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BandaLarga

as autoestradas da informação

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OS SUPERMERCADOS E OS SEUS DELITOS - Prof Raul Iturra

 

São os sítios mais usados dentro do comércio. Nas cidades não temos hortas para semear os nossos vegetais, as plantas que nos alimentam, nem temos sítios frios para guardar a carne doa animais que criamos para a nossa alimentação. Não temos alternativas, precisamos dos supermercados que pingam todo tipo de comestíveis a preços acessíveis para o pouco que ganhamos, a miséria em que vivemos e que precisamos para o nosso, dizem eles pelo menos. Os preços são doces como a atenção que nos dispensam. Os empregados fazem todos os esforços para nos atender e somos servidos por eles, muito embora não seja esse o seu papel. É suposto que um supermercado é para nos escolhermos o que precisamos e encher o nosso carro, mas como sempre mudam de sítio os produtos, a nossa alternativa é perguntar as senhores e senhores que sabem todo.

Um supermercado é um lugar de promoção, apenas que nunca sabemos o dia da promoção e devemos de adivinhar, o que nos obriga a aparecer todos os dias para saber dos preços e pedir que o que falta, seja guardado, e a promessa é feita mas nunca é cumprida, especialmente nos talhos. Devo confessar que na freguesia da Parede gasto no mesmo sítio faz já quarenta anos, quando o meu doce pingo era um pão de açúcar que se comia com agrado.

Desta vez, fui duas vezes para solicitar o que eu desejava, as duas dezes foi- me prometido que haveria o que eu solicitava, até foi anotado num caderno, todo contente cheguei ao talho…., e nada havia, apenas o que era conveniente para empresa vender.

Lamento mas adeus o meu hábito: o talho promete e não cumpre, mete-se nas nossas vidas privadas e acabamos por pagar mais do que pensamos. O doce pingo tem passado a ser o sítio das mentiras e do intrometimento nas nossas vidas privada. Não há remédio, devo mudar de supermercado ou criar comestíveis na minha horta.

Texto escrito após a habitual compra das quartas-feiras que bem conhecem, mas nem preços tinham os produtos no dia de hoje. A doçura acabou e para pingar alimentos, deverei tornar à praça. Lamento, porque os empregados colaboram, mas começam uma greve em que toda muda

Raul Iturra, 30 de Júlio de 2014.

lautaro@netcabo.pt

 

A AMABILIDADE NOS SUPERMERCADOS E A SUA UTILIDADE - Prof Raul Iturra

 

 

Deve ser de la ideia de um consórcio de ricos comerciantes, que juntam para organizar apenas um estabelecimento. De certeza, norte-americana. Apenas os cidadãos dos USA têm ideias uteis. Bem me lembro que havia as drogarias, que no país do norte, quer nos outros disseminados pelos continentes do mundo. Os proprietários podem também unipessoais, como os financistas ricos que juntam seus bens para criar sítios de proveito para todos.

 

Nunca me esqueço das antigas férias, dos mercados quinzenais em que todo era mais baratos, ou as praças de mercado que abastece com vegetais frescos, carne, flores, pão e manteiga, ou a uma a uma aldeia, cidade ou vila. Ainda me lembro das feiras de três vezes por semana, que vendem ainda até roupa e calçado, especialmente em sítios distantes de cidades que parecem ter todo nos seus comércios.

 

Tinha por hábito na minha infância de acompanhar a nossa Senhora Mãe, de carro guiado por um motorista dos vários que tinha o Senhor Pai, engenheiro industrial e latifundiário, para comprar comestíveis para toda a semana. Como era natural, quem levava a o cesto era o motorista, que iba enchendo rapidamente na medida de que a Senhora, como era chamada, ia pensando nos dias da semana. Era para pobres e ricos, os preços eram particamente combinados: a mais compra, mais barato o produto, com regateio do valos em moeda do bem adquirido. Mas era necessário ir a muitos sítios para o abastecimento semanal de uma casa. Era um divertimento: a família se encontrava, conversas de dois minutos, como está, adeus, e a seguir a compra. Era pesado, era necessário ir a muitos sítios para se abastecer a uma doa de casa gastava o seu tempo de lar, nas famosas compras, especialmente os sábados, quando todos estavam livres de trabalho e adquirir bens que eram guardados em arcas frias ou frigoríficos, despensas o que resistiam, ou pates da casa destinada para guardar, as adegas.

 

A seguir a segunda grande guerra do século XX, muitos refizeram a sua riqueza montando drogarias em que de todo havia, desde pasta de dentes até carne, passando por vegetais, produtos láteos, refrigerantes, poupando tempo porque esse tipo de loja tinha todo. A ideia saltou de país a país, de cidade em cidade e começaram a existir concorrências, quem vendia o melhor produto, quem vendia o mais barato. Com promoções em pontos para atrair os clientes.

 

O simpático dos supermercados era que as pessoas ser serviam a si próprias dos produtos que lhes parecia conveniente o precisavam de comprar. Eu definiria assim um supermercado: Supermercado é o local onde as pessoas compram gêneros alimentícios e artigos de higiene, limpeza e beleza, frios, carnes, pães, hortifruticultura e congelados.

 

Não satisfeitos com os supermercados, havia os hipermercados, criados na França em 1963, como o primeiro que existiu, o Carrefour. São espaços largos e abertos em que quase não há empregados, sendo o cliente quem porta consigo uma lista, abastece o seu carro e paga no fim.

