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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Pagar depósito em dinheiro por garrafas de plástico, de lata e de vidro

O Reino Unido vai avançar com esta medida tal como já acontece na Alemanha e nos países nórdicos.

Depois de um programa da BBC que mostrou que as embalagens não recicladas estão a matar os oceanos. Quem compra passa a deixar um depósito em dinheiro que recupera quando entregar a embalagem para reciclagem. É esta a conversa que os consumidores ouvem. Quando o estado lhes vai ao bolso.

Esperemos que os países da União Europeia sigam este bom exemplo.

A CGTP diz que não estamos a viver melhor

Arménio Carlos ameaça com greves porque os salários e as pensões não crescem, o descongelamento das carreiras não avança e o défice não lhe trás alegria.

A maior parte das promessas são isso mesmo, promessas .

A resposta de Arménio Carlos, que lidera a CGTP, é simples: o governo continua a pôr os números do défice à frente da vida das pessoas. E não há reposição de salários, aumento de pensões, recuperação de empregos ou descongelamento de carreiras que cheguem para pôr um sorriso na cara de quem esperava por nesta altura já ter subido alguns degraus no nível de vida, depois dos anos de contenção.

Março já foi muito agitado nas ruas, Abril vai ser pior.

A Floresta Autóctone Portuguesa

“A floresta portuguesa é característica de um clima mediterrânico e, em tempos idos, era constituída em larga escala por espécies como o carvalho-alvarinho (Quercus robur), o castanheiro (Castanea sativa), a azinheira (Quercus rotundifolia), o sobreiro (Quercus suber), o medronheiro (Arbutus unedo) e a oliveira (Olea europaea).

 

Dessas áreas restam manchas florestais e das espécies apenas pequenas zonas ou núcleos. Da zona vegetal primitiva portuguesa resta a mata do Solitário, na Serra da Arrábida.

 

Em todo o país, ao longo dos tempos, a floresta foi degenerando em matagal (maquis) ou charneca (garrigue), ou então sendo substituída pelo pinheiro-bravo (Pinus pinaster) (30% da floresta) ou pelo eucalipto branco (Eucalyptus globulus) (20% da floresta), que foram propagados em larga escala nos inícios do século XX."

Floresta portuguesa - Wikipédia

 

Apelo - Aliança pela Floresta Autóctone no seguinte link.

 

Parque Cerdeira.jpg

 

E o PCP e o BE caladinhos

Ser um governo de esquerda a ter a maior carga fiscal e a pagar a mais baixa massa salarial da administração pública merece, na verdade, uma enorme gargalhada.

Vamos lá agora festejar o tal menor défice da Democracia, descontando, claro está, a recapitalização da Caixa. É bom. Até a pessimista Teodora Cardoso aplaude. Mas a carga fiscal, ao contrário do prometido, continua a subir: já é a segunda mais elevada desde 95, quase ao nível do ano do brutal aumento de impostos de Vítor Gaspar. Os ‘malandros’ dos impostos indirectos, aqueles que ninguém vê mas paga, como o IVA, estão em 15% do PIB: dois pontos acima da média do que vinha acontecendo. E, imagine-se!, a despesa com os pagamentos à Função Pública atingiu um mínimo histórico. Tudo isto no Governo mais à esquerda de sempre e sem contestação. É obra! Celebremos então.

E a dívida cresce.

O orçamento de estado de 2017 foi uma encenação

O dinheiro injectado na CGD sempre se soube que contaria para o défice. Centeno sabia-o e a pantominice do défice prova-o :

Em primeiro lugar, o ministro das Finanças não ficou aquém do défice previsto no Orçamento do Estado. O ministro das Finanças teve de ir além do que estava previsto no Orçamento, usando as cativações e reduzindo o investimento público, porque sabia que o défice podia ultrapassar o limite dos 3% do PIB. Afinal, os 0,92% eram apenas a garantia que tal não sucederia.

Em segundo lugar, os cortes foram substituídos por cativações. Os cortes não aparecem no Orçamento do Estado aprovado na Assembleia da República, mas aparecem na execuação orçamental.

Em terceiro lugar, confirma-se que o Governo não tem uma estratégia para a sustentabilidade das finanças públicas. Não é fácil reduzir a despesa pública. A sua redução terá de passar sempre por uma reforma do Estado. Com a actual estrutura de despesa pública, o equilíbrio das finanças públicas não poderá ser alcançado de uma forma sustentável. O resultado será sempre um aumento da carga fiscal.

Por fim registe-se que BE e PCP concordam com tudo isto.

À custa da maior carga fiscal de sempre e da reduçao do investimento

Não podia ser pior.

Os números de 2017 ajudam a dissipar quaisquer dúvidas sobre esta alquimia das Finanças Públicas que permitiu acabar com a austeridade e reduzir o défice para níveis nunca antes vistos. As pensões, os salários e as carreiras dos funcionários públicos foram (parcialmente) repostos à custa da maior carga fiscal de sempre e de níveis de investimento público baixíssimos. Tal como o Cristiano Ronaldo do futebol não viola as leis da Física, também o Cristiano Ronaldo das Finanças não viola as leis da Economia.

