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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O estado controla-nos a nós e eles controlam o estado

casta : O comunismo acabou quando o Muro de Berlim caiu. Pouco depois o socialismo entrou em coma quando o dinheiro acabou. Mas o óbvio falhanço dessas ideologias em nada serviu para ajudar os seus apoiantes a reflectir. Pelo contrário, o fim da URSS libertou os comunistas da História. Quanto aos socialistas sem dinheiro para fazerem “socialismo de rosto humano”, esqueceram-se do rosto humano, atiraram-se para os braços dos inimigos íntimos de ontem (os comunistas) e, devidamente aglutinados nas esquerdas, fizeram do controlo do Estado o seu objectivo e de um Estado controlador o seu programa. O resto é folclore e conversa.

Há médicos a mais ou a menos conforme dá mais jeito

Ainda há bem pouco tempo o que se dizia é que há médicos a mais. Normalmente é quando aparece alguém a queixar-se que com elevadas notas não consegue entrar em medicina. Ou quando os médicos e enfermeiros emigram.

Mas quando se sabe que no SNS os doentes têm que esperar 16 meses para fazerem uma TAC aí a razão é haver médicos e enfermeiros a menos.

É claro que há mais razões. Uma delas é as máquinas estarem obsoletas e precisarem de ser substituídas. Outra razão é não se aproveitar o parque de TACs instalado, seja público ou privado . Este subaproveitamento é horizontal nos hospitais do SNS e nos hospitais privados porque a solução é sempre a mesma. Sofre o doente.

Há 15 anos apareceram os TACs que faziam "cortes" de 3 mm, um ano depois apareceram as TACs que faziam "cortes" de 1 mm. É claro que os médicos querem, e bem, o melhor. Mas esta pressão contínua mostra também que o estado nunca conseguirá sem o complemento do investimento privado responder à procura. Mais do que comprar sob pressão há que planear e organizar. Porque a pergunta é esta. Todo o parque instalado em Portugal está no limite ? As TACs, as Ressonâncias magnéticas, as Angiografias digitais, as PETs ?

A tragédia é que ninguém sabe responder a esta pergunta absolutamente essencial. E para os partidos da extrema esquerda é preferível os doentes sofrerem a o SNS fazer contratos de associação com os privados. Podem ganhar dinheiro e isso é, como está provado, o maior dos males.

Baixar os juros é a melhor maneira de renegociar a dívida

Os países nossos parceiros, com excepção da Grécia pagam taxas de juro a 10 anos à volta dos 1%. Portugal paga cerca de 3,5%. Basta baixar para 1% tal como os outros fizeram e não precisamos de aprovação nem de negociar com ninguém. Basta ter credibilidade . Se a essa baixa, acrescentarmos um crescimento do PIB igual aos mesmos parceiros (1,6%) então, temos a renegociação assegurada.

Como já temos um défice primário positivo agora só precisamos de ter políticas alinhadas com os restantes países europeus. Não podemos ter o BE e o PCP a exigir a saída do Euro todos os dias e depois pedir a compreensão dos credores.

Pagamos em juros ligeiramente acima de 8 mil milhões/anos de juros da dívida. Grosso modo se baixarmos a taxa média em 2% poupamos quase metade ( 4 000 milhões). Basta PCP e BE saírem da solução governativa. O resto é conversa desafinada da Catarina e do Jerónimo. Aí está uma boa maneira de mostrarem patriotismo . Saírem da frente. É que quando esta solução conjunta entrou em funções a taxa de juro a 10 anos andava pouco acima dos 1% (1,3% ) .Tal como os outros.

Juros da dívida soberana em Portugal, Grécia, Irlanda, Itália e Espanha cerca das 08:35:

2 anos… 5 anos… 10 anos

Portugal

14/10……0,277….1,850…..3,358

13/10……0,276….1,861…..3,354

Grécia

14/10……n disp….n disp…8,316

13/10……n disp….n disp…8,316

Irlanda

14/10…..-0,467….n disp….0,500

13/10…..-0,466….n disp….0,490

Itália

14/10…..-0,088….0,354…..1,380

13/10…..-0,084….0,350…..1,376

Espanha

14/10…..-0,219…..0,126….1,115

13/10…..-0,215…..0,129….1,114

Fonte: Bloomberg Valores de ‘bid’ (juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida) que compara com fecho da última sessão.