 

Para pessoas sós, um supermercado é o melhor dos inventos. Não haverá empregados, mas sim pessoas que estão a repor todo o que ao longo do dia vai-se esgotando. Bem pode uma pessoa passar uma ou duas horas dentro do estabelecimento até ver quanto pode gastar e quanto pode gastar.

 

Faz já trinta anos que uso um que fica a meio minuto da minha casa, em que sou tratado com respeito e simpatia. Normalmente, solicito o dia prévio o que vou querer levar no dia s seguir. A amabilidade do tratamento, a simpatia das pessoas que colaboram comigo para me abastecer, são dignos de admiração, especialmente outros clientes, sempre senhoras, que me ajudam a escolher as hortaliças mais adequadas e me ajudam a encher o meu pequeno carro. A amabilidade que eu dispenso, fazem que as Joanas, as Marias, as Catarinas, os Brunos e outros, empregados do supermercado em que me abasteço. Sou tratado como um príncipe, por causa dos meus anos e de uma doença que mal me deixa andar.

 

Se escrevo este texto, que sai da minha forma habitual de escrita de fundo, é porque estou agradecido, especialmente as Inêses, Joaquims, Dannys e outros com nome de difícil pronúncia, como o brasileiro Warley, que serve com todo cuidado e recomenda o que levar e o que é melhor esquecer. E a gerência, que trata de mim com utilidade e cuidado.

 

O meu supermercado é, para mim, mais uma loja do que um espaço em que me abasteço eu só: todos, mas é que todos, ajudam-me e em 20 minutos estou despachado. Que entre todos fazemos mais ricos os Azevedo u outros que lucram com as nossas compras, ou os Azevedo correspondentes do Brasil, é para mim uma amabilidade que não esperava, especialmente Maria no telefone e Rita, que me faz as contas y colabora a colocar as embalagens no meu carrinho, como o Dani e o Bruno.

A amabilidade, a doçura, a atenção, faz com que eu as vezes visite o perímetro do pingo que é um doce para mim e família.

 

O simpático dos supermercados era que as pessoas ser serviam a si próprias dos produtos que lhes parecia conveniente o precisavam de comprar. Eu definiria assim um supermercado: Supermercado é o local onde as pessoas compram gêneros alimentícios e artigos de higiene, limpeza e beleza, frios, carnes, pães, hortifruticultura e congelados.

Não satisfeitos com os supermercados, havia os hipermercados, criados na França em 1963, como o primeiro que existiu, o Carrefour. São espaços largos e abertos em que quase não há empregados, sendo o cliente quem porta consigo uma lista, abastece o seu carro e paga no fim.

Para pessoas sós, um supermercado é o melhor dos inventos. Não haverá empregados, mas sim pessoas que estão a repor todo o que ao longo do dia vai-se esgotando. Bem pode uma pessoa passar uma ou duas horas dentro do estabelecimento até ver quanto pode gastar e quanto pode gastar.

Faz já trinta anos que uso um que fica a meio minuto da minha casa, em que sou tratado com respeito e simpatia. Normalmente, solicito o dia prévio o que vou querer levar no dia s seguir. A amabilidade do tratamento, a simpatia das pessoas que colaboram comigo para me abastecer, são dignos de admiração, especialmente outros clientes, sempre senhoras, que me ajudam a escolher as hortaliças mais adequadas e me ajudam a encher o meu pequeno carro. A amabilidade que eu dispenso, fazem que as Joanas, as Marias, as Catarinas, os Brunos e outros, empregados do supermercado em que me abasteço. Sou tratado como um príncipe, por causa dos meus anos e de uma doença que mal me deixa andar.

Se escrevo este texto, que sai da minha forma habitual de escrita de fundo, é porque estou agradecido, especialmente as Inêses, Joaquims, Dannys e outros com nome de difícil pronúncia, como o brasileiro Warley, que serve com todo cuidado e recomenda o que levar e o que é melhor esquecer. E a gerência, que trata de mim com utilidade e cuidado.

O meu supermercado é, para mim, mais uma loja do que um espaço em que me abasteço eu só: todos, mas é que todos, ajudam-me e em 20 minutos estou despachado. Que entre todos fazemos mais ricos os Azevedo u outros que lucram com as nossas compras, ou os Azevedo correspondentes do Brasil, é para mim uma amabilidade que do pingo que é um doce para mim e família. não esperava, especialmente Maria no telefone e Rita, que me faz as contas y colabora a colocar as embalagens no meu carrinho, como o Dani e o Bruno.

A amabilidade, a doçura, a atenção, faz com que eu as vezes visite o perímetro

Mais nada acrescento, mas pode-se adivinhar qual é o meu supermercado pelas palavras em itálico que coloquei antes de este parágrafo

De certeza esqueci pessoas para agradecer a sua doçura comigo, como quem abre as 8.30 da manhã, a Joana, e essa rapariga africana, preta de seu continente, que nunca quis revelar o seu nome.

Sem o doce pingo da Parede, eu era incapaz de comprar: sem nada dizer, colaboram comigo com atenção e amabilidades.

Que faço propaganda comercial? Não é a minha intenção: os clientes somos sempre os mesmos, quase uma família, vamos no dia das promoções e guardam-nos o nosso produto por ser amáveis e úteis.

Estou…agradecido. A amabilidade é rara de encontrar dentro de um espaço de compras. Mas, o doce, a doçura do estabelecimento, é um pingo de mel que cai sobre mim e agradeço

Prof. Doutor Raul Iturra

5 de Fevereiro de 2014.

lautaro@netcabo.pt