Da forma mais lamentável e trágica o número de negacionistas das vacinas Covid-19 tem tendência a diminuir consideravelmente!...
“Nos últimos seis meses (de 11 de Janeiro a 10 de Julho) morreram 57 pessoas de covid-19 que já tinham vacinação completa, sendo que nenhuma abaixo dos 50 anos com as duas doses da vacina morreu no país neste mesmo período.” (in publico.pt 30/07/2021, artigo de Miguel Dantas, citando dados da DGS sobre Portugal). Tendo em consideração que no mesmo período e segundo dados oficiais morreram 9223 pessoas de COVID-19, isto significa que morreram 0,55% de portugueses completamente vacinados, pelo que o número de não completamente vacinados que morreram são de 99,45%!
Por outro lado “Brytney Cobia, uma médica do Alabama, EUA, publicou” … “um apelo emotivo a todos os que ainda têm dúvidas sobre a vacina contra a covid-19 para que se vacinem, antes que seja demasiado tarde. Tenho admitido no hospital jovens saudáveis com infeções muito graves de covid-19. Uma das últimas coisas que eles fazem antes de serem intubados é implorar pela vacina. Eu seguro-lhes a mão e digo que lamento, mas é tarde demais…" (in TVI24.iol.pt 22/07/2021, no artigo de Redação / MJC)
E de forma irónica “Rick Wiles, apresentador de um programa de direita e anti vacinação contra o coronavírus, foi hospitalizado com covid-19” tendo afirmado que "Muitas pessoas estúpidas serão mortas. Se a vacina acabar com muitas pessoas estúpidas, bem, teremos um mundo melhor." (artigo de sicnoticias.pt de 02/06/2021)
Temos assistido nos media a manifestações em alguns países europeus incluindo Portugal, exigindo liberdade e contra o Certificado Digital. Estas pessoas, penso eu, confundem o direito à liberdade individual que não está em causa e não pode estar acima do bem-estar coletivo que neste caso se poupem milhares de mortos pela COVID. A liberdade e os direitos humanos estão perfeitamente consolidados no 1º Mundo, embora ainda não em África, Ásia e América Latina, e o facto de se manifestarem significa que a têm. Liberdade é um direito e uma conquista que não pode ser confundido com anarquia com vários exemplos históricos nefastos, a Liberdade tem o contraponto dos deveres individuais da vida em sociedade. Essas pessoas devem refletir nos valores e princípios que fundamentam o altruísmo e o bem comum que deve fundamentar a nossa luta por um Mundo melhor!
Aquele a quem incumbe a obrigação de ser Presidente da República revelou hoje que também não foi informado da decisão do Estado espanhol em exigir certificados à covid-19 na fronteira terrestre com Portugal, acompanhando "o Governo na estranheza por, de repente, haver um dos países que adota uma posição unilateral sem o outro saber".
Como se estivesse em causa um simples episódio transfronteiriço.
Um dirigente sério (ou a sério) teria reagido aviltado, reclamando bem alto o respeito pela liberdade de circulação, conceito fundacional da União e, antes desta, da Comunidade. Exigiria a revogação imediata. Protestaria o recurso às instâncias comunitárias.
Esta atitude, aparentemente bisonha, é, na verdade, estratégica.
A liberdade de circulação passou a ter um preço elevado - a renúncia ao direito, irrenunciável, de aceitar ou recusar tratamento clínico segundo a vontade livre, consciente e informada de cada cidadão.
Doravante, a regra será - podes circular livremente, se fizeres aquilo que as leis que vigoram na União impedem que sejas obrigado a fazer; ou, tens direito a recusar exames ou tratamentos clínicos, se ficares quedo no teu canto.
Canto, que é teu, para já. Porque, não daqui por muito tempo, podes esperá-los. E não será para uma simples conversa.
E a razão é simples. O quadro de gestão privada é muito mais flexível que o quadro de gestão pública mais burocrata e lenta . Os resultados falam por si e é o Tribunal de Contas que os publica.
Na gestão privada é possível executar uma Gestão por Objectivos com a respectiva recompensa para os que atingem os objectivos propostos. Para isso não é possível estar á espera meses para fazer uma compra de material que falte ou preencher uma vaga nos Recursos Humanos.
Muito dinheiro em circulação faz subir a inflação que por sua vez faz subir os juros. Já começou e é uma verdadeira bomba relógio para quem tem uma dívida monstruosa como a nossa.
Os contribuintes com esta treta do Ensino Público grátis pagam as propinas a quem ganhará muito mais no futuro .
Concordo que ninguém deve ficar para trás se não tiver possibilidades financeiras para estudar mas, quando estiverem a trabalhar, devem pagar esse débito a quem ganha menos do que eles. Como se faz em muitas partes do mundo. E isso é particularmente justo nos países mais pobres e mais injustos como é o nosso caso.