Só falta a CGD ter valor para ser privatizada diz o novo presidente

O Presidente da Caixa Geral de Depósitos exigiu que o banco público seja igual a qualquer banco privado. Já foram preenchidas algumas das exigências. Administradores privados e sem estatuto público; recapitalização da CGD com dinheiro privado; remuneração dos accionistas segundo as regras do mercado ; e siga o link que ainda faltam nove razões exigidas por António Domingos.

O primeiro-ministro diz que a CGD tem de ser pública, 100% pública, mas os objetivos traçados para o banco público e acordados com a nova administração gritam outra coisa. Se o governo e a nova administração da CGD têm estes entendimentos, a conclusão óbvia é a de que a privatização é a peça que falta, e coerente, para completar o puzzle. A privatização acabava com uma série de contradições nos termos. Além disso, evitava que fossem os contribuintes a pôr o dinheiro sem direito ao exercício de controlo que cabe a qualquer acionista numa empresa privada.

Em que ficamos ?

 

Pode comprar-se só um exemplar do livro de Sócrates ?

Parece que não. O José Diogo Quintela escreve no CM que foi à livraria e a empregada ficou muito pouco feliz com a compra de um só exemplar. Já tinha as embalagens preparadas de seis exemplares e de doze exemplares para vender a cada cliente.

Diz o José Diogo que ainda não leu o livro mas esta é das poucas circunstâncias em que se pode criticar um livro sem o ter lido porque, bem vistas as coisas, o livro também não foi escrito por quem diz que o escreveu .

Para além disso o livro só não diz, explicitamente, que o "carismático" de que fala o livro  nasceu ali para os lados da Covilhã , de resto cola na perfeição . O que também cola mas não na perfeição são as citações de autores famosos que escreveram sobre o tema. Aliás, o livro tem 170 páginas com letra gorda e espaçosa aquilo bem exprimido dá aí umas 100 páginas e grande parte do que é escrito pode encontrar-se na Wikipédia . Investigação.

Sócrates quer fazer passar a ideia que o "carisma" é uma graça divina de que ele está ungido mas, no caso dele, só pode ser nas mãos.

Woody Allen longe do seu melhor

É, claro, que está lá tudo o que levou o realizador ao nível mais alto. A história, os interpretes, as falas têm momentos muito bons mas o filme não é todo bom o tempo todo. A história do jovem mais novo de uma família judia ( o próprio realizador?) que vai para a grande cidade à procura de uma oportunidade que há-de aparecer pela mão de um tio. Aparece a oportunidade e todas as surpresas que a vida reserva.

 

 

 

Mais uma enganada por Sócrates

Não é a primeira nem será a última. Começou com a Fernanda Câncio que escreveu na sua coluna no DN que não sabia que o dinheiro com que o ex-PM pagava as despesas era de um amigo. Se soubesse não teria aceitado a situação. Sempre lhe foi dito que a família tinha meios de fortuna ( cito de memória) .

Com a revelação do processo muitos outros dirão o mesmo. Não sabiam, mas bateram palmas, encheram salas e criticaram quem deles discordava.

Agora também sabemos que o "Abrantes" era mesmo um funcionário pago por Sócrates para dizer bem dele e do seu governo . E, evidentemente, o dinheiro vinha de uma conta pertencente a um tal Mão de Ferro, arguido no Processo Marquês. Nunca é como nos é contado, há sempre um tio, um primo, uma ex-namorada, um amigo, um amigo de um amigo...

E dinheiro, muito dinheiro...

Isabel Moreira: ‘Sócrates teve um comportamento que é eticamente condenável

 

isabel moreira.jpg

 

 

Prender os privados no Forte de Peniche

É óbvio que num espaço de 20 000 m2 é possível preservar os lugares históricos conjuntamente com um bonito e rentável espaço de hotelaria e lazer. O problema é que nesta frase simples está lá a palavra  "rentável" e  implícita a palavra "privada". Temos o caldo entornado.

Em Portugal há vários anos que frequento a cadeia de pousadas nacionais todas elas a funcionar em espaços com história. Lindíssimas, bem conservadas e melhor frequentadas. E, no estrangeiro, é frequentíssimo. Já dei o exemplo de uma parte do Palácio onde ainda vive a família real inglesa está aberta ao público . Não consta que os parentes de suas altezas tenham caído na lama. Mas o estado magnifico do palácio e dos seus jardins mostram bem que tem financiamento assegurado pelas visitas e estadias do público.

