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BandaLarga

as autoestradas da informação

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as autoestradas da informação

O MEC com o seu gigantismo não faz nem deixa fazer...

Apesar de receber a informação o MEC não a trabalha. Paletes de papel que ocupam tempo nas escolas dos que deviam estar na sala de aulas a ensinar O centralismo é isto, irresponsabilidade, ninguém dá pela falta e os circuitos administrativos não são avaliados e permanecem ano após ano.

Apesar de as escolas enviarem para o ministério informação sobre cada um dos seus alunos, aquela continua a ser difícil de utilizar por existirem diferentes plataformas, variando em cada uma tanto o código individual do estudante como o da escola. O MEC já indicou que está a trabalhar para a sua integração, Odemira, pelos vistos, irá dar o exemplo.

O MEC está agora a trabalhar...

Um estado caloteiro

Há 72 entidades públicas que não pagam aos fornecedores dentro dos limites estabelecidos ou compraram sem terem cobertura orçamental. Claro que este dinheiro que devia estar a circular e a financiar as empresas produtoras de bens transaccionáveis está enterrado nas dívidas das empresas públicas.

E, como o dinheiro que o estado emprestou aos bancos serviu para comprar dívida ao mesmo estado, o dinheiro não chega à economia. Claro, que assim não há crescimento nem novos postos de trabalho . O desemprego aumenta.

Só as empresas públicas transportadoras acumulam uma dívida de 20 mil milhões. Se o próprio estado não paga o que deve e o Conselho Superior de Magistratura não cumpre a lei...

Animal feroz ataca velhinho que um dia o tratou mal...

Todos têm culpas menos ele. A crise global, o Presidente da república, o PEC lV e a "narrativa". O resumo da entrevista do ex-primeiro-ministro à RTP bem podia ter, como disse por piada um amigo, um título à Correio da Manhã: "Animal feroz ataca velhinho que um dia o tratou mal."

...a contar mentirolas cabeludas, a desfilar desfaçatez e a exibir impertinência perante jornalistas aliás meigos. Não importa que compare uma dívida pública agravada em prol da propaganda eleitoral com os empréstimos necessários para atenuar os efeitos da bancarrota que a propaganda provocou. Não importa que explique o luxo de Paris com uma dívida privada e hilariante. Não importa que, com a discutível excepção do ataque às trapalhadas do PR, a prestação do eng. Sócrates roçasse o patético. Importa insistir que o "animal feroz" se mostrou preparadíssimo e mantém uma relação privilegiada com as câmaras. "

"Sócrates ama as câmaras e as câmaras amam Sócrates, eis o que é "brilhante"!

Financiar a economia é fácil

Basta o estado pagar o que deve às empresas privadas e que as empresas públicas deixem de "mamar" os subsídios estatais em forma de empréstimos que vão buscar à banca.

..."sectores do Sector Empresarial do Estado que continuam a endividar-se e a consumir fundos que podiam ser canalizados para a economia e não são porque ficam nas empresas do sector público", sobretudo nas de transportes.

Sobre a limitação de mandatos - Maria de Lurdes Rodrigues

Eu concordo com os argumentos aqui apresentados. A perpetuação no exercício de funções públicas ( mesmo que eleitas) leva a situações potencialmente perigosas para a governação da "coisa pública" .

De facto, a instituição de limites à liberdade e ao direito de serem de novo eleitos aqueles que exercem o mesmo cargo político em mandatos sucessivos e durante vários anos foi introduzida na ordem jurídica dos regimes democráticos e republicanos para a proteger de dois riscos:

- a limitação das escolhas dos eleitores em consequência da vantagem competitiva de quem ocupa já um cargo político;

- a personalização do cargo em consequência da progressiva construção de redes de dependência pessoal e clientelismo centradas no titular do mesmo.

O país não pode estar parado à espera do TC

O país e o governo continuam paralisados à espera da decisão do tribunal Constitucional. Não se compreende tanto tempo, com imensos prejuízos para a governação que tem entre mãos assuntos fundamentais para a nossa vida colectiva. Emissão de dívida a 10 anos ; remodelação ; orçamento...

Os senhores juízes podiam e deviam fazer horas extras. Ou então, um dia destes, acaba-se com o Tribunal. A Assembleia da República é que representa o povo.

Mais 2000 exportadoras em dois anos

Só nos dois últimos anos 2 000 empresas juntaram-se às empresas exportadoras. Espanha, Alemanha e França continuam a ser os principais destinos, mas os mercados extracomunitários continuam a crescer.

Espanha, Alemanha e França continuam a ser o 'top 3' no destino nas exportações nacionais, assegurando 46,6% do total, no valor de 21 117 milhões de euros. Mas Angola surge já na quarta posição, sendo responsável por 2 998 milhões, os EUA em sétimo lugar, com 1 865 milhões e a China em décimo com 779 milhões de euros. E se é verdade que 32 217 milhões de euros das nossas exportações se destinaram aos países europeus, não é menos certo que os mercados extracomunitários continuam a reforçar o seu peso, tendo contribuído com 13 129 milhões, um aumento de 19,8% face a 2011.

As exportações para a China quase que duplicaram em 2012 (mais 96,2%), graças, essencialmente, aos acréscimos registados nos veículos e outro material de transporte, destaca o INE. Este país representa já 1,7% das exportações nacionais. Já Angola reforçou o seu papel e assegura 6,6% das vendas externas portuguesas. Os EUA representam 4,1%.

Governados a partir de Bruxelas

Maioria dos Portugueses acha bem que o país seja governado a partir de Bruxelas. Isto mostra bem em que plano é que colocamos a capacidade dos nossos governantes. Há dois anos não tinha dúvida nenhuma, agora tenho muitas dúvidas. É verdade que não temos governantes à altura mas também já se viu que os políticos em Bruxelas se estão marimbando para a solidariedade entre países. Não creio que os países devam perder a capacidade de dizer "não" se acharem que os seus interesses estão a ser mal defendidos.

Há mesmo quem defenda que há uma terceira via para além de sair do euro ou ficar deixar que o garrote aperte mais. É, justamente, dentro do Euro e da UE, manter as sua identidade nacional, e explorar as suas capacidades exclusivas. Portugal tem nas suas condições naturais, ambientais e geográficas, e na língua falada pontes que podem alavancar a sua presença entre os seus parceiros europeus. Não as devemos perder .

Os portugueses defendem que a agricultura deve ser a prioridade do próximo quadro comunitário financeiro plurianual, 2014-2020. Seguem-se a investigação e a inovação, as pescas e o apoio às pequenas e médias empresas. Na cauda do ranking estão a política externa europeia, as infra-estruturas transeuropeias de transportes e os futuros alargamentos.

Sócrates não diz como se reduz o déficite

Henrique Monteiro : Sócrates foi - como se dizia dos futebolistas - igual a si próprio. Parem a austeridade! exclama, não explicando como reduz o défice a que ele também se comprometeu no memorando da troika. Vitimiza-se, interrompe, coloca um ar superior enche a boca de si mesmo e fala muito da narrativa. O termo narrativa é interessante, porque parece introduzir uma relativização da verdade - como se várias narrativas coexistissem, sem que houvesse verdade e mentira. Mas há verdade e mentira e isso, como se aprende na Filosofia, não depende da vontade de Sócrates.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/socrates-e-a-miseria-da-filosofia=f796791#ixzz2P4MWib1G

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