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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Depois dos incêndios e de Tancos a legionella

Alguma coisa correu mal diz o ministro da Saúde sem se rir perante um surto de legionella num dos principais hospitais do país e que já matou duas pessoas.

Aumentam-se os salários das clientelas dos partidos que apoiam o governo e degradam-se os serviços públicos por falta de investimento. E, claro, adoecem e morrem pessoas quer seja nos incêndios quer seja nos hospitais.

E há listas de espera de doentes para cirurgia dos quais já morreram 2 506 até Setembro e listas de espera para consultas que andam pelos 200 000 doentes. Médicos e enfermeiros entram em greves.

Arrisco dizer que isto é apenas um exemplo mais da estratégia com que dois governos sucessivos enfrentaram a falência do Estado Português que ocorreu em 2011. Em vez de reformar o Estado e o adaptar à realidade de um país pobre e com escassos recursos, cortou-se nos investimentos e nos chamados custos intermédios (que inclui a manutenção e as grandes reparações de equipamentos) e aumentaram-se os impostos.

Quanto a este tema, este Governo piorou tudo. Governando para a sua base de apoio eleitoral, usa todos os recursos para melhorar a vida dos funcionários públicos e dos pensionistas. Esquece-se, como venho dizendo, dos verdadeiramente mais desfavorecidos (como os incêndios tragicamente demonstraram), do investimento reprodutivo, dos que não têm a vantagem de trabalhar para o Estado.

E andavam aí uns pândegos a dizer que a legionella de Vila Franca de Xira também tinha matado quando quiseram justificar as mortes nos incêndios. Mais depressa falaram mais depressa se enterraram.

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