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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As implicações da elevada dívida na economia não podem ser ignoradas para sempre

Fitch uma das três grandes agências de notação financeira que mantém a nossa dívida no "lixo" e da qual esperamos ansiosamente uma palavra de boa vontade, vem dizer o que é óbvio mas que cá em Portugal não é tido em conta. Com a dívida a aumentar sem parar não há economia que resista mesmo que conjunturalmente possa crescer.

O crescimento da economia ao nível que está desde 2015 é incremental, quer dizer bateu no fundo e tudo o que bate no fundo volta a crescer. Em Portugal a riqueza produzida em 2016 é igual à riqueza produzida em 2008 .

E a Fitch vem dizer que se a curto prazo ainda é possível gerir o nível elevado da dívida soberana a longo prazo tal não é possível. Isto é, logo que a conjuntura deixe de ser favorável o crescimento para . E para que conste diz que a austeridade parou mas não devia ter parado.

Atendendo ao nível elevado da dívida, bem entendido, a tal que não deixa de aumentar.

"“Os níveis da dívida soberana em muitas economias avançadas estão desconfortavelmente altos, por isso seria prudente os governantes discutirem estratégias para os fazerem descer”, escreve o analista da agência de rating norte-americana."

"Consolidar-se-ia assim uma mudança de paradigma, ao dar prioridade às implicações económicas a longo prazo. “Até agora, estas decisões estão a ser adiadas no campo político. Mas as implicações económicas da alta dívida soberana não podem ser ignoradas para sempre“.