O investimento público não arranca
Depois do mínimo histórico de 2016 esperava-se que em 2017 o investimento público arrancasse mas passado meio ano não é isso que se verifica. As cativações falam mais alto e o controlo do défice exige-o. Não é austeridade ? Chamem-lhe o que quiserem.
Como estamos em ano de autárquicas o investimento local está a crescer.
A contribuir para a baixa execução do investimento estão a Infraestruturas de Portugal, os metropolitanos e o sector da Saúde e o da Educação, mas também os metropolitanos, diz a UTAO.
Na análise por programa orçamental, "destaca-se o contributo dos programas orçamentais Saúde e Ensino Básico e Secundário" para "o baixo grau de execução do investimento", enquanto por entidades, "os principais contributos para o baixo grau de execução advêm do Metropolitano de Lisboa, Programas Polis e Metro do Porto", escrevem os técnicos da UTAO.
E é assim que se consolidam as contas cortando no futuro.