É perfeitamente legítimo o argumento de que a receita fiscal aumentou porque houve crescimento. O crescimento económico gera receitas fiscais sem que tal envolva aumento de taxas. Mas para a carga fiscal aumentar, tal quer dizer que as receitas fiscais aumentaram ainda mais do que o rendimento. É como se a taxa média de imposto tivesse aumentado.

A economia só em 2018 voltará ao nível de 2008

 Na atualização das projeções que faz esta terça-feira, o Banco de Portugal compara a evolução da economia desde 2008 até 2020. Nessa trajetória é possível verificar que 2018 será o ano em que Portugal voltará a ter a mesma dimensão da economia que tinha em 2008.

Quem ouve o governo julga que a criação de riqueza é um máximo histórico naquele registo a que nos habituou, uma mentira encoberta pelo diáfano manto da fantasia. Segundo a mentirinha estamos todos melhor e sem maior carga fiscal ainda que com menor riqueza.

São rosas, senhor.

Não recuperamos o tempo perdido de divergência com a Europa

A economia portuguesa já está a abrandar o que nos impede de recuperar face à Europa.

Este ano o PIB deverá aumentar 2,3% – menos do que os 2,7% registados em 2017 .

Em 2019 o crescimento económico deverá abrandar para 1,9% e em 2020 a economia já só deverá crescer 1,7%.

O mesmo de sempre, o ciclo infernal que nos deixa na cauda da Europa . Sem as reformas incontornáveis que este governo está impedido de fazer ( devido à sua composição) não há recuperação face à Europa.

O governo a viver de anúncios

Não sou dos satisfeitos pela redução (o modo) do défice orçamental. Sabia que Centeno preparava, às escondidas da tótó esquerdalha, as contas para que - milimetricamente - fosse encaixada a exagerada recapitalização da CGD.
Centeno cometeu "crimes" e erros. Jurou que a CGD não iria a défice. Foi ao défice.
Mas preparou a coisa: cortou na Saúde, Educação e adiou sine die as infra-estruturas aeroportuárias, ferroviárias e rodoviárias já acordadas desde 2014 com o PS.
O País perdeu obras com apoio comunitário, oportunidade que não haverá nos próximos anos.
Em matéria de obras, resta, a Costa viver de anúncios, até ao fim da legislatura. É o que ele anda a fazer.

Pior, o "capital físico" do País perdeu, em 2017, milhares de milhões de euros (dados de ontem, do INE), o preço da ausência de investimento: estradas degradadas, equipamento hospitalar esgotado, escolar, transportes, já sem valor ou ineficientes e não renovados.
Ou seja, o País perdeu valor: é como uma casa em que não se recuperam as paredes, a canalização, os fios eléctricos. Perde património... ficamos mais pobres. Simples como isto!
Por outras palavras, ainda: Costa e a esquerdalha vivem dos anos, passados, em que se compraram o raio X, a Tac, máquinas, construiram hospitais, etc... Não acrescentam, nem renovam valor.
Vive do passado e do futuro: alguém há-de comprar.
É o diabo.

Convinha, agora, que Centeno fosse ao Parlamento explicar aos contribuintes a razão porque mandou a CGD contratar aos "neo-liberais e especuladores" edge funds quase 1000 milhões de euros em empréstimnos perpétuos (dos quais 450 milhões no ano passado) a pagar juros (também perpétuos) de 12% anuais... Calma: é que a troca deste "negócio" era não levar a CGD a défice...um pagamento, digo eu.
Foi ludibriado. Ou o homem é um intrujão. Vai custar à CGD, em juros aos especuladores, 100 milhões de euros, por ano. É isto.

É claro, diz Centeno e Costa: sem a CGD, o défice seria de 0,9%, o "mais baixo da democracia". Eu digo: com os cortes no mais baixo Investimento Público dos últimos 60 anos, incluindo os anos de Salazar... Sem este plano B, era mesmo o diabo.

Sabem o que chateia mesmo? No melhor momento da economia mundial, Portugal é dos seis países da Europa que menos cresce.
Tudo isto é poucochinho.

A maior carga fiscal dos últimos 22 anos ( pelo menos...)

Acabou a austeridade mas a verdade, verdadinha, é que nunca a carga fiscal tinha atingido os actuais 34,7%. É preciso recuar a 1995.

O que não se percebe é que com esta carga fiscal o défice seja de 3% contando com o dinheiro injectado na CGD. Com este governo a verdade é sempre uma pós-verdade, arredondada, dá sempre para os dois lados.

E apesar desta carga fiscal os serviços públicos nunca foram tão maus. SNS, floresta, educação, Segurança...

A economia( empresas e famílias) não aguenta este nível de fiscalidade é necessário baixá-lo para níveis paralelos aos outros países. Mas se ao mesmo tempo o governo aumenta as despesas públicas permanentes( salários e pensões) como é que pode baixar os impostos ?

É como correr atrás da própria sombra...

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