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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Tomaz Correia não está a sair pelo próprio pé

Tanta gente de esquerda que está com Tomaz Correia

É dificil perceber que tanta gente de esquerda tenha apoiado o gestor agora condenado a pagar multas milionárias por graves decisões.

Em causa neste processo estão, entre outros ilícitos, várias violações do sistema de controlo interno do banco no âmbito da gestão do risco de crédito, ou seja, foram aprovadas muitas operações sem que houvesse análise de risco adequado, ausência de constituição de provisões para risco especifico de crédito, concessão de créditos a sociedades de que os administradores eram gestores, assim como incumprimento nos deveres de implementação de controlo interno na verificação da origem do dinheiro dos subscritores das unidades de participação,

Nada disto impediu que muita gente de esquerda tenha apoiado a reeleição de Tomaz Correia. Porque será ?

O PCP e o BE agora já sabem : quem se mete com o PS, leva .

Na audição na AR Mário Centeno foi tão assertivo para com os deputados que não deixou dúvidas a ninguém. A sua demissão estava em cima da mesa e António Costa não tinha outro caminho senão a demissão de todo o governo. Escrevi-o aqui.

Não há dinheiro, essa é que é essa, e podem dar as voltas que quiserem que sem crescimento do PIB ( 3%) não se vê onde o ir buscar para usar a expressão consagrada pela deputada do BE Mariana Mortágua.

O Luís Aguiar-Conraria na RTP achou piada que  o montante em falta sejam os mesmos 600 milhões que já faltavam na Segurança Social ao tempo de Passos Coelho. Serão os mesmos ? A seguir .

O PSD deu a medalha ao PS de defensor do rigor orçamental o que Costa se apressou a agradecer. Quem ficou a falar baixinho foi o BE que ainda há bem pouco tempo andava por aí a gritar que estava preparado para integrar o governo. O PCP ainda não percebeu que agora já nem ninguém acredita na reedição da geringonça. Quem se mete com o PS leva .

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O PSD e o CDS não têm razão e Centeno vai demitir-se

Depois da intervenção de Mário Centeno na Assembleia da República onde afirmou, com clareza, que quem aprovasse a contagem integral do tempo aos professores teria que decidir onde cortar na despesa fixa e/ou no aumento dos impostos, não tenho dúvida nenhuma que a demissão do ministro das finanças está em cima da mesa.

António Costa também tem a sua palavra em banho maria mas, a sua demissão, equivaleria à demissão do governo o que seria mais problemático a não ser que o primeiro ministro jogue agora tudo na maioria absoluta em eleições legislativas antecipadas.

Todos sabem que pagar aos professores obriga a pagar a outras categorias de funcionários públicos para não falar em todos aqueles que perderam o emprego no sector privado. Trata-se de uma enorme injustiça que o PS não aceitará. Mas pagar a todos os prejudicados arromba definitivamente com o equilíbrio orçamental e com as conquistas conseguidas com tanto trabalho.

Degradar ainda mais os serviços públicos ? Aumentar o IVA ? PSD, CDS, PCP e BE têm a palavra.

"Isto é pôr em causa todo uma legislatura de recuperação de rendimentos. Temos sabido manter o rumo certo, as contas no seu sítio e avançar passo a passo de forma segura. Isto é querer destruir todo o trabalho de construção de uma legislatura. A História julgará quem assim procede", disse o deputado do PS.

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De que está à espera o primeiro ministro para demitir Vieira da Silva ?

Rui Mendes Ferreira

7 h ·
 

Pensamento do dia:
Vamos lá então falar de alguns factos, e deixar algumas questões, sobre a situação da Raríssimas, e o seu tratamento dado pelo actual ministro da SS, Vieira da Silva.

Facto:
O ministro da SS, Vieira da Silva, foi notificado sobre os actos de gestão irregular que se praticavam na Raríssimas. Há mais de 3 meses, e por mais que uma vez.

Facto:
Os serviços da Presidência da República receberam a 4 de Dezembro carta do ex-tesoureiro da Raríssimas a queixar-se do facto de o ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, não lhe ter respondido a denúncias feitas em Setembro.

Facto:
O Ministro da SS, pertencia aos órgãos sociais da Raríssimas, e fez parte das Assembleias onde eram dados avales às contas, à forma, e ao actos de gestão, praticados naquela instituição.

