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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Listas de espera no SNS superiores a mil dias em oftalmologia

É intolerável que muitos milhares de doentes esperem mais de mil dias para acederem a uma consulta de oftalmologia.

Os cuidados da saúde da visão são os cuidados especializados de saúde mais frequentes? Na última década, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), foram realizadas mais de um milhão de consultas hospitalares da especialidade de oftalmologia. O setor privado contribui com mais de 2 milhões de consultas da especialidade de Optometria, a que se deve acrescentar as da especialidade de Oftalmologia.

E ainda assim, em 2018, a lista de espera para primeira consulta hospitalar de especialidade de oftalmologia era superior a 233 mil pessoas com tempos de espera que atingem os 1.013 dias.

É mais que evidente que estes 233 mil doentes são todos pobres. Eis a justiça a que se chegou pela mão da ideologia patriótica e de esquerda

Famílias aumentam despesa em Saúde no privado

O aumento da despesa das famílias em saúde justifica-se pela maior utilização dos serviços nos hospitais privados. Tal como aconteceu na maioria dos países europeus à medida que as famílias têm mais dinheiro cresce a procura no sector privado.

O SNS com listas de espera de milhares de doentes e com o descalabro nas urgências a tendência será sempre as famílias procurarem um serviço mais acessível.

A tendência não é nova e tem vindo a reforçar-se nos últimos anos. De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a despesa das famílias portuguesas aumentou 4,4% em 2018 e os gastos no privado justificam este acréscimo.

Mas os seguros de saúde também têm vindo a ganhar peso. "Em 2018 e 2019, as sociedades de seguros continuaram a reforçar a sua importância relativa no financiamento do sistema de saúde (4,1% em 2018 e 4,2% em 2019), apresentando aumentos de 10,4% e 8,8%, respetivamente", indica o Instituto Nacional de Estatística.

Envolver as empresas no investimento na Saúde

Só trabalhadores saudáveis e com acesso fácil à Saúde é que são produtivos. Precisamos de mais investimento e de menos ideologia.

As estruturas económicas do país têm feito algum investimento em seguros de saúde, reconhecendo que a produtividade dos seus colaboradores depende das condições de oferta de serviços de saúde. Se o poder administrativo do país fosse menos ideológico e centralizador neste setor, mais pragmático no que respeita à oferta do SNS, poderíamos eventualmente financiar a saúde de forma muito mais eficaz e eficiente ao envolvermos as empresas diretamente neste financiamento, incentivando-as a oferecer um seguro mínimo aos seus colaboradores.

Dessa forma poderíamos continuar a retirar muita procura das urgências dos hospitais públicos, papel já assumido há décadas pela ADSE e que pode ser reforçado por novos players, deixando o SNS focado na especialização em cuidados aos quais só o SNS pode dar resposta. No fundo creio que seria oportuno avaliar uma forma que responsabilizasse toda a sociedade pela saúde que precisamos, pois só com um bom sistema e o envolvimento e reconhecimento da sua importância poderemos desenvolver a economia.

Poderia ser uma oportunidade para mudar de rumo

 
🤭 Riram-se das Propostas da
Iniciativa Liberal
. Agora, aplicam-nas. 🤷🏻‍♂‍
Quando a Iniciativa Liberal propôs a isenção de TSU para as empresas, a isenção temporária de IRC durante a pandemia ou a dispensa para todas as empresas do abusivo Pagamento por Conta, a maioria de esquerda no parlamento riu-se e todas as propostas foram chumbadas.
Hoje, perante a brutal crise que Portugal já começa a viver, o riso amarelou. Agora é o Governo, assustado com o aumento de desemprego, que propõe para certos casos a isenção total de TSU para quem criar novo emprego.
Esta nova grande crise seria uma excelente ocasião para Portugal mudar de rumo. Seria uma oportunidade para criar um ambiente económico saudável que incentivasse o investimento privado, que convidasse boas empresas para se instalarem ou regressarem a Portugal, que promovesse o crescimento económico, dando mais oportunidades a todos os portugueses, proporcionando-lhes mais e melhores empregos e salários mais elevados.
Infelizmente para Portugal, nada disto vai acontecer. A maioria de esquerda no parlamento prepara-se para se continuar a rir enquanto Portugal se afunda em todos os rankings e os trabalhadores portugueses continuam condenados a salários que deviam envergonhar quem governou Portugal em 18 dos últimos 25 anos.
Eles ainda riem, mas não sabem de quê. Seria cómico, se não fosse trágico.
 
