O Tó Zé não me liga
Não saio de casa há uma semana à espera que o telefone toque. Depois do programa de governo do PS já apresentado à nação e da lista de notáveis que surpreendeu os cidadãos e que poderão integrar um próximo governo, é mais do que certo que tudo vai agora acelerar.
E tem que acelerar antes que aconteça i) que o regresso aos mercados se concretize ( para aí duas semanas) ii) que se encontrem as medidas que correspondam à poupança do 4 mil milhões iii) que o défice de 2012 fique abaixo dos 5% iiii) e antes que o Tó Zé seja obrigado a confessar que não pode baixar impostos...
Depois o Tó Zé, tal como eu lhe expliquei da última vez, tem que exigir a maioria absoluta. Pois se o PC quer, ele próprio, formar governo sozinho com outros democratas ( nestes não cabem, como sabemos, nem PS nem BE ), se o BE quer formar governo com o PC (mas já vimos que este não quer) e com o PS ( desde que este deixe de ser socialista e passe a comunista), o governo PS tem que ter maioria absoluta, ou não? Lá o convenci.
Ficou apalavrado eu ocupar a "pasta" das necessidades tendo em vista esta queda muito própria para espalhar dinheiro e isso vai ser uma política fundamental. Repor os 4 mil milhões nos que, como muito bem lembra o Lello, votam no PS.
Desespero! Até já voltei aos cigarros!