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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Subir o IVA para 25% não seria surpresa

Aqui o Banda Larga já andava a cheirar a coisa e já fizeram a pergunta a António Costa. É o IVA que vai agravar sr. Primeiro Ministro ? Quando se começa a falar de aumento de impostos não há fumo sem fogo. É que a despesa anunciada pelo governo é certa mas a receita, ainda para mais vinda de impostos indirectos é muito incerta. E o crescimento da economia que o governo já previu em 2,4% prevê agora 1,7% logo, menos impostos.  Alguma receita terá que ser aumentada.

 

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As exportações são as vedetas

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 Dinâmicas na economia a mais virtuosa das quais são as exportações .Em 2015, a economia portuguesa cresceu 1,5%, deixando o produto interno anual nos 179 mil milhões de euros, o que, em termos reais, representa apenas 95,4% do valor de 2010 – o ano que antecedeu a intervenção da troika – e se aproxima do PIB de 2002. Ou seja, mesmo com dois anos de recuperação (2014 e 2015), Portugal ainda está a produzir mais ou menos o mesmo que no início do século XXI. 

Esta evolução traduz várias dinâmicas distintas na economia após 2010, sendo a mais virtuosa o significativo crescimento das exportações, que estão hoje 29% acima do valor registado nesse ano. Veja em baixo as evoluções também no consumo privado e público, no investimento e nas importações.

A economia cresceu 1,5% em 2015 - É a taxa de crescimento mais elevada desde 2010

Puxada pelo consumo privado e pelas exportações a economia cresceu 1,5% em 2015. É preciso recuar a 2010 para encontrar semelhante desempenho.

O investimento é que não melhora o que é a sentença de maior empobrecimento para o país e não criação de postos de trabalho. O crescimento previsto para 2016 é de 1,6%/1,7% com o perigo de degradar as contas externas e de haver derrapagens orçamentais. E vamos aguardar pelas medidas que Bruxelas não deixará de exigir.

Estávamos no caminho certo vamos lá ver se a ambição de chegar ao poder não estraga tudo.

Lançar notas de mil euros de um helicóptero

O economista Milton Friedman diz que lançar dinheiro directamente para o bolso das pessoas teria um impacto extraordinário sobre a procura e a economia. Em  vez de o dinheiro passar pelos bancos ( como faz o BCE) e não chegar à economia, o dinheiro vai directamente para a conta dos cidadãos. Mas como nesta coisa do dinheiro há sempre uns tipos que pisam as regras e levam sempre a maior parte, o melhor mesmo é transferir o dinheiro directamente para a conta bancária de cada um de nós. Da noite para o dia a conta cresceria.

Contas feitas ( Expresso) seriam injectados na economia cerca de cinco mil milhões bem mais que os mil milhões que o nosso governo quer injectar. E sem problemas orçamentais . Problemas inflacionistas ? Nem por isso estando a taxa da inflação perto do zero.

As pessoas gastariam parte desse dinheiro em bens de consumo de preferência portugueses ? Há sempre o perigo de estragar as contas externas ( que nos últimos quatro anos tiveram um comportamento fantástico) com o aumento das importações mas, se o montante para cada um de nós não ultrapassasse os 500 euros muito provavelmente o consumo seria mesmo de bens e serviços nacionais.

Além de Friedman, apoiam a ideia economistas como Adair Turner, John Muellbauer e muitos outros. A solução é mesmo colocar dinheiro nas mãos das pessoas. Estou entusiasmado com a ideia...

 

 

Acharam-no tão bonito que lhe chamaram Óscar

A estatueta vale mil dólares não é de ouro mas tem um banho dele. Quem o ganha não o pode vender. Mas para quem o ganhou antes de 1950 pode valer uma fortuna. O mais caro de sempre foi leiloado por um milhão e duzentos mil dólares.

Para se ganhar um Óscar é preciso investir muito dinheiro em publicidade não basta ser um bom filme ou uma boa interpretação. A receita das bilheteiras em todo o mundo depois faz o resto. O principio que não se pode perder de vista é mesmo este. Se tens um mau filme e gastaste muito dinheiro então gasta o dobro em publicidade e se possível ganha um Óscar.

Logo à noite lá teremos novamente a feira de vaidades. As lágrimas, as surpresas ( como se não soubessem antecipadamente) os discursos a agradecer ao daddy e à mom e a toda a equipa. Por uns momentos esquecem-se ódios e ciúmes . E faz-se a declaração de amor eterno ao namorado(a) do momento. E o agradecimento à terra de todas as oportunidades. " Sou apenas uma pobre rapariga que nasceu numa caravana de feira" dizia a maravilhosa Swank .

Mas é mais fácil ser-se negro e presidente do que ser-se negro e ganhar um óscar ? Talvez, mas já houve negros e negras que ganharam. E não foram poucos.  

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Ganha quem causar mais embaraços ao PS

É um campeonato à parte entre BE e PCP para ver quem é que causa mais embaraços ao governo. Renegociar a dívida. Nacionalizar o Novo Banco. E na pista ao lado a CGTP não para de reivindicar. Com apoios destes o governo não precisa da oposição.

"Dito isto, alguém pensa que uma estratégia em que se aprova aquilo com que não se concorda e se aceita deixar para as calendas aquilo em que se acredita pode durar a legislatura inteira? Apoiar um governo ao mesmo tempo que se lhe faz oposição, como é o caso do Bloco e do PCP, pode parecer uma grande estratégia, mas não é. Não estar no governo, apoiando-o, é sempre empurrar com a barriga para a frente. Até ao momento em que as exigências europeias, com que o governo está comprometido, ponham verdadeiramente à prova o valor intrínseco desta coligação parlamentar. Por agora, o mal menor é o cimento que liga as esquerdas ao governo do PS, mas os incómodos desta coligação parlamentar são evidentes

Abrir a ADSE a mais pessoas é bom para todos.

