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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Sondagem - governo com nota negativa

O PS anda nos 40,2% longe da maioria absoluta e o PSD nos 27,9% . Os restantes partidos andam ao nível habitual abaixo dos 10%.

Mas o mais importante e significativo é que o governo já está com nota negativa. É óbvio que está esgotado e os eleitores já perceberam .

Comprende-se a guerra que por aí anda entre os partidos da coligação com comentários que roçam o básico. Querem desfazer a geringonça mas vão ter que aguentar mais dois anos período em que se vão anular uns aos outros.

PS pede ao PSD para não fazer "coligações negativas"

As "coligações virtuosas" com PCP e BE passaram agora a "coligações negativas."

O PS veio pedir ao PSD “para que não façam coligações negativas que viabilizem propostas que o Governo considera inviáveis do ponto de vista orçamental”.

Ou seja, acordos com o PCP e Bloco de Esquerda são agora “coligações negativas”? Mas só neste ponto, dado que desde outubro de 2015 que o governo do PS vive amparado na “geringonça”, negociando tudo com os dois partidos de extrema-esquerda no Parlamento.

Claro que todo o discurso, falso e propagandístico, de “fim da austeridade” só poderia conduzir a este resultado. Se a “austeridade” acabou, então o que esperar senão um avolumar das revindicações de todos os grupos de interesses? Os professores, os polícias ou qualquer outro grupo está apenas a fazer o que lhes compete: defender os seus interesses. Já do lado do Governo é que fica a dúvida se estão a fazer o que lhes compete: defender o interesse de Portugal, e não apenas uma estratégia partidária de poder.

Aqui chegados, percebemos bem o que a “geringonça” representa: um acordo (im)possível, visando apenas o poder. À custa de tudo: à custa da normalidade democrática que durante 40 anos fez com que o partido mais votado, mesmo sem maioria absoluta, governasse (76-78; 85-87; 95-99 com António Guterres; 2009-2011 com Sócrates). À custa da responsabilidade orçamental. E à custa do interesse nacional.

"“Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.” Maquiavel

Rebenta a bolha

Quando ou se ?

Rebenta a bolha

rebenta-a-bolha Ao que parece, Portugal emitiu títulos de dívida pública – ou seja, pediu dinheiro emprestado – por um prazo de seis e doze meses a juros negativos. Tendo em conta que isto sucede poucas semanas depois de ter sido obrigado a aceitar juros de 4% por empréstimos com o prazo de dez anos, só se pode chegar a uma conclusão: a política do BCE está a criar uma bolha no mercado dos títulos de dívida, mas toda a gente espera que, a médio ou longo prazo, ela acabe por rebentar, e ninguém confia na capacidade do Estado português saldar as suas dívidas quando tal acontecer.

Portugal é de longe o país que paga taxas mais altas na União Europeia

Vamos retirar deste filme a Grécia que está sob resgate. Portugal é de longe o país na UE que paga taxas de juro mais altas em toda a União Europeia.

Hoje os investidores pagaram a Portugal taxas negativas a curto prazo para lhes guardar o dinheiro. O problema é que os investidores nestes prazos pagam a todos os países e pagam bem mais que a Portugal. Nada de deitar foguetes. É que a curto prazo o BCE compra tudo.

Mas a dez anos, Portugal paga taxas acima dos 3% enquanto a Espanha paga entre 1,2% e 1,4% para não falar nos restantes países. Ora isto é uma tragédia para um país que não consegue crescer em termos económicos. E a tragédia é ainda maior porque Portugal podia estar a financiar-se às mesmas taxas muito mais baixas dos outros países.

Então o que falta a Portugal ? A confiança dos investidores.

A actividade económica já vai em terreno negativo

Não se via desde 2013 a actividade económica em -1%, aconteceu em Maio e desde há seis meses consecutivos que desce. Depois de todos os índices estarem abaixo do que o governo prometia o que é mais preciso para executar o Plano B ?

A OCDE, nas previsões divulgadas recentemente, considerou que a economia portuguesa dificilmente crescerá mais que 1,2% em 2016, a previsão mais pessimista até agora. O Banco de Portugal actualizou as suas estimativas e tem uma previsão não muito diferente, apontando para um crescimento do PIB de 1,3%.

O Ministério das Finanças mantém-se como o mais optimista, a prever o crescimento económico de 1,8%.

Em Julho vamos ter a avaliação do 1º semestre e o governo vai desculpar-se com a crise dos outros tal como fez Sócrates com os PECs . E Marcelo vai ter que dizer ao país o que podemos esperar.

Taxas de juro da dívida negativas

Por enquanto no mercado secundário, isto é, dívida trocada entre investidores. Mas tudo indica que o Estado vai conseguir dívida também a taxas historicamente baixas, mesmo negativas. É bom e mau. É uma oportunidade única para o estado baixar os juros a pagar mas também pode afugentar a procura nas próximas emissões.

O que não deixa de ser irónico é que enquanto os investidores pagam para se refugiarem na dívida portuguesa as agências de "rating" continuam a classificar a nossa dívida de "lixo". A "mão invisivel" a fazer das suas...

Á medida que a recuperação económica na Europa se fortalece, os investidores começam a transferir o seu dinheiro dos países da América Latina. A política do BCE veio ajudar