É por isto que PCP e BE voltam a falar em negociação da dívida
Com a dívida aos actuais níveis e não se vê como poderá reduzir-se significativamente no curto prazo, o ciclo de taxas de juro mais elevadas que vem aí dá razão a quem insiste que a folga financeira devia dirigir-se para a redução da dívida e não para aumentar despesa pública.
É que se o crescimento ajuda e a situação económica europeia deverá continuar a melhorar, com ela chegarão taxas de juro mais elevadas para as quais o país tem que estar preparado, defende Mário Centeno.
"Sabemos que vem aí tempos melhores para a economia europeia, mas virão associados a um ciclo de taxas de juro mais elevadas", afirmou o ministro das Finanças na segunda-feira, dia 13 de Novembro, acrescentando que "o ciclo de taxas de juro baixas vai ser alterado e não podemos chegar a esse momento sem ter a dívida publica a cair".
A dívida pública estará a cair mas continuará um monstro e, assim, se percebe a recente exigência do PCP e do BE na renegociação da dívida, bandeira que há muito não agitavam.
E como continuamos na cauda em termos de crescimento económico percebe-se o nó .