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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As terras agrícolas mais ricas da Europa

Ficam na chamada Bacia de Paris e no perímetro do Alqueva. Com muito sol e muita água. Ali produz-se de tudo, segundo declarações de um dos mais importantes empresários agrícolas nacionais.

E para os lados da orla atlântica alentejana produzem-se frutos vermelhos ( framboesas, amoras...) com uma produtividade muito superior aos países consumidores no norte da Europa.

Estas condições raras para a agricultura estão a chamar jovens empresários, bem preparados académica e profissionalmente.

Portugal é, na análise do Cedefop, emblemático. No país que outrora foi profundamente agrícola, o maior número de oportunidades de emprego está, justamente e outra vez, na agricultura – cerca de 26% do total será para trabalhadores qualificados em agricultura, floresta e pesca, muito acima da projeção para a UE”, referem os peritos. Pelas contas da agência europeia, isto vale quase 600 mil postos de trabalho que podem ficar vagos até 2025. 
 
Mas é preciso dinheiro para investimento, fazer chegar a tempo e horas às empresas os subsídios. E o crédito bancário tem que se envolver na actividade. Infelizmente, como mais uma vez se está a ver o dinheiro não chega à economia. Vai prioritariamente para o consumo interno o que faz aumentar as importações de produtos que bem melhor podemos produzir cá.
 
E antes de tudo o dinheiro foi para as autoestradas e para os campos de futebol, pavilhões e rotundas.

Nem barragens, nem centrais nucleares, nem petróleo

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 A luta contra a construção de barragens vem de longe. Tem impactos ambientais, destrói a natureza ainda virgem dos rios. Solução ? deixar a água correr para o mar. A água que será no futuro próximo muitissimo escassa. Aliás, Portugal, está no caminho do deserto norte africano que está a crescer para o mediterrâneo.

Quando apareceram as centrais nucleares, logo nos afirmamos como país livre do nuclear. É bem verdade que no caso o território é demasiado pequeno para ter uma central nuclear que seja. Os custos de controlo e armazenagem de resíduos têm que ser repartidos por várias centrais. Em Portugal os custos fixos tornam inviável a manutenção de uma só central e não há espaço para mais que uma.

Agora temos a luta contra a exploração do petróleo e do gás natural. Estraga o litoral algarvio, o turismo e a serra algarvia. Mais uma vez os outros que explorem e corram esses riscos que nós continuaremos a importar.

Até a produção de energia limpa - as hélices e os painéis solares - também têm um impacto na paisagem indesejável, mas parece que nesta área prevaleceu o bom senso. Mas, ainda assim, tendo nós muitos mais dias de sol/ano do  que a maioria dos países, alguns há ( caso da Alemanha) que tem dez vezes mais capacidade instalada. E temos um cluster industrial pujante.

Devemos defender o ambiente ? Claro que sim e com firmeza. Mas também precisamos de produzir, reduzir as importações, criar riqueza e postos de trabalho.