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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Inflação, deflação , estagflação e desinflação

Estamos, enfim, a iniciar um ciclo de inflação controlada à volta dos 2% como quer o BCE e que para obter tal resultado inundou o mercado de liquidez com o seu programa de compra de dívida pública ?

Se 2017 marca realmente uma inversão geral de uma década de deflação, é razoável esperar que a maioria dos principais bancos centrais não esteja inclinada a reagir de forma exagerada se, após uma década ou mais (mais tempo para o Japão) de decepções, a inflação ultrapassar a meta. Além disso, a visão de que metas de inflação mais elevadas (talvez 4%) podem ser desejáveis (porque dariam mais margem aos bancos centrais para baixarem as taxas de juro na sequência de uma recessão futura) ganhou adeptos entre alguns grupos políticos e académicos.

Naturalmente, pode haver ainda outro factor a motivar a tolerância dos maiores bancos centrais em relação a uma inflação mais elevada. Mas os seus líderes podem não estar dispostos a reconhecê-lo abertamente: como já argumentei noutro lugar, uma dose constante de inflação, ainda que moderada, ajudará a corroer as montanhas de dívida pública e privada que as economias avançadas têm acumulado nos últimos 15 anos.

O verdadeiro escândalo da CAIXA está na sua gestão

É mais que óbvio que estamos perante uma campanha organizada no sentido de encobrir o verdadeiro escândalo da CAIXA . Os empréstimos que geraram as imparidades de milhões.

Há um impaciente ruído à volta das transferências para off shores que começaram por ser vendidas como se de uma fuga ao Fisco se tratasse .Hoje já se sabe que foi tudo feito dentro das regras com excepção de não se ter feito uma publicação . Se é só isso é pouco, muito pouco, para tanto barulho, terá que haver lá para trás outro(s) motivo (s). Quais ? Eis o que devia mover os políticos.

Encobrir o esforço hérculo dos cidadãos nos anos da troika enquanto  os milionários colocavam o dinheiro lá fora . Mas o problema é que esse dinheiro é na sua maioria de estrangeiros a viver cá e que se apressaram a colocar o seu dinheiro em lugar seguro.

No que ninguém acredita é que foi por esquecimento a não publicação. Mas ainda mais estranho é que o actual governo no ano e dois meses que leva de governação também não se lembrou . Guardou o trunfo para o lançar agora para abafar os escândalos da CAIXA ?

É preciso que venham a público a lista de devedores da CAIXA e a lista das transferências para os off shores não publicadas. A partir daí a análise vai permitir as coincidências no tempo com negócios pouco limpos, os amigos envolvidos e as verdadeiras razões de tanto barulho acerca de uma simples comunicação pública que não foi feita.

Começou por ser uma fuga em massa ao Fisco e nessa pós-verdade alinharam em coro, governo, apoios parlamentares e comunicação social. É este o escândalo. Que foi aproveitado pelo primeiro-ministro para atacar a oposição e fugir ao debate sobre a Caixa (que se recusa a divulgar a quem emprestou dinheiro que não conseguiu cobrar…). Mas há mais: a ‘notícia’ tinha quase um ano, já tendo saído no Público em abril de 2016. Este tempo parece-se cada vez mais com o de Sócrates. Os métodos são os mesmos.

O que é que a CAIXA tem ?

 

Uma ameaça aos ladrões

Publicar a lista dos devedores milionários da CAIXA só é ameaça aos ladrões diz Pedro Ferraz da Costa ex- Presidente da CIP.  

Por um lado defende-se o acesso do Fisco às contas bancárias mas por outro nega-se a publicação dos devedores da grandes contas na CGD . Não foi a Mariana Mortágua que disse que quem não deve não teme ? Mas agora a divulgação dos nomes dos devedores milionários é para o Banco de Portugal uma séria ameaça ao sistema financeiro.

Claro que o Banco de Portugal também está preocupado pois foi quem fez o controlo e não viu nada. Aliás, Constâncio, segundo o actual Presidente para a Competitividade transformou o BdP num gabinete de estudos e estatística.

Uma das teses que correm é que António Domingues queria fazer uma limpeza total e rápida da situação da CAIXA e que foi por isso que se montou todo aquele problema à sua volta e que o levou à demissão . E Macedo fará a limpeza ? É capaz, mas devagarinho , sem fazer muitas ondas, a população não tem que ter informação, basta pagar .

O robô não fica desempregado, não tem reforma e não tem filhos

E liberta recursos humanos para actividades que têm que ser executadas por pessoas. O desenvolvimento tecnológico já colocou pressão por várias vezes no emprego e sempre resultou do processo mais e melhores empregos.

Por outro lado o robô não fica desempregado nem doente, não vai para a reforma com pensão e não tem filhos. Uma enorme folga na despesa social e na rentabilidade. Essa margem vai criar emprego nas actividades sociais como a saúde, a educação e o apoio a idosos .

