Manifestação proibida e prisão de activistas. É esta a alternativa para a democracia "burguesa". Amplas liberdades. Para não falar na imensa riqueza do país e na imensa desigualdade. Entretanto, reagindo à investigação das autoridades Portuguesas a alguns governantes angolanos os produtos nacionais apodrecem no porto de Luanda.
Como é evidente a todos os que cá andam há algum tempo, os movimentos espôntaneos de rua têm quase sempre uma origem : PCP a que nos últimos tempos se juntou o BE. Neste movimento não é fácil entrar e está longe de ser aberto a todos.
O movimento apresenta-se, por outro lado, como apartidário, mas, segundo diversas fontes do movimento relataram ao i, quatro dos seis membros que compõem o núcleo duro são militantes activos do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP). Segundo as mesmas fontes, Belandina Vaz, João Camargo e Marco Neves Marques são militantes do BE, enquanto Tiago Mota Saraiva pertence ao PCP. Já Magda Alves e Nuno Ramos de Almeida não estão actualmente filiados em nenhum partido, mas Alves tem um percurso ligado ao Bloco de Esquerda, enquanto Ramos de Almeida, actualmente editor-executivo do jornal i, foi durante 23 anos militante do Partido Comunista, passando mais tarde para o BE, onde foi eleito em 2005 para a mesa nacional (órgão máximo daquele partido entre congressos). É este grupo de seis que define as linhas orientadoras do movimento, estando a maioria na génese da sua criação.
Gente jovem e qualificada desempregada dos países em dificuldade do sul da Europa têm emprego na Alemanha e na Noruega. Nos próximos dias 12 e 13 de Abril estarão em Lisboa 35 empresas Norueguesas a recrutar jovens engenheiros e outros profissionais.
...médicos e engenheiros do Sul da Europa a procurarem emprego no país, que precisa anualmente de 200 mil emigrantes qualificados, nomeadamente portugueses. De acordo com o jornal, em 2012 registou-se na Alemanha um aumento de 8% nos trabalhadores chegados ao país e provenientes de Portugal, Itália, Espanha e Grécia.
Há oportunidades de trabalho bem remunerado neste mercado de trabalho alargado na União Europeia!
O Shale Gas é a descoberta que está a gerar a ressurreição energética nos Estados Unidos. Um conjunto de empresários inovadores está a sacar os hidrocarbonetos das rochas xistosas. Este filme aborda a velha questão entre a exploração das riquezas minerais e a pegada ecológica. Filme que se vê muito bem com actores prestigiados e um realizador que nos tem dado a ver bons filmes.
Há vinte anos o Japão passou por uma crise que ainda hoje limita o seu desenvolvimento. Nunca chegou a ter os níveis de desemprego que existem hoje na UE, graças a políticas de reformas antecipadas, programas sociais, distribuição de trabalho e pressão política sobre os grandes empregadores. O nível de desemprego não ultrapasou os 4% muito longe dos quase 20% actuais na UE.
O risco de convulsão social é pois muito forte na UE, não podemos prever quando e onde mas mais tarde ou mais cedo haverá uma onda de protestos de origem violenta ou de organizações que defendam soluções radicalmente diferentes. Os governos passarão a ter como objectivo travar o colapso mas não conseguem impulsionar o crescimento.
A questão que se coloca é saber se os eleitores optarão por comediantes tipo Beppe Grillo ou por um candidato mais perigoso tipo protofascista. No segundo caso a guerra (de palavras?) não se limitará a Bruxelas e a Merkel mas também ao nível interno contra grupos minoritários e de imigrantes.
os políticos ainda não se aperceberam que o que poderá aí chegar é muito perigoso e muito mais caro do que a necessária solidariedade entre nações.
O Euro foi criado à imagem do Marco Alemão. Serve para as economias fortes e prejudica as economias frágeis. Quando da preparação para a entrada no Euro, houve poucas pessoas que chamaram a atenção para este erro original . Mas os subsídios falaram mais alto e, a Alemanha, jogou com subsídios generosos para terminar com qualquer contestação por mais pequena que fosse.
O Prof Ferreira do Amaral foi uma dessas poucas pessoas. Continua a dizer, em livro recentemente publicado, que Portugal não tem salvação se não sair do Euro. O que não quer dizer que tenha que sair da UE. Assim, a jeitos do Reino Unido. Só um intenso choque competitivo levará a economia a crescer, mas para ser suportado pela população tem que provir, necessariamente, da desvalorização cambial. Sem a saída do Euro a estagnação da economia manter-se-á por décadas e sem um mínimo de autonomia política. Ferreira do Amaral insiste na "saída controlada".
Sair do Euro empurrados seria um desastre mas é o que acontecerá se persistirmos em lá nos mantermos a todo o custo. Isto não implica a saída da UE, mas temos um continente à nossa espera : a América!
O Chipre é um pequeno exemplo do que virá a seguir se persistimos na política do "custe o que custar".
Como já aqui disse várias vezes o desemprego resulta de décadas de omissões e de más políticas. Agora, com as dificuldades, as empresas que há muito deveriam ter fechado e substituídas por outras mais modernas, em equipamentos, recursos humanos mais capazes e em produtos inovados, não aguentaram o embate e fecham mesmo. Outras há que aproveitam a crise para fazerem a limpeza que se impõe. Para além disso sempre houve muito desemprego encapotado. Os números oficiais consideravam emprego os cursos de formação .
Outros sectores protegidos do estado praticam rendas fixas em vez de estarem em concorrência. Outra razão que explica tanta resistência à mudança.
Luis marques no Expresso, aconselha a Troika a visitar o interior do país e indica a nova autoestrada 13, que liga Tomar a Coimbra. Não encontrará um único carro. Uma maravilha, uma obra de engenharia que não serve ninguém mas sem poluição. E sem postos de trabalho. Que o governo não tem dinheiro para manter e o povo não quer pagar e, por isso, não utiliza. Isto é genuinamente Português. E as estradas nacionais que foram pura e simplesmente ignoradas estão agora cheias de carros.
O sr. Salassie enganou-se muito nas previsões porque não conhece o nosso país e quem o governa. E devia falar com quem, mesmo depois deste desastre, continua a bater palmas a quem plantou esta miséria. O que ia ouvir não entra em nenhuma folha de cálculo!
Isto de deitar a mão aos depósitos abre um precedente perigoso. Os responsáveis afadigam-se em declarações para acalmar os depositantes, mas a fuga do dinheiro dos países mais frágeis para os países do centro e do norte da Europa é mais que certo. Nestes países o perigo de bancarrota dos bancos é bem menor.
Que os bancos têm que ser responsabilizados pelo que fazem é inevitável, não podem enriquecer com os lucros e nacionalizar os prejuízos. Mas a medida devia aplicar-se aos accionistas e aos gestores e não aos depositantes.
O programa negociado como contrapartida para Nicósia receber um pacote financeiro de dez mil milhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional rompe com o modelo de salvamento dos bancos até aqui utilizado na zona euro, passando a envolver no resgate os accionistas, os detentores de obrigações e os grandes depositantes das instituições financeiras resgatadas.
Padres Portugueses deixaram a Páscoa tal qual ainda é hoje celebrada na Indonésia.
É um momento de fé único no mundo cristão. Numa pequena ilha das cerca de 14 mil habitadas do maior país muçulmano do mundo, a Indonésia, a Semana Santa da Páscoa é festejada nas Flores como missionários portugueses terão idealizado há cerca de quatro séculos. Só nesta ilha existe uma maioria católica no país e tudo é feito passo a passo como numa viagem ao passado. Bem-vindo a uma impressionante manifestação de fé.