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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os grandes negócios do Estado - Os vendilhões da PT

A administração da PT foi para o Brasil comprar a OI que estava moribunda carregada de dívidas. A Telefónica espanhola também foi ás compras para o Brasil com o mesmo intuito.

Ganhou a PT e os compradores foram recebidos como heróis na pátria Lusa. A PT ía ser a maior da América do Sul e se lhe adicionássemos os milhões de falantes da língua portuguesa um caso de enorme sucesso a nível mundial.

Esqueceram-se de nos dizer que a espanhola Telefónica, 4 vezes maior que a PT, só não comprou porque não quis dar o monte de dinheiro que a PT deu.

A seguir veio o desastre . Perdemos tudo lá fora com perdas de milhões (Brasil e Angola ) e cá dentro negamos uma OPA a um Grupo português . Está nas mãos de um Grupo francês que não tem dinheiro, está a comprar com o pelo do cão .

Tudo embrulhado numa Golden Share do Estado português que, mais uma vez, fez um negócio ruinoso e suspeito. Mas Sócrates e Lula estavam entendidos queriam o negócio .

Todos sabiam o que se estava a passar mas ninguém viu nada. Como habitualmente .

Os grandes negócios do estado - A incrível história do saque da Portugal Telecom

Leia o texto até ao fim para poder adivinhar os poderes que se juntaram

Com a benção de Lula e de Sócrates – que usou a golden share para vetar a primeira tentativa de venda da Vivo à Telefónica, para obrigar a PT a encontrar uma alternativa no Brasil – a operadora investiu na Oi metade da fabulosa soma de 7,5 mil milhões que recebera dos espanhóis. Na altura, a Oi já era vista no mercado como uma empresa problemática.

De seguida, em maio de 2014, teve início a fusão entre as duas empresas, tendo a PT entregue à Oi a sua operação em Portugal, a Unitel e todos os outros ativos em África e na Ásia. O negócio avaliava estes ativos em apenas dois mil milhões de euros, ficando os acionistas da PT com o equivalente a 37% da nova operadora.

A majestática Portugal Telecom morreu assim de forma inglória, vítima da ganância de alguns acionistas e de um negócio onde, em troca de uma ilusão, deu tudo aquilo que tinha e não tinha. Enquanto isso, a Oi ficou na Unitel e vai ganhar dois mil milhões de dólares com uma posição que obteve quase de graça. Feitas as contas, a Oi encaixou mais de 12 mil milhões de euros com a PT e a venda dos ativos desta última. Tal não teria sido possível sem ajuda de pessoas-chave deste lado do mar. Mas, surpresa, ainda ninguém foi responsabilizado.

Fernando Henrique Cardoso : O PT quis exercer o poder sabendo tudo e podendo tudo

O ex-Presidente do Brasil, anterior a Lula em entrevista à SIC diz que o grande erro do PT foi querer exercer o poder sozinho, sabendo tudo e podendo tudo. Sem concessões nem consensos.

Ocupou as estruturas do Estado e as grandes empresas públicas com funcionários seus para melhor controlar a riquesa do país.

Após 30 anos de poder o PT marxista-leninista deixa como herança o país afogado na maior convulsão social e na maior recessão na economia. 

O PT pode até conquistar o poder pelo voto popular. Mas, uma vez no controle do Estado, sua genética marxista-leninista o impele a dominar todo o corpo social. O seu apetite revolucionário rapidamente vira a sociedade de ponta-cabeça. Os governos petistas passam então a tentar tutelar a economia, a aparelhar a imprensa, a universidade, as organizações não governamentais e tudo o mais que possa servir seu projeto de poder total.

Talvez o PT comece a olhar para o bem do Brasil

Para começar o PT deve passar a olhar para o bem do país e não para os interesses do partido. Porque o derrotado foi o PT e a vitória de Bolsonaro deve-se à situação miserável em que deixou o país.

Ao fim de quatro mandatos e com o país na situação em que se encontra mal se perceberia que, em democracia, os brasileiros tornassem a dar o voto ao PT . Afinal é para haver alternância que há eleições. Ou o natural seria que o PT se perpetuasse no poder como na Venezuela, Cuba, Angola e tantos outros ?

O que se lastima é que o centro direita e o centro esquerda não sejam a alternativa escolhida mas também pagaram por se terem envolvido com a governação do PT.