O trabalho feito por robôs é uma realidade crescente. De acordo com a consultora de tecnologia Gartner, até 2025 um em cada três empregos terá sido substituído por robôs ou inteligência artificial .

Um estudo da Metra Martech revela que a robótica será uma das principais responsáveis pela criação de empregos em indústrias como por exemplo a eletrónica de consumo ou a energia solar e eólica. «Em termos mundiais, não existiriam três a cinco milhões de empregos se a automação não tivesse sido desenvolvida e permitido a redução dos custos de produção de milhões de produtos eletrónicos», lê-se no relatório da consultora  e citado pela Federação Internacional de Robótica (IFR). 

As estatísticas mais recentes da FIR revelam que o comércio global de robôs industriais aumentou 15% em 2015 e valia mais de 45 mil milhões de euros.  A procura de robôs para serviços médicos, domésticos e pessoais está também a aumentar.

Além disso, se os problemas fossem de tal monta que não fosse possível uma reposição do emprego noutras áreas, o homem pode sempre, pura e simplesmente, desligar o robô da tomada da corrente eléctrica.

Isto não é como a Venezuela, graças a Deus

São pagamentos declarados e é por terem sido declarados que estão a ser discutidos. E estes pagamentos em off shores são do conhecimento da banca, conhece-se a origem e não precisam da autorização do governo  - o fisco tem todos os dados, montantes, origem, destino, datas, os números das portas para ir lá bater e fazer as perguntas que quiser. E isto não tem nada que ver com as estatísticas estarem ou não publicadas.

Depois de uma primeira publicação, as estatísticas das transferências feitas para offshores nunca mais foram publicadas. É preciso perceber porquê, sim, e retirar consequências, também, mas sem excitações estatísticas - o ministro da Saúde não é culpado pelas mortes por tuberculose se não forem publicadas as estatísticas das mortes por tuberculose, e não são de certeza as estatísticas que ressuscitam esses mortos nem impedem outros.

Os devedores da lista oculta da CAIXA são os mesmos da lista oculta das off shores ?

Parece que grande parte da lista oculta dos off shores tem origem naquele negócio limpinho, limpinho da PT . Parece, porque a lista dos proprietários do dinheiro não aparece. Tal como a lista dos maiores devedores da CAIXA . A verdade é que quando se trata de muito dinheiro a transparência não é nenhuma.

O que mais me preocupa é que os que criticam a não publicação da lista dos off shores são os mesmos que acham que a publicação da lista dos milionários devedores da CAIXA não deve ser publicada. Num caso o sigilo é virtuoso no outro caso é uma devassa. Quem quer ser cura numa freguesia destas ?

É que cá em Portugal é sempre assim . Coerência nem vê-la, o que é verdadeiramente importante não é a transparência e o interesse nacional é mais a cor da camisola . Se é dos nossos está tudo bem se não é está tudo mal. E cá vamos cantando e rindo, levados, levados sim...

É que sabendo quem são os devedores relapsos da CAIXA muita coisa se saberá quanto aos negócios ruinosos do estado, aos favores com muitos zeros . Se tomarmos conhecimento de quem são as transferências não publicadas cheira-me que vamos lá encontrar muita gente que também consta da lista dos devedores da CAIXA. É o que se chama uma farturinha ...

 

O caso da CAIXA é o caso do regime

António Barreto : Um processo aqui, um caso de corrupção ali, uns empréstimos sem retorno, uns favores a amigos, uns assaltos a empresas, algumas manipulações do mercado, umas transferências para offshores, muita mentira e uma prodigiosa incompetência fizeram da "jóia da coroa" o que ela parece hoje e que faz com que os políticos tenham receio do pântano. Fica-se cada vez mais com a impressão de que o caso da Caixa é o caso do regime: tudo anda ligado, da política à banca, da PT aos telemóveis, das águas aos petróleos, da electricidade à celulose, do BES ao Banif, do BPN ao BCP... Podem fazer-se todos os inquéritos imagináveis, ficará sempre algo de fora, aparecerá sempre, à última hora, novo facto inesperado que permita negociação futura e ocultação passada. Debaixo de cada pedra há lacrau ou veneno. E muitos parecem interessados em esconder e esquecer. Mas acrescentam sempre qualquer coisa.

Os fregueses da CAIXA

Esconde-se a lista dos clientes malparados da CAIXA porque com eles se perceberá em que negócios milionários e ruinosos andou a CAIXA envolvida .

Na PT , em Vale de Lobos , no BCP , no GES há imparidades que resultaram de empréstimos feitos a certas pessoas - sem garantias ou com garantias dadas pelo objecto do próprio empréstimo  ( no que resultava que o risco ficava sempre do lado da CAIXA ) .É preciso agora que do conhecimento abstracto se passe para o conhecimento informado que só pode ser fornecido pela CAIXA .

