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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O PCP e o BE vão apoiar aumento de impostos

O Jerónimo de Sousa já anda a bater mal a Catarina, coitada, ainda não percebeu que se acabou a virgindade. O orçamento com a reversão das medidas que tanto exigiram vai ter medidas que aumentam impostos . Não há nenhuma viragem de página. Vão ter  que apoiar medidas de austeridade

A margem de negociação com Bruxelas é pequena diz a Ministra do Mar. Pois, alguém vai ter que manter os objectivos previstos no Tratado Orçamental. O PS já anda a dizer que o orçamento não é só seu, como quem diz que a culpa é das medidas exigidas pelos comunistas e bloquistas. Uma coisa é certa, vão ter que aprovar o orçamento. Se não o fizerem é suicídio politico.

Se alguma vez o governo precisar do apoio da oposição o primeiro ministro deverá apresentar a demissão disse Passos Coelho. Ninguém compreenderia que o partido que ganhou as eleições mantivesse o partido derrotado no governo. Aprovem o orçamento e marquem eleições antecipadas para o próximo Outubro. Para que a situação politica seja transparente e de acordo com a votação dos eleitores.

O Ministro das Finanças já está queimado e os restantes têm ordens para não abrir o bico. António Costa deve estar a guardar alguma coisa que o salva a ele mas enterra mais o PS. Convencer Marcelo a convencer Passos Coelho a segurar o governo por mais uns meses.

PODEMOS ser financiados pelo Irão

Somos tão transparentes  e tão bons . Os maus que nos governam é que nos roubam e andam de mão dada com o grande capital e com os países onde predomina a ditadura.

Pablo Iglesias e o partido Podemos estão a ser investigados por alegado financiamento ilegal proveniente do regime iraniano, informa o El Confidencial. A Unidad de Delincuencia Económica y Fiscal (UDEF) da polícia nacional espanhola terá em sua posse documentos que demonstram que o líder do partido de esquerda e uma das grandes revelações das últimas eleições, recebeu dinheiro através de uma produtora iraniana sediada em Espanha, que serviria de veículo para o dinheiro viajar de Teerão para contas associadas ao Podemos.

Leninismo 3.0

Filipe Gonzalez refere-se à extrema esquerda como "leninismo 3.0. Partidos que não têm a mesma visão sobre a União Europeia e o Euro mas que estão a ser puxados para a governação .

Passos Coelho falou em Espanha, citando a entrevista de Felipe Gonzalez ao jornal El País, em que o antigo primeiro-ministro se referia à extrema-esquerda como “leninismo 3.0” , e o caso da Grécia, para dizer que na Europa se trava uma importante “batalha política” e que os partidos que sempre tiveram consenso sobre a participação no processo da construção europeia não podem ser “instrumentalizados”.

Mais do que ter apoio parlamentar é preciso saber o que é que o governo quer para a Europa. O processo que está a correr na Grécia pode acontecer em Portugal e em Espanha.

É preciso escolher sem hesitações.

A demagogia de Catarina Martins

Ceder a Bruxelas foi o que a direita fez, diz Catarina Martins a António Costa. Eu lembrei-me logo do Syriza da Grécia que sendo de esquerda ( dizem os entendidos embora haja quem duvide) foi para Bruxelas determinado a mudar tudo e veio de lá com um 3º resgate e com o programa de austeridade mais exigente.

Assim, avisou a líder bloquista, “nada aconselha a que o governo tente fazer o que a direita fez”. O que António Costa tem de fazer, defendeu Catarina Martins, é mostrar “determinação” e “mostrar porque é diferente de (…) Pedro Passos Coelho”. Até porque para que o Orçamento de Estado seja aprovado pelos bloquistas é preciso que o compromisso assumido entre os dois partidos seja “cumprido (…) por todas as partes”, lembrou.

Esta Catarina é tão fraquinha e tão demagógica que tenho a certeza que um dia destes vai perceber que é fácil enganar muitas pessoas durante algum tempo, e que dentro de poucas semanas vai perceber que não é possível