Facto:
Face as suas funções quer no ministério, quer como membro da Mesa da Assembleia Geral da Raríssimas, Vieira da Silva, tinha obrigação de saber o que por lá se passava. Bastaria tão simplesmente ter olhado para as contas e ter lido os relatórios de gestão, aos quais estava obrigado a ter conhecimento. Se não o fez, foi por sua única e exclusiva opção pessoal.

Facto:
Se de facto não sabia mesmo o que por lá se passava, foi simplemente porque não quis saber, pois tinha essa obrigação, e assim sendo, então andou por lá a assinar de cruz, como um irresponsável, inimputável, incompetente, Ou então, se sabia, ocultou, tendo dado cobertura com o seu silêncio e atitude conivente.

Facto:
Uma lei, feita em 2014, pelo anterior governo, obriga a que todas as contas das IPSS, a partir de 2015, tenham que ser de consulta pública, e previamente divulgadas e publicadas, mas o actual ministro, que já está em funções desde Outubro de 2015, sempre se recusou ao seu cumprimento, alegando que as contas das IPSS, são do "foro privado", apesar de serem subsidiadas largamente com dinheiros públicos, e de estarem sujeitas as eventuais inspeções e ações de fiscalização, que o Instituto da SS, possam entender querer fazer.

Facto:
Só em 2016, o actual governo concedeu mais de 1.600 mil milhões de euros as IPSS, sem que o ministro Vieira da Silva, as tenha obrigado ao cumprimento da lei, de terem que publicar as suas contas e darem livre acesso à sua consulta pelo público, ou seja pelos utentes e pelos contribuintes.

Facto:
O ministro Vieira da Silva, não só não obriga as IPSS a cumprirem a lei de publicação das contas e dos relatórios de gestão, como ele mesmo, afirma ser contra essa lei.

Facto:
Os serviços de inspeção da SS, nos últimos dois anos, levaram, a cabo mais de 1600 ações inspectivas, as IPSS, tendo elaborado umas centenas de processos de contravenções, notificações e multas, mas nenhuma delas foi realizada à Raríssimas.

Facto:
E isto apesar de já há muito tempo existirem queixas, quer de funcionárias, algumas delas estando já a decorrer nos tribunais, existindo até já condenação da instituição, na pessoa da sua directora, pelos tribunais, e existindo igualmente muitas queixas contra a directora e a sua gestão, na forma nos actos, e conteúdos, por parte dos pais das crianças, que estão à guarda desta instituição.

Pergunta:
Que mais será necessário descobrir-se, para que este ministro seja liminarmente e rapidamente afastado de todas e quaisquer funções em cargos públicos? E para sempre.

Pergunta:
De que está á espera o PM Costa, para demitir o ministro Vieira da Silva?

Pergunta:
Face ao silêncio cobarde e à total inoperância do Primeiro Ministro, e dado que do Costa é só isto que podemos esperar, de que está á espera o Presidente da República, para vir ele a público declarar a sua retirada de confiança política ao ministro Vieira da Silva, fazendo com que seja despedido à força?

A nova "Zorrinho" não faz prever nada de bom

A nova secretária de Estado é casada com o eurodeputado do PS Carlos Zorrinho. Passou pela Administração Regional de Saúde do Alentejo e agora era presidente da Administração de Saúde de Lisboa.

O Bastonário da Ordem dos Médicos diz que a nomeação de Rosa Zurrinho, tendo em vista o que fez anteriormente " não faz prever nada de bom" .

Tudo começou por um inquérito onde há gente a mais do PS desde camaradas a familiares, o que não favorece muito a solução encontrada de ter mais um elemento da familia em lugar governamental.

Não sei se o Bastonário está a dar conta disso mesmo ou se não está convencido do mérito da senhora. Uma coisa é certa, a Ordem dos Médicos conhece muito bem todos estes funcionários que vivem à sombra do Ministério da Saúde.

Esperam-se outras demissões, mesmo que sejam por razões pessoais - o ex-secretário de Estado fez viagens com a ex-presidente da Raríssimas que também já pediu a demissão - para além de ser consultor. 

Entretanto, o governo já perdeu mais de 30% dos seus membros. Acerca do caso da Raríssimas, o bastonário Miguel Guimarães considera que as questões identificadas pela investigação jornalística devem ser “investigadas pelas autoridades a fundo”, mas considera que a situação “mostra o grau de envolvimento da política em muitas matérias que têm conflito de interesses”.

Já a Catarina Martins diz o mesmo sobre o envolvimento do PS nos negócios da energia.