É bom para o SNS porque descongestiona os hospitais públicos, encurtando os tempos de espera,  melhorando a qualidade dos serviços prestados e reforça a sua sustentabilidade financeira. É bom para os hospitais privados porque alarga a sua base de utentes. E quem contribui para a ADSE, mesmo que opte por ser atendido no privado, continuará a suportar, por via dos impostos, os custos do SNS.

E pelo lado do utente dá-lhe liberdade de escolha um direito que a extrema esquerda rouba aos cidadãos. Mas a Joana Mortágua não pensa assim. Para ela o verdadeiro problema é que os doentes escolham os hospitais privados e possam ter lucro.

“A abertura da ADSE a outras pessoas que não funcionários públicos (e respectivos familiares) “não faz sentido”, porque “estaria a alargar o acesso de utentes aos hospitais privados com prejuízo claro para o SNS”. Por isso, “a ADSE deve manter-se como um sistema fechado aos funcionários públicos e às suas famílias”.

Ou seja, para o Bloco de Esquerda a ADSE é um benefício para os funcionários públicos que deve ser alargado e reforçado mas que deve simultaneamente continuar vedado aos restantes cidadãos portugueses, presumivelmente pertencentes a uma casta inferior que não merece a liberdade de escolha e pode ser sacrificada no altar ideológico do SNS.

Curiosamente – ou talvez não – esta gritante situação discriminatória não parece também levantar quaisquer problemas no âmbito do enquadramento constitucional português, não tendo até ao momento sido vislumbrado pelas instâncias competentes qualquer conflito com o amplamente celebrado princípio da igualdade.

É esta a igualdade e a fraternidade que a extrema esquerda defende. Deixem-nos falar que quanto mais falarem mais mostram a cegueira ideológica que os tolhe.

 

 

Jesus Cristo foi um menino adoptado

imbecilidade não tem limites. As meninas e os meninos do BE para celebrarem a adopção por casais homossexuais quiseram brincar com a que terá sido a primeira adopção. No caso por um casal heterossexual. Maria era Sua mãe e José - marido de Maria - adoptou a criança que não era dele.

Se a ideia era comparar com a adopção de crianças por um casal composto por dois homens ou por duas mulheres, então a imbecilidade resulta da ignorância. E da vontade de gozar com quem lutou democraticamente pelas suas opiniões e que tem que aceitar a decisão da maioria. Maioria que só serve ao BE quando ganha, porque não é um partido democrático. Não sabe perder e ainda menos ganhar.

Agora querem-nos convencer que estavam a brincar o que torna a imbecilidade ainda maior. Brincar com a Fé da larga maioria dos portugueses. O povo que lhes enche a boca todos os dias e que dizem defender. Como se vê não só não o defendem como o gozam naquilo que esse povo tem de mais profundo. Estas meninas e estes meninos do BE não passam de uma canalha.

Francisco Louçã dizia hoje na sua parla televisiva que " é preciso saber se se pode ou não discutir as religiões e que limites deve haver à liberdade de expressão". O truque, é desviar as atenções do que é realmente fundamental. Pode discutir-se tudo e dizer tudo desde que não se ofendam os princípios da civilização em que vivemos e fomos formados.

É que o tal povo que ofendem não quer mudar de civilização nem de princípios. Há 40 anos que o anda a dizer em eleições livres e democráticas.

 

Retomar o aparelho do estado

Não é por causa da austeridade e nem por causa dos pobrezinhos : "Aquilo que define o PS, o PCP e o BE não é a preocupação com as vítimas da austeridade ou com os “mais desfavorecidos”, mas o facto de serem partidos que fizeram dos dependentes do Estado as suas bases de apoio. Não quero com isto dizer que o PSD e o CDS também não utilizem o poder do Estado para dar empregos e fazer favores. Mas no PSD e no CDS, há quem julgue (e também há quem não julgue) que é possível gerar votos garantindo a propriedade privada e a liberdade de iniciativa dos cidadãos, e que esse seria até o melhor meio de o país aproveitar os mercados globais. Nada disto é necessariamente de direita: em França, é o PS quem neste momento tenta adaptar a sociedade à “globalização”. Mas no PS português, há cada vez menos gente a pensar assim, e no PCP e no BE nunca houve. A operação política de Outubro não visou reverter a austeridade, mas reocupar o Estado, com dois fins: defender ou refazer clientelas, e reestabelecer uma cultura de restrição da propriedade e da iniciativa dos cidadãos.

Jesus teve dois pais mas nenhum deles era paneleiro

Á medida que o BE se aproxima dos centros de decisão vamos conhecendo melhor a sua natureza ideológica. Até aqui ficava-se pelas fracturas sociais - homossexuais, adopção, casamento entre pessoas do mesmo género - mas agora tem que mostrar mais do que isso. E o resultado é de uma pobreza franciscana. Os argumentos não vão além de chamar aos outros ladrões, chantagistas e piropos do género. Mas os piropos que podiam ser dirigidos às meninas são agora proibidos.

Como não têm mais nada naquelas cabecinhas de meninas e meninos gays passaram agora ao insulto e à provocação. Se Jesus teve dois pais a verdade é que há uma grande diferença. Nenhum deles era paneleiro e, isso, para a educação de uma criança faz toda a diferença.

Os portugueses têm que começar a defenderem-se das verdades absolutas do Bloco. Por cada ladrão uma lésbica. Por cada chantagista um potencial ditador comunista. Talvez comecem a perceber que somos na verdade todos iguais, com os mesmos direitos e que em nada as meninas e os meninos são superiores ao resto da população.

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