Como se pode ler aqui os naturais da terra estão de acordo com o projecto de o estado entregar a exploração do espaço aos privados, assegurando os lugares históricos. Eles já estão fartos de promessas e o que vêm é a Fortaleza degradar-se e os 20 000 visitantes/ano não perderem mais de 5 minutos na visita.

Já hoje uma parte do Forte alberga museus e oficinas de artistas plásticos que obviamente podem e devem coexistir com a pousada e com os lugares históricos.

Pede-se agora aos peticionários de sempre, que deixem a Fortaleza ser uma fonte de financiamento para manter lugares históricos que de outra forma acabarão no esquecimento. É assim que "não se apaga a memória".

forte.JPG

 

A alternativa ao Euro é o comunismo diz João Oliveira

É o que diz o chefe da bancada parlamentar do PCP. Os comunistas têm virtudes como toda a gente e uma delas é que não enganam ninguém. Se não leiam :

"Mas como é que se prepara um país economicamente para isso?
Olhe tomando medidas para garantir que do ponto de vista alimentar não estamos dependentes do estrangeiro — aliás, porque temos condições do ponto de vista alimentar para não ser um país dependente do estrangeiro e hoje somos. Do ponto de vista do controlo dos setores estratégicos nos transportes, nas telecomunicações, da energia, mesmo no setor financeiro, garantindo que esses setores estratégicos não estejam nas mãos de grandes grupos económicos dominados pelo capital estrangeiro — sendo setores estratégicos eles têm de estar sob controlo nacional para podermos concretizar uma política de defesa do interesse nacional e não de subjugação aos interesses desses grupos. Ou do ponto de vista de bens essenciais, na Saúde e nos bens alimentares, por exemplo, implica que sejam tomadas medidas para garantir que há condições para assegurar de forma sustentada a satisfação das necessidades básicas dos portugueses."

Nacionalizar tudo e todos ; isolamento , pobreza e costas voltadas para a Europa - igual a Cuba, Coreia do Norte, Venezuela...

Por este Rio acima

Eu gosto de Passos Coelho. Não fez tudo bem como hoje é óbvio mas atirou-se ao trabalho, teve coragem e resiliência e baixou o défice como ninguém. Aqui e ali foi ou tentou ir além da Troika o que não foi avisado. O FMI já veio dizer que carregaram demasiado no travão.

Mas é claro que as coisas em política têm vida própria. Se as autárquicas não correrem bem ao PSD, Passos deve dar o lugar a outro. E esse outro é Rui Rio. Por muitas razões. Deixou um rasto de rigor nas funções que exerceu a nível parlamentar e muito especialmente nos dez anos como presidente da Câmara do Porto

Na cidade nortenha, melhor dizendo, no país, Rui Rio tem um cabedal de credibilidade que não é fácil igualar. Não apunhalou companheiro nenhum para chegar onde chegou; não se juntou nem se junta à extrema esquerda anti-Europa ; é capaz de ter uma relação de confiança com o mundo empresarial que Costa há muito desbaratou . Com Rui Rio a economia irá crescer , haverá mais emprego e as famílias terão mais dinheiro .

É claro que, se Rui Rio avançar para a presidência do PSD, voltarão as manifestações espontâneas, as greves  e as indignações mas isso é o preço a pagar por ser um perigo para quem se limita a governar para salvar a própria pele .

Passos já disse que quem avançar  terá que se haver com ele e ainda bem que é assim. O país precisa de uma alternativa a esta governação que faz que anda mas não anda, tira a muitos para dar aos seus eleitores mas que, é incapaz de produzir mais riqueza e sem mais riqueza não vamos a lado nenhum.

Em Abril a agência financeira DBRS volta a colocar o país no cepo e o BCE espera sentado . Já nem sequer dependemos de nós próprios como se vê ( para quem quer ver) nos orçamentos apresentados pelo actual governo.

Com Rui Rio voltará a confiança dos investidores única forma de fazer crescer a economia e sairmos do beco cada vez mais escuro em que nos encontramos. E, sim, nessa altura estarão criadas as condições para renegociar a dívida.

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