Bolsonaro no discurso de vitória já veio comprometer-se com a democracia e a liberdade. O que a esquerda não pode esperar é que uma vez na cadeira presidencial vá governar com políticas de esquerda. Espera-se dele que governe dentro da Lei e cumprindo a Constituição.

Irá privatizar empresas, "desamarrar" a burocracia, facilitar a iniciativa empresarial, baixar o défice das contas públicas, reduzir despesa pública e baixar impostos. Lá como cá .

O Brasil é um enorme país não tem que ser um país pobre e desigual. É esse o desafio de Bolsonaro.

O Brasil é um paraíso e nem vale a pena haver eleições

Após quatro mandatos do PT o povo brasileiro mostra estar vivo e sentido ao ameaçar votar contra a situação a que o país chegou. Seria natural que o PT conseguisse o quinto mandato em democracia ?

Existe um coro que faz por ignorar que a alteração do sentido de voto para o inabitual é sempre um sintoma de as sociedades estarem a reagir a pressões e recalcamentos impostos pelos seus poderes tutelares. Estes são sempre exímios em abusar das suas populações, no passado eram sobretudo abusos físicos e hoje são sobretudo abusos psicológicos ou identitários, mesmo que seja difícil defini-los. Nesse domínio, é preciso ser extraordinariamente ignorante para não admitir que o crime quando transita da periferia de um dado sistema social para o seu âmago é uma fonte de dor psicológica coletiva suficiente para forçar as sociedades a reagirem. Bem pior seria se as últimas persistissem abúlicas. Felizmente há gente sentida no Brasil. O padecimento dos africanos é muitíssimo pior e espero que vejam na terapia brasileira como modelo.

O resultado de 30 anos de PT marxista-leninista no Brasil

Após 30 anos de poder o PT marxista-leninista deixa como herança o país afogado na maior convulsão social e na maior recessão na economia. 

O PT pode até conquistar o poder pelo voto popular. Mas, uma vez no controle do Estado, sua genética marxista-leninista o impele a dominar todo o corpo social. O seu apetite revolucionário rapidamente vira a sociedade de ponta-cabeça. Os governos petistas passam então a tentar tutelar a economia, a aparelhar a imprensa, a universidade, as organizações não governamentais e tudo o mais que possa servir seu projeto de poder total.

Fernando Henrique Cardoso : o voto é anti PT, quem inventou o nós e eles foi o PT

O quero, posso e mando do PT deu em Bolsonaro . Do meu ponto de vista pessoal, o Bolsonaro representa tudo que não gosto. Só ouvi a voz do Bolsonaro agora.

O PT no poder sempre teve uma deterioração da visão do (Antonio) Gramsci da hegemonia. Aqui não é cultural, é hegemonia do comando efetivo. Quando você vê o que foi dito a respeito do meu governo, nada é bom. Tudo que fizeram é bom. Quem inventou o nós e eles foi o PT. Eu nunca entrei nessa onda. Agora o PT cobra... diz que tem de (apoiar). Por que tem de automaticamente apoiar? É discutível. (O PT) Não faz autocrítica nenhuma. As coisas que eles dizem a respeito do meu governo não correspondem às coisas que acho que fiz. Por que tenho que, para evitar o mal maior, apoiar o PT? Acho que temos de evitar o mal maior defendendo a democracia, direitos humanos, liberdade, contra o racismo o tempo todo.

O povo mais uma vez está errado

Estive no Brasil e o que por lá ouvi prenunciava este resultado mas o que se pensa por cá é que o povo mais uma vez está errado. Não aprendemos e andamos gloriosamente a dar lições ao mundo.

Patricia Reis ·

Qual a diferença entre a eleição de Trump e a putativa eleição de Bolsonaro no dia 28? Nos eua, mal ou bem, ainda há formas de fiscalização. No Brasil, não existe nada de similar. É triste assistir a este retrocesso. E daqui saudo o Nordeste que permite uma segunda volta, pensei que o Rio não seria uma desilusão, mas foi. Milhões de pessoas votaram num fascista e muitas a pretexto de não quererem votar no PT. É incompreensível? As pessoas são o que são. No limite, muito piores do que a nossa imaginação consegue antever.

"O capitão da extrema-direita saltou das filas de trás do Congresso para favorito a Presidente. Com 46%, levou aos colo políticos até de outros partidos a posições de topo. Pelo caminho destroçou o PT."