Que os estudantes paguem propinas nas escolas e universidades privadas é inteiramente justo o que não é justo é os pais desses jovens pagarem também as propinas dos que frequentam o ensino público. É pagar duas vezes.
Fazer um empréstimo bancário durante os anos em que estudam e mais tarde pagarem segundo os rendimentos . Não ficam a dever nada a ninguém e já podem escolher o seu caminho profissional em liberdade .
O que não é aceitável é nivelar por baixo para que todos tenham um mau ensino. Lembram-se o que o ministro da Educação fez quando a escola pública não estava preparada para o ensino on-line ?
Pelo caminho, impôs uma cerca sanitária cega que deixou esses imigrantes sem trabalho e fez perder 1600 toneladas de produção agrícola em apenas uma semana, somando 6 milhões de euros de prejuízos às empresas que ali têm plantações. E ignorou todas as ações das empresas, que se disponibilizaram para criar soluções que permitissem manter os trabalhos, pagando testes e deslocações em condições que garantissem a segurança sanitária.
O governo decidiu, os portugueses têm de acatar. E que não pensem, agricultores e proprietários, em vir pedir para ser ressarcidos pelos danos causados; e que não pensem, os imigrantes, vir pedir que lhes restituam o trabalho para poderem viver e enviar dinheiro para as famílias que ficaram longe; e que não pense nenhum português que é desta que Eduardo Cabrita assume responsabilidades. Enquanto António Costa comandar o governo, não há responsabilidades políticas que empurrem governantes. Nem limites para o que o governo pode fazer.
Mas, a partir de agora, como é que o Bloco de Esquerda vai falar de violência doméstica sem que esta acusação venha atormentar qualquer statement político nesta matéria? Com que cara é que algum dirigente do Bloco de Esquerda vai sensibilizar a sociedade para a necessidade de se ter empatia relativamente a quem se diz vítima de violência sem contestar a veracidade da acusação? Como é que Luís Monteiro vai fazer campanha para Câmara de Gaia com esta suspeita às costas?
Há aqui um problema muito grave de que o Bloco de Esquerda parece não ter percebido: esta acusação é bastante mais grave do que o facto de o antigo vereador Ricardo Robles andar a fazer (bons) negócios imobiliários no centro histórico de Lisboa e vai ao coração daquela que é a melhor das bandeiras do Bloco de Esquerda.
O BE estagnou eleitoralmente e, como aliás já aconteceu em partidos irmãos, será cada vez mais insignificante .
Logo veio o BE dizer que é pouco . Na UE haverá, segundo os bloquistas, 70 milhões de pobres. O que Catarina Martins não disse é que a grande maioria desses pobres estão nos ex-países da ex-URSS , os últimos a entrar na UE. Já estão a crescer mais do que nós com os investimentos feitos com o dinheiro de Bruxelas mas é preciso tempo .
Tal como aconteceu com o nosso país foi nos anos 80 e 90, quando recebemos o grosso dos subsídios, que a economia teve um crescimento real que nos fez convergir com a Europa. É o que está a acontecer com os países de leste .
O BE só não diz como é que se tira mais rapidamente essas pessoas da miséria.
No comício, a coordenadora do BE afirmou que "anunciar reduzir 15 milhões de pobres na Europa, enquanto se esconde que se quer manter mais 70 milhões de pobres na Europa não é um avanço, é um retrocesso, é uma resignação".
"A igualdade não é, nem pode ser, um slogan vazio, uma referência abstrata num discurso de circunstância em qualquer cimeira".
Há vinte anos que se fala na construção do Hospital Oriental de Lisboa que iria substituir os 6/7 velhos hospitais centrais de Lisboa.
Mas a situação financeira do Estado não deixou margem para avançar com o projecto e a extrema esquerda também está contra o projecto. Os terrenos são muito valiosos e iriam dar lugar a negócios imobiliários . Ora para a extrema esquerda isto é o diabo.
E assim foram passando os anos. Mas o sector privado da Saúde tem seguido o seu caminho e aproveitado as oportunidades que o mercado oferece. Ao vazio do Estado os privados responderam com projectos.
E aí está, ali para os lados de Belém nos últimos anos já nasceram a Fundação Gulbenkian ( hospital e instituto de investigação ) e o Hospital da CUF TEJO . Ambos amplos, bonitos e modernos .
É, bem claro, que se não houvessem oportunidades de mercado ( necessidades assistênciais da população ) os privados não teriam investido . E não, não estão à espera dos doentes do sector público . Ninguém investe milhões de Euros à espera da (má) vontade de terceiros .
Fundação Champallimaud
Hospital da CUF TEJO
Este último o Hospital Oriental de Lisboa continua no papel. Com um bocado de sorte daqui a 5 anos temos hospital .