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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Sem os hospitais privados o SNS colapsava

Em 2015 os hospitais privados fizeram mais um milhão de consultas e urgências relativamente a 2014. No total 8,6 milhões de consultas e urgências.

Os utentes da ADSE recorrem cada vez mais aos privados e há cada vez mais seguros de saúde. Mais e melhor acessibilidade, menor espera e qualidade são os atributos que levam os doentes ao sector privado. Calcule-se o pandemónio no SNS se tivesse que acomodar mais este nível de procura. Colapsava.

Em 2014, 2,2 milhões tinham um seguro, refere a Associação Portuguesa de Seguradores.

O contínuo crescimento dos grupos privados, que passaram de uma faturação de 750 milhões de euros para 1855 em 2015 (valores estimados), deve-se em parte a uma maior procura da parte de beneficiários da ADSE. O DN noticiou ontem que a despesa média por utente cresceu 46% em cinco anos porque quem tem ADSE opta cada vez mais pelo setor privado. Um sistema que deverá ser alargado.

Constantino Sakellarides, consultor do Ministério da Saúde, disse ao DN que é urgente a mudança na ADSE, que tem de ser "bem gerida, devidamente remunerada e ter em conta que não se pode alargar a um ponto em que passe a haver um SNS dos pobres". O SNS deverá ser transformado para que as pessoas, em particular a classe média que o sustenta, o apreciem e o reconheçam como algo deles".

A existência de dois sistemas em complementariedade relança a inovação e a qualidade.

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