 
🤭 Riram-se das Propostas da
Iniciativa Liberal
. Agora, aplicam-nas. 🤷🏻‍♂‍
Quando a Iniciativa Liberal propôs a isenção de TSU para as empresas, a isenção temporária de IRC durante a pandemia ou a dispensa para todas as empresas do abusivo Pagamento por Conta, a maioria de esquerda no parlamento riu-se e todas as propostas foram chumbadas.
Hoje, perante a brutal crise que Portugal já começa a viver, o riso amarelou. Agora é o Governo, assustado com o aumento de desemprego, que propõe para certos casos a isenção total de TSU para quem criar novo emprego.
Esta nova grande crise seria uma excelente ocasião para Portugal mudar de rumo. Seria uma oportunidade para criar um ambiente económico saudável que incentivasse o investimento privado, que convidasse boas empresas para se instalarem ou regressarem a Portugal, que promovesse o crescimento económico, dando mais oportunidades a todos os portugueses, proporcionando-lhes mais e melhores empregos e salários mais elevados.
Infelizmente para Portugal, nada disto vai acontecer. A maioria de esquerda no parlamento prepara-se para se continuar a rir enquanto Portugal se afunda em todos os rankings e os trabalhadores portugueses continuam condenados a salários que deviam envergonhar quem governou Portugal em 18 dos últimos 25 anos.
Eles ainda riem, mas não sabem de quê. Seria cómico, se não fosse trágico.

O maior falhanço do SNS desde a sua criação

Um dia quando fizermos o balanço desta fase saberemos quantas pessoas foram mortas pela negligência, pela burocracia, pelas más decisões políticas e de saúde pública, pela incompetência, pela cegueira ideológica, pela obediência à estatística.

Uma patologia não erradica as outras. Os acidentes cardíacos, os carcinomas, os acidentes vasculares cerebrais, os traumas, a diabetes etc não podem nem devem ser esquecidos e às pessoas não deve ser negado tratamento e cuidado.

A negação de diagnóstico e tratamento de patologias graves e mortíferas é uma forma de eutanásia, disfarçada, escondida. Pior, é um crime. Uma hipocrisia.

Algum político seria colocado em lista de espera ?

PS : a partir de texto de Clara Ferreira Alves - Expresso

Muito dinheiro para a TAP pouco dinheiro para a Saúde

O governo muito se afirma como o campeão do investimento no SNS mas quando chega a hora o dinheiro não aparece. Vai para a TAP uma companhia que teimosamente e ao arrepio do que acontece nas companhias de transporte aéreo europeias, quer manter-se de bandeira. 

Medidas e opções políticas sem racionalidade económica custam muito dinheiro como se vê na opção agora tomada. Para o SNS vão 550 milhões mas para a TAP vão 1,2 mil milhões. Palavras para quê, vão continuar a chorar lágrimas de crocodilo ? É que o SNS tem que recuperar a actividade - 50% das consultas, cirurgias, exames e análises foram adiadas - para recuperar centenas de milhar  de doentes. Que sofrem, que morrem sem serem tratados.

Em termos de orçamento, estamos a falar de três meses -- 25% de um ano. Se eu aplicar este quarto de ano ao orçamento, significa que, para recuperar metade do que era a atividade desses três meses, são necessários 1.250 milhões de euros", explicou.

Esta recuperação, avançou, "terá de ser feita de forma suplementar, o que significa milhares de pessoas a trabalhar e a receber de forma suplementar. O SNS precisa seguramente de mais dinheiro".

Uma das lições desta pandemia é que a saúde é absolutamente determinante na vida de qualquer país. Na Europa, as pessoas estão a perceber isso e há alguns países que vão investir muito mais na saúde, mesmo os que já investiam mais do que nós".

O que vemos é que a economia já está a prevalecer sobre a saúde, como demonstra a verba de 1.200 milhões de euros prevista para a TAP", .

O SNS do futuro

oportunidades que esta crise reforçou.

A experiência de profissionais de saúde e hospitais, forçados pelas circunstâncias da pandemia a utilizar recursos como a telemedicina, pode bem ter sido o incentivo que faltava para que a tecnologia seja mais bem acolhida. Para não perder esta janela de oportunidade há que garantir alguns pressupostos : definir e sinalizar as principais áreas em que a telemedicina pode ser utilizada, para evitar abusos do vazio legal existente; definir o ato médico digital/não presencial e a codificação atribuível a estas funções; desenvolver as ferramentas necessárias para que se possam realizar consultas digitais e tirar dúvidas relacionadas a sintomas – por exemplo, linhas telefónicas adequadas, correio eletrónico, plataformas adequadas para videochamadas, áreas de utentes personalizadas entre outros; investir no desenvolvimento e aplicação de inteligência artificial no suporte à decisão clínica por parte dos profissionais de saúde, e na promoção da saúde e auto-cuidado da população geral; promover a colaboração e transferência de conhecimento de saúde digital dentro do SNS e desenvolver as competências digitais de profissionais de saúde e utentes.

É um luxo deixar os sectores privado e social fora do SNS

O SNS dedicou-se ao combate do covid-19 mas deixou os outros doentes com diferentes doenãs em lista de espera. A juntar à lista de espera habitual de 150 000 doentes passou paea 400 000. É um crime.

Portugal é um país com recursos demasiado escassos para poder dar-se ao luxo de deixar o sector privado ou o sector social de fora do SNS. É imperativo garantir que todos são envolvidos na defesa da saúde da população. Infelizmente muitos continuam demasiado preocupados em defender fundamentalismos ideológicos...

No final de contas, seja por gestão pública ou privada, o que deverá preocupar o Estado é a qualidade, acesso e satisfação dos utentes. O resto é politiquíce que em nada contribui para melhorar a Saúde dos Portugueses!

A pandemia veio evidenciar algumas situações caricatas. Não existe qualquer racional lógico que justifique o recurso a alternativas de exceção, como a construção de hospitais de campanha instalados em tendas e pavilhões desportivos, com condições sub-ótimas, menos sustentáveis e paradoxalmente mais dispendiosos, sem que antes tenham sido esgotadas todas as capacidades de resposta e internamento dos sectores social e privado

Na Saúde há inúmeras instituições públicas que deveriam ser extintas

Eliminar, juntar e reduzir níveis intermédios no SNS é fundamental para melhorar eficácia e reduzir custos. Existem inúmeras instituições públicas que poderiam e deveriam ser automaticamente extintas ou fundidas para corrigir redundâncias, burocracias e desperdícios desnecessários dos recursos públicos.

Consideramos importante eliminar níveis de decisão intermédia desnecessários. O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, tentou descrever a realidade atual quando descreveu a Administração Regional de Saúde do Norte como “máquina burocrática e inútil que sustenta poderes intermédios”. Mas, de facto, a ideia de extinção das ARS já não é nova.

Com base nas alterações anteriores, pensar um SNS totalmente organizado em Unidades Locais de Saúde, em que em cada Distrito, todos os Hospitais, Centros de Saúde e outras infraestruturas de Saúde estariam na égide de um só Conselho de Administração. Conselho de Administração com autonomia de gestão alinhada com a agilidade da gestão que acontece no setor privado. Há que ter a humildade de aprender com quem gere melhor. Precisamos de menos instituições mas com mais massa crítica.

O SNS não respondeu nem podia responder sózinho

A meio da pandemia ao SNS faltavam médicos e enfermeiros, máscaras e luvas, camas de cuidados intensivos e ventiladores.

A estratégia foi impedir que os doentes com coronavírus entupissem os hospitais do SNS. Para isso, o SNS mobilizou todos os recursos para combater a epidemia deixando para trás milhares de doentes sem cirurgias, sem consultas e sem exames e análises.

Para estes doentes - cancro, cardíacos, diabéticos e tantos outros- a DGS não chamou, numa estratégica concertada, os hospitais privados e sociais. Preferiu aumentar as listas de espera que saltaram dos 150 000 doentes habituais para os 400 000 ou mais do que isso.

Esta decisão é puramente ideológica, preferindo deixar sem tratamento milhares de doentes para dar a evidência toda aos hospitais públicos.

A para disto temos os médicos e enfermeiros a trabalhar 24 horas sobre 24 horas, exaustos e sem serem pagos pelas horas extras a que têm direito.

Quando há uma solução para os doentes e não se acciona essa solução por razões ideológicas e economicistas é nosso dever indignarmo-nos.

Lembram-se daqueles medicamentos que salvam vidas mas que por serem caros há doentes que morrem sem terem acesso ao tratamento ?

As situações são iguais. Só que num caso está o SNS no outro estão as milionárias farmacêuticas.