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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na PT houve um assalto ao poder não foi só ao dinheiro

Para quem quis ver o que se passou na PT foi sempre claramente um processo de assalto ao poder. Hoje já é mais que evidente . A influência que Sócrates teve na OPA da SONAE, na compra e venda da VIVO e na posterior compra da OI é indiscutível.

Perderam-se 10 mil milhões e já durante esse processo milhões escorriam para as contas de generoso amigo do ex-primeiro ministro. Ouvir a gravação do anúncio ao país da extraordinário negócio é uma dor de alma. No negócio teria ganho a PT e o país como garantia Sócrates.

Mas a influência nefasta de Sócrates na PT viria a revelar-se mais tarde, quando condicionou a venda da Vivo à manutenção da actividade da empresa no Brasil, e em parceria com Lula entregou a grande empresa portuguesa nos braços do telegangue da Oi. Não é por acaso que na Lava Jato, há accionistas de referência da Oi envolvidos com a justiça brasileira. Foi a estes senhores de duvidosa credibilidade que a PT se entregou. 

Já antes da reprovação,  em assembleia-geral,  da OPA,  a 2 de Março, para o qual foi determinante o voto e a acção da Caixa Geral de Depósitos , o homem que chefiava o governo com o conforto de uma maioria absoluta no Parlamento  beneficiava de generosas transferências do Grupo Espírito Santo. 

Sócrates foi quem mais destruiu valor em Portugal

As últimas investigações que vieram a público envolvem a PT e os seus ex-gestores. Talvez venhamos ainda a saber porque é que uma "vaca leiteira" que dava dinheiro a rodos pagou o que pagou pela "VIVO", a vendeu depois e comprou uma geringonça chamada "Oi".

Segundo o Ministério Público, «em causa estão as eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito [a Operação Marquês, que tem Sócrates como suspeito] e os grupos PT e Espírito Santo». 

Dito de outro modo, as autoridades investigam eventuais luvas pagas a José Sócrates no negócio da Vivo e da Oi, que terão saído do saco azul do Grupo Espírito Santo.

Em causa estarão 17 milhões saídos da ES Enterprise (o tal saco azul do GES) para contas que teriam Sócrates como beneficiário.

Pelo meio ficou uma OPA lançada pela SONAE que oferecia 11 mil milhões pela PT e que foi impedida pela CGD como accionista e sabe-se quem controlava então a administração do banco público