 

Para já há uma demissão no governo faltam ainda umas tantas

Para já há seis arguidos constituídos com o desenvolvimento do inquérito aos incêndios . O governo tentou censurar o Prof. Xavier Viegas, ocultando parte do seu relatório mas o presidente da Comissão de Inquérito não foi na cantiga. Corajosamente publicou culpas negras e incompetências vergonhosas. Tudo o que o primeiro ministro  "não sabia."

No caso "Raríssimas" o actual ministro da Segurança Social ( aquela entrevista demitia qualquer um) andou por lá como vice-presidente mas nunca viu nada nem "sabe nada" . A mulher, deputada da nação, vai de viagem ( afirma que devolveu o dinheiro). É assim que se preenchem currículos, muitos cargos importantes mas sem responsabilidade e sem trabalho. E é claro "não sabe nada".

O secretário de Estado da Saúde, também foi consultor da "Raríssimas" recebendo 3 000 euros/mês enquanto ocupava outras funções. Pediu hoje a demissão mesmo não "sabendo nada".

O Estado é isto, um amontoado de gente sem "rei nem roque", sem avaliação e com salário fixo e progressão automática na carreira . Claro que há no Estado gente muito capaz e decente e é por isso mesmo que não é possível continuar com este conveniente " todos iguais todos medíocres".

Porque se o Estado não for escrutinado pelos contribuintes vai enchendo até rebentar. Aliás, os funcionários públicos deviam ser os primeiros a exigirem uma administração pública transparente e exigente consigo própria.

EL Mundo : fim da carreira política de António Costa

Enquanto por cá os instalados do sistema não querem críticas lá fora a imprensa não faz a coisa por menos face à tragédia. Prognostica o fim da carreira política do primeiro ministro e a demissão da ministra da Administração Interna.

"A evidente falta de coordenação entre as autoridades, tanto a nível dos trabalhos de extinção, como da comunicação com os media, provocaram uma enxurrada de críticas à gestão do desastre por parte do Governo do primeiro-ministro António Costa, e em particular da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, a menos de quatro meses das eleições legislativas em Portugal”.

“Caos no maior incêndio da história de Portugal: 64 mortos, um avião fantasma e 27 aldeias evacuadas”. É este o título do artigo do El Mundo que esta quarta-feira sintetiza o quarto dia de combate aos fogos que continuam a arder no centro do país — e onde o jornal espanhol profetiza o fim da carreira política de António Costa, à custa de uma “gestão desastrosa da tragédia”.

Os oligarcas não querem que se faça política com as vítimas dos incêndios mas então para que serve a política ?

Mas o principal é isto: o incêndio terá sido detectado por volta das 14h00, e a maior parte das mortes terão acontecido ao fim da tarde, na estrada, depois das 18h00. Que fez o Estado durante toda essa tarde? Tudo isto se parece demasiado com a crónica de muitas mortes anunciadas.

Os que querem agora calar são os mesmos das grândoladas e das perseguições aos membros do anterior governo por todo o país.

Não há floresta no Terreiro do Paço

Nas televisões quem nos aparece a debitar discursos sobre o incêndio são membros do estado central. O Presidente da República, o primeiro ministro, a ministra da administração interna e o seu secretário de estado, o presidente nacional dos bombeiros, o presidente nacional da Proteção civil. Responsável local apenas o presidente da câmara.

Se tal fosse necessário esta é a imagem do estado centralista em que vivemos. As decisões são tomadas no Terreiro do Paço. É só ler o que a ministra disse sobre a programação do combate aos incêndios para se perceber que deverá pedir a demissão.  Já agora mal não faria pedir responsabilidades a todos os ministros da administração interna dos últimos 25 anos. António Costa exerceu o lugar nos governos de Sócrates  e passeia-se por ali no meio da tragédia como se não tivesse responsabilidade nenhuma.

E há quem se lembre do desastre da Ponte de Entre os Rios : "Acontece que, pelo que se sabe, Coelho teria recebido algum tempo antes um relatório dos seus serviços a dizer que a ponte estava em risco iminente de ruir. Ao não reagir a esse aviso, tomando previdências para evitar o desastre, Coelho fez muitíssimo bem em demitir-se quando ele ocorreu, com a perda de 59 vidas humanas."

Ontem como hoje não há florestas nem pontes no Terreiro do Paço mas é lá que se tomam as decisões. Não é este governo que prometeu descentralizar ? Depois destes desastres precisa de mais argumentos ? Ou é preciso morrer mais gente ?