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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Morreram mais de 100 pessoas nos incêndios mas Costa diz que o ano foi saboroso

O primeiro ministro na ânsia de vender as maiores vitórias do século diz coisas absolutamente inaceitáveis e ofensivas.

2017 foi o ano que por incúria e incompetência do governo morreram mais de cem pessoas nos incêndios mas isto não impede Costa de afirmar que o ano "foi particularmente saboroso" . O mesmo Costa que fugiu para férias e que nem sequer pediu desculpas ao país. Ele que há 12 anos foi o ministro que montou a estrutura de ataque aos fogos e que por isso é, em larga medida, o principal responsável.

A sua genial reforma das florestas deu num ano "particularmente saboroso". As familias das vitimas devem ter a mesma opinião.

"Num tom mais grave, o líder do Executivo comentou que tal mudança "não é de somenos e significa claramente que algo de novo está a acontecer na Europa". "Há uma nova vontade, depois de anos muito difíceis e em que muitas divisões existiram entre os diferentes países europeus, de seguirmos em conjunto, reagindo positivamente. Se calhar o choque do Brexit foi excessivo para o que era necessário, mas o que é verdade é que desde esse momento há com que uma nova vontade de a Europa se construir", regozijou-se.

A Europa salvadora que os seus amigos do governo não querem mas que puxou para a governação para salvar a pele.

2017 foi um ano particularmente doloroso mas para o primeiro ministro o que é importante é que Centeno substituiu o holandês dos "copos e das mulheres ".

António Costa não tem um pingo de compaixão .

 

 

A dívida a caminho de um novo desastre

Um economista e ex- deputado do PS faz as contas que assustam. Já estou a ver os socialistas a dizerem que esta opinião é de alguém que está azedo por não ser ainda deputado

Os portugueses e Instituições vão continuar a financiar o Estado. No entanto, no caso da dívida tomada por não residentes (externa,) entre Março de 2015 e Dezembro de 2016, estes reduziram o seu interesse em 12%, passaram de 47% para 35% do total da dívida, a contribuir para o aumento das dificuldades.

O Banco de Portugal (BdP) aumentou significativamente a compra de dívida portuguesa, (entre Junho/2015 e Novembro/2016) passou de 4% para 16% e o BCE passou de 12% para 8%. Tudo parece indiciar que a intervenção do BCE desde Junho/2015 tem sido por intermédio do BdP e conjuntamente representam 24% do total da dívida.

O país em 2017 tem de conseguir empréstimos no montante total de 95.520ME, sendo 36.402ME em títulos de curto prazo, 43.970ME em títulos de médio e longo prazo e 15.148 ME em empréstimos de curto prazo, estes valores constam do Orçamento de Estado. Os recursos que precisamos resultam da maturação de empréstimos, cerca de 35,4% da dívida total, a terem de ser pagos no valor de 83.607 ME, (inclui a dívida interna, troca de títulos…) num total de operações financeiras na despesa de 90.607ME.

Uma enorme dependência do BCE que o país não controla . E o défice, senhores, é mesmo o que o governo indica ? Olhe que não...