Este é o lead (é assim que se chama?) de uma notícia sobre as eleições no Brasil.
Seria bom notar que a última frase não só está totalmente errada, como é uma boa demonstração das razões para os resultados serem o que são: não foi Bolsonaro que teve 46% dos votos e de caminho destroçou o PT, foi o PT que se destroçou, por opção própria dos seus dirigentes e militantes e, de caminho, levaram Bolsonaro aos 46%.
Seria útil que a esquerda mainstream, estatista e sectária, que hoje é dominante começasse a assumir as suas responsabilidades.

 

Reescrever o colapso da PT com meias-verdades

 

O "Público" publicou ontem um grande trabalho da Cristina Ferreira, a respeito do colapso da PT. O artigo recupera alguns factos que já tinham sido noticiados e revela outros que ainda não eram do conhecimento público, dando-nos uma perspectiva bastante completa daquilo que de facto aconteceu na PT. É jornalismo de qualidade. Mas hoje, o ex-primeiro-ministro José Sócrates atira-se ao "Público" e à Cristina Ferreira por causa deste artigo, chegando ao ponto de colocar em causa a sua honestidade enquanto jornalista. Isto não se faz e tendo eu acompanhado o sector das telecomunicações como jornalista especializado, entre 2007 e 2013, choca-me a forma como Sócrates tenta reescrever a História com subterfúgios e meias-verdades. Sem querer entrar nas questões que estão sob investigação judicial, há três argumentos invocados nesta resposta do ex-primeiro ministro que sei, à partida, serem infundados:

1. Sócrates diz que o seu Governo foi neutral na OPA da Sonae. E alega que a Caixa - onde pontificava o seu amigo Armando Vara - decidiu votar contra a OPA puramente por razões financeiras, não tendo sido decisiva na derrota da Sonae. De um ponto de vista formal, tem razão. Mas na realidade não é bem assim, pois a Caixa foi decisiva neste processo. A Caixa, banco do Estado, emprestou centenas de milhões de euros a accionistas do chamado "núcleo duro" anti-OPA, recebendo em garantia acções da PT. Se isto não é tomar partido de forma decisiva, não sei o que será. Estamos agora a pagar a factura desses e de outros créditos concedidos pela Caixa durante a era Sócrates.

2. Sócrates diz que foi no seu consulado que a PT perdeu mais quota de mercado, ficando sem o seu histórico monopólio. Isto é, mais uma vez, uma meia-verdade. Pois essa perda de quota de mercado deveu-se à cisão da PT Multimédia, detentora da TV Cabo, que teve lugar após a derrota da OPA da Sonae. Os accionistas da PT - como o BES, Caixa, Berardo, Ongoing e Visabeira - receberam como 'despojos de guerra' as acções da PT Multimédia. A PT perdeu o monopólio, sim senhor, mas os seus accionistas não, pois a PT Multimedia também era deles (e assim continuou a ser até que, já depois de Sócrates sair do Governo, a ZON fundiu-se com a Optimus e deu origem à NOS).

3. Como se sabe, Sócrates chumbou a primeira tentativa de venda da Vivo à Telefónica, em 2010, utilizando a célebre 'golden share', argumentando com a necessidade de a PT continuar presente no Brasil. Hoje, garante a pés juntos que não sugeriu à PT fazer a ruinosa fusão com a Oi, que foi o negócio que levou verdadeiramente ao colapso da empresa. Mais uma vez, uma meia-verdade. O que aconteceu é que Sócrates disse aos accionistas da PT que só aprovaria a venda da Vivo à Telefónica se a operadora portuguesa tivesse uma alternativa no Brasil. Ora, na altura, só havia no Brasil uma grande empresa de telecomunicações que a PT conseguiria comprar, por razões políticas e financeiras: a Oi. Para bom entendedor...

Os ataques à PT depois da compra da Media Capital

António Costa ataca a PT a qualquer pretexto. Ou é por a empresa estar em processo de emagrecimento, com um processo de despedimento de 3 000 trabalhadores - que estão a mais em comparação com as suas concorrentes - ou porque o SIRESP falhou.

A culpa já foi atribuída . Estado 0 - Privado 1 . 

O primeiro ministro já se deu à redundância de dizer que o melhor mesmo é mudar de operadora. Tanto no SIRESP como nos telemóveis dos cidadãos, isto num mercado concorrencial. O que levará o primeiro ministro a fazer um ataque público a uma empresa que opera num mercado concorrencial ?

Será que tem a ver com a compra por parte da ALTICE da Media Capital, empresa de comunicação social que assim escapa ao controlo do governo ?

A táctica é a mesma da Coreia do Norte. Tenham juízo olhem que eu...