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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Numa semana passar de ex-Pasok para ex-Syriza

António Costa anda completamente às aranhas. Agora já não é Pasok nem Syriza e, como não tem alternativa, diz que : "não é uma questão de ser radical ou não ser radical, não é sequer uma questão de ser de esquerda ou ser de direita, é uma questão de ser patriota e de ter ou não ter centradas as atenções na defesa dos interesses da economia nacional".

Ando a dizer isto há muito tempo, pouco interessa que seja de esquerda ou de direita, seja público ou privado, o que interessa mesmo é melhorar a vida às pessoas. Chega-se a esta conclusão quando temos a humildade de não conhecer nem conseguir estruturar uma alternativa válida. E como se viu durante os últimos quatro anos não apareceu ninguém com uma alternativa credível.

Costa larga da mão o Pasok porque este teve 4% dos votos e abandona o Syriza porque não embarca em aventuras. Logo que conheceu o programa do Syriza percebeu que não se pode governar contra os restantes países do Euro nem contra 75% dos Gregos que querem continuar na Zona Euro.

A António Costa resta-lhe apresentar o tal " Programa para a década" onde tem que optar entre embarcar na operação BCE e no Programa de investimentos Juncker ou seguir as últimas instruções do FMI.

Pobre Costa. Com a economia a crescer e a consolidação orçamental a afirmar-se vai ter que sair do conforto habitual.