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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A natureza do BE exige-lhe matar o hospedeiro

O BE quer impor a Bruxelas via PS a renegociação da dívida. Como estrago colateral atropela o PS . Mas o estrago será mesmo colateral ou é o objectivo principal? Se e quando sairmos dos cuidados intensivos logo saberemos. Para já vimos o camarada da cama do lado ( a Grécia) ficar no estado vegetativo depois de tentar a renegociação da dívida.

A dívida tem vindo a ser renegociada, baixando a taxa de juro, prolongando os prazos, com o BCE a comprá-la e pagando antecipadamente as tranches com mais alta taxa de juro. Quando o país ( e os outros nas mesmas condições) fizerem o trabalho de casa ( consolidando as contas públicas) estou convencido que se abrirão portas . O BCE prescindirá dos juros da dívida na sua posse, reterá os dividendos como paga da dívida , prolongará prazos de pagamento para 50 anos.

Mas o BE tem a sua natureza que lhe exige matar o hospedeiro . Nada a fazer.

A culpa é do imperialismo dos Estados Unidos

Como bem dizem o PCP e o BE a culpa do que se está a passar no Brasil é do imperialismo americano e dos sectores mais retrógrados que querem vingar a derrota nas eleições. O BE ainda vai admitindo que a esquerda tem muitas culpas no cartório por se ter deixado envolver em esquemas, mas são apenas estragos laterais.

Lula da Silva e José Sócrates nunca esconderam as fortes ligações pessoais, mas há pontas da Operação Marquês que se entrecruzam com factos que estão a ser descobertos pela equipa de procuradores da Lava Jato.

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Segundo a S&P continuamos no "lixo"

As exportações reduzem, as importações aumentam, o emprego não cresce e não há investimento. Para acabar em beleza o crescimento da economia vai ficar-se pelos 1,4% abaixo dos 1,5% de 2015. Estamos fritos.

Depois das negociações com a Comissão Europeia, o Governo comprometeu-se no Eurogrupo a apresentar um plano B de medidas de consolidação orçamental para aplicar caso seja necessário. O Executivo ainda não revelou que medidas constam desse plano B.

A S&P é a segunda agência no espaço de alguns dias que atualizou a notação de risco da dívida pública portuguesa. No dia 4 de março, a Fitch Ratings decidiu retirar o outlook positivo que tinha para a dívida portuguesa, mantendo o rating, também, em BB+. A agência de notação de crédito disse, na altura, que temia uma “rutura” da coligação governativa em 2016 ou nas negociações para o Orçamento do Estado para 2017.

O PCP tira o tapete ao primeiro pretexto.