem metade, o exige? Claro que não pode.

Basta ler o discurso dos representantes dos três partidos para se verificar que não pode haver maior divergência. Aliás, Soares sabe isto melhor que ninguém. Libertar o país da austeridade não se faz , infelizmente, por vontade própria. Seja quem for governo terá que continuar com a austeridade, embora possa percorrer caminhos e ritmos diferentes.

Mas deu, e esse era o objectivo, para mandar recados para Belém e para o país. Às vezes este povo pacifico é violento!

Militares querem manter privilégios na saúde e na educação

Na saúde mantendo os diversos hospitais de que não precisam e o seu subsistema de saúde que o orçamento paga. Na Educação mantendo os colégios mais caros que o orçamento também paga. Querem a paz dos cemitérios. Não à mudança.

Nos hospitais há quatro hospitais militares só em Lisboa que se vão reunir num só, o da Força Aérea, no Lumiar. Aqui para nós que ninguém nos houve, se fizermos contas ao número de militares e aos seus familiares, não chegam para um hospital com a dimensão adequada à prestação de cuidados hospitalares de qualidade. Quanto aos subsistemas de saúde, este e os outros não têm razão de ser quando temos o SNS.

Os colégios militares ficam muito mais caros por aluno. Além disso o número de alunos que os frequentam é muito reduzido. Há que juntar rapazes e raparigas como se faz em todo o lado e baixar o custo por aluno. O orçamento também paga.

Um estado abocanhado por corporações profissionais e de interesses que lutam por privilégios que os contribuintes pagam. Chega!

Redução dos juros em 340 milhões de Euros

O governo aprovou o orçamento rectificativo para 2013 .O secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento, revelou, contudo, que o maior corte na despesa será efectuado nos encargos com a dívida pública. Devido à redução de taxas praticadas pelos mercados e pelos credores oficiais, os juros suportados em 2013 serão agora, segundo o executivo, entre 330 e 340 milhões de euros menores do que o inicialmente previsto.

O programa de acesso aos mercados já está a dar grandes poupanças e numa fase lá mais para a frente a redução poderá ser bem maior.

O triângulo de ouro do Alentejo

Porto de águas profundas de Sines - água da barragem do Alqueva - Aeroporto de Beja . Três vértices essenciais para o desenvolvimento do país.

No aeroporto de Beja já se iniciou a actividade de manutenção e reparação de aviões como complemento à Portela. Paralelamente o transporte aéreo de produtos agrícolas para o centro e norte da Europa. Um dos maiores produtores e exportadores de fruta tem assegurada a primeira carga em Junho . A fruta, neste caso, a uva de mesa chega ao destino no mesmo dia em que é apanhada. Por estrada demora quatro a cinco dias.

Com o aumento do regadio, a água de Alqueva vai desenvolver ainda mais a produção agrícola de verdes com destino à Europa.

Sines é o primeiro porto de águas profundas que os grandes navios de carga que atravessam o Canal do Panamá encontram vindos do pacífico. Isto só é possível com as obras de alargamento do canal que estão a terminar agora.

Um triângulo de ouro que os governos socialistas sempre apadrinharam. O seu a seu dono!

 

 


Com a OCDE desce com a Comissão Europeia sobe

Ontem foi um fartar com as previsões em baixa da OCDE. Hoje é uma alegria com a subida .

Na União Europeia, a tendência também foi de crescimento

O indicador de sentimento económico melhorou na zona euro e na União Europeia em maio, mantendo-se estável em Portugal pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados divulgados hoje em Bruxelas pela Comissão Europeia.

Na zona euro, o indicador de sentimento económico - que mede a confiança e as expectativas quanto à economia de consumidores e empresas europeias - subiu 0,8 pontos, em comparação com abril, situando-se nos 89,4 pontos em maio.

Quem dá mais?

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