Ora, como muito bem diz o acórdão do Tribunal, esse conhecimento é mais importante que o sigilo bancário que não pode servir para esconder a verdade material dos factos. É perante esta constatação que a pergunta se impõe . De que têm medo os que querem esconder os clientes que estiveram envolvidos nos grandes negócios do estado ? É porque a grande maioria são do tempo da governação de Sócrates agora em investigação ?

Porque foi com esses empréstimos da CAIXA que se controlaram as Assembleias Gerias de sócios da PT e do BCP. Que se criaram empresas fantasma ( Ongoing) para controlar a comunicação social e que sem a mama da PT logo entraram em falência.

Conhecidos esses clientes relapsos , as suas ligações políticas , os seus amigos milionários, os negócios em que estiveram envolvidos, saberemos muito acerca dos muitos milhões que desapareceram . E saberemos também quem os autorizou naquelas condições com total risco do lado do banco público.

Quem tem medo da verdade ? PS, BE e PCP já não se indignam ? É preciso uma acção potestativa ( que não precisa de apoio na AR ) para que esta questão central na vida do país seja discutida na Assembleia da república ? Vai-se ao ponto da CAIXA não cumprir a determinação de um Tribunal superior ?

E que dizer dos cidadãos deste país que se dizem de esquerda mas que têm medo da verdade ? Esquerda ou canhota ? É que na CAIXA não há ninguém indiciado ao contrário de todos os outros bancos em investigação.

Proteger os segredos da CAIXA passou a ser um desígnio nacional . É preciso avisar a malta !

Tribunal exige entrega da lista dos principais devedores da CAIXA

Comissão  da Assembleia da República de inquérito à Caixa solicitou à Administração do banco público a entrega da listagem dos principais devedores o que foi negado. Recorrido o assunto para os Tribunais estes determinaram a sua entrega. Mesmo assim a Administração da CAIXA negou-se a cumprir :

   "A CGD não pode prestar as informações solicitadas", defenderam. "A documentação pedida, para além de ainda não estar aprovada na sua totalidade, contém informação relativa a clientes e também informação que, embora respeitando à vida interna da CGD, atenta a sua natureza e sensibilidade, se impõe manter em segredo, para preservação os seus legítimos interesses, no quadro plenamente concorrencial em que desenvolve a sua actividade". 

Ora, estes são os tais devedores que não pagaram os 4 mil milhões de euros que faltam na CAIXA e que todos nós vamos pagar . A Assembleia da República não tem o direito de saber quem são ? O Tribunal voltou a dizer que sim .

  (...) a descoberta da verdade material assume maior relevância; por isso, se impondo dar prevalência ao dever de cooperação da Requerida, em detrimento do dever de sigilo, ocorrendo fundamento para que se determine a quebra do segredo bancário invocado pela CGD", lê-se no Acórdão. "

É este o interesse nacional e não outro . Em todos os bancos em investigação há ou houve prisões e acusações em tribunal com excepção do banco público.

Chega de impunidades !

A redução do défice tem que ser clara e duradora

Não chega reduzir o défice para sair dos Défices Excessivos. É preciso que não deixe dúvidas quanto ao modo como foi conseguido e seja permanente.

Mas em Portugal temos um défice duvidoso, uma dívida monstruosa e um crescimento da economia medíocre . Estão reunidos os ingredientes para que não se abram as garrafas de champanhe.

Este é o recado que o vice-presidente da Comissão Europeia nos veio transmitir . E, como a situação está bem longe de ser satisfatória , o que se discute são os SMS da CAIXA e as transferências para os off shores .

A verdade, que está à vista de todos, é que a constituição da Geringonça não deixa que se tomem as medidas necessárias para as reformas estruturais exigidas pela União Europeia . E sem essas medidas o país não arranca economicamente. E sem criação de riqueza não pagamos a dívida e a contenção da despesa pública faz-se à custa da degradação dos serviços na Educação, na Saúde, nos Serviços Prisionais.

O que conseguimos melhor ainda é o ambiente externo que em toda a Europa está a melhorar bem como nos USA . As principais economias estão a acelerar o crescimento o que vai puxar pelas nossas exportações coisa que o BE e o PCP não gostam. A tal treta da Catarina Martins.

Entretanto nos USA o FED prepara-se para aumentar as taxas de juro de referência face à melhoria da economia o que vai também empurrar o BCE para terminar mais cedo a compra de dívida. Portugal com a taxa de juro a longo prazo acima dos 4% e sem a rede de protecção do BCE arrisca-se a fazer face a um aumento das taxas de juro insustentável.

A dívida pública, que é a verdadeira medida de todas as coisas em Portugal, continua em expansão, sempre com a notação de lixo e com custos cada vez mais altos.

Porque te ris António Costa ?

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