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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Quantas "crianças sinalizadas" já morreram ?

Estão "sinalizadas" pelos serviços do estado mas morrem na mesma. Quantas ? Procedimentos que sinalizam crianças e famílias em ruptura e que, mesmo assim, as deixam morrer não deveriam ser revistos ?

Por exemplo, os serviços do estado serão capazes de se aproximarem fisicamente das vitimas no sentido de captar indícios de agravamento da situação? Parece que não. É também o que se passa com os idosos "sinalizados" que morrem sozinhos.  Quem vive perto, sejam amigos ou familiares, são quem primeiro dá o alarme. As vítimas deixam de ser vistos no dia a dia, há rotinas quebradas, há sinais de violência. Não basta estar perto, é certo, é preciso ter olhos e alma para ver. Mas é bem mais difícil para quem está longe, prisioneiro de gabinetes e burocracia. Não vê, não ouve e não ajuda mas sinaliza.

Pobres crianças. Pobres velhos.

Digam ao BE que para os alunos só há boas ou más escolas

Catarina Martins não diz nada de novo. Sobre a escola pública e a escola privada apresenta os argumentos habituais.Basicamente quer impedir as famílias de exercerem o direito de escolha. Sabe que as famílias procuram as boas escolas para nada lhes interessando se são públicas ou privadas.

Quem tem os filhos nas escolas privadas paga a escola pública com os seus impostos e paga com propinas a escola privada. E não me venham dizer que são só os filhos dos ricos que as frequentam. A ser assim estamos num país onde há muita gente rica. Há é famílias que em vez de comprar um carro novo preferem pagar a frequência das suas crianças em boas escolas.

Catarina Martins questionou “porque é que há-de o Estado pagar a escola pública e depois pagar em benefício fiscal o colégio privado”. Ora o Estado não paga nada, porque o dinheiro não é do Estado é dos contribuintes e, estes, têm o direito de exigir ao estado que tenha boas escolas e que as famílias possam escolher entre boas escolas. Sejam públicas ou privadas.

Quem ainda não percebeu a verdadeira natureza do BE é melhor deixar de olhar para as meninas engraçadas e passar a ouvi-las.

Começou a censura

O governo já fechou uma conta no Twitter que atacava António Costa pelo humor. Os governantes têm todos, uns mais outros menos, esta tentação. Controlar os meios da comunicação social. Sócrates foi o mais perigoso tentando o controlo a partir de cima. Guterres e Cavaco enchiam as redações de informação e desinformação. António Costa vai pelo mesmo caminho. Coloca os ministros a falar de manhã para os desmentir à tarde.

Quando for necessário livrar-se deles será mais fácil. Já correm por aí uns vídeos com o PM a explicar o que não tem explicação. E a culpa já começa a ser atribuída a Bruxelas e, no geral, ao exterior. Tal como com Sócrates foi a crise a culpada porque a política estava correcta. E, no essencial, a política é a mesma. Ora, para a mesma politica os mesmos resultados.

António Costa precisa de fazer a quadratura do circulo, mas para isso é preciso controlar a propaganda.