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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O cheque ensino reforça a igualdade de oportunidades

Há um conjunto de condições prévias e razões de justiça social que este texto aponta.(...) É por isso que, para o desenvolvimento sustentado do nosso País, não nos interessa defender a escola pública a qualquer preço – interessa-nos, isso sim, que o serviço público de educação seja universal, justo e tenha qualidade, independentemente de a natureza do estabelecimento que o presta ser pública, privada ou do sector social. Todos os passos que permitam caminhar nesta direcção só podem ser bem-vindos.(...)
Sucede, porém que, de acordo com a Comissão Europeia, a esmagadora maioria das famílias portuguesas não tem a possibilidade de escolher uma escola alternativa para os seus filhos unicamente porque não têm forma de financiar essa escolha. Por exemplo, uma família com maior disponibilidade financeira que viva numa zona mais carenciada, não colocará um filho seu na escola pública mais próxima se ela não tiver boa reputação – antes terá meios para o transportar para um colégio, digamos, mais recomendável (e sabe-se que as posições cimeiras nos "rankings" escolares são ocupadas, esmagadoramente, por estabelecimentos não-públicos). Mas para uma família pobre, essa possibilidade é remota, para não dizer que lhe está vedada. É esta a situação que hoje existe – potenciando, assim, um sistema dual onde não consigo vislumbrar grande justiça...