Desconfiem, funcionários no activo, funcionários na reforma e trabalhadores no privado. Não há dinheiro, a economia é isso que podem ver aí no quadro, o défice diminui e a dívida cresce ? Tenham medo, alguém anda a aldrabar-nos.
António Costa já anda por aí a dizer que foi um erro "diabolizar" o investimento público. Ora, são os orçamentos do seu governo que cortam no investimento público para conter a despesa e assim obter o défice que Bruxelas exige. O diabo anda por aí mas ainda na sombra ? Costa já sabe.
Isto é uma vergonha sem nome. Paciência, eis o conselho, leve porrada e tenha paciência . Como quem diz "ele não sabe porque lhe bate mas você sabe..."
É claro que a questão da liberdade de escolha da escola é um direito que, desde o ministro aos estatistas, todos aceitam. Estes últimos embrulham tudo em preconceitos financeiros e ideológicos para impedirem a sua implementação. Mas o que é central são os alunos que , por incapacidade financeira, não podem fugir às más escolas.
E, como se pode ver no vídeo seguinte, o cheque ensino ou o apoio financeiro directo às famílias é há muito uma realidade em países que procuram novos caminhos. Como os Estados Unidos e a Suécia, para não falar na Holanda onde 70% das escolas são privadas. Aqui prefere-se um ministério dos professores onde a discussão se trava à volta das carreiras, dos salários e dos direitos. Uma escola centralizada e sindicalizada bem ao jeito dos países onde tudo ruiu . Ex- URSS, Cuba, Coreia do Norte...
Um ponto de share na RTP custou em 2011 o dobro. Temos de olhar para os números", alertou o ministro Miguel Relvas, apontando que, "em 2011, um ponto médio de share [audiência] custou 11,7 milhões de euros na RTP, 5,5 milhões na SIC e 5,7 milhões na TVI."
O ministro tem toda a razão. Até 5,7 milhões podemos considerar o custo do serviço público ( se realmente existe) daí para cima são subsídios que saem dos bolsos dos contribuintes. Não contem comigo para este factor de desigualdade num país onde há gente a receber salário mínimo e a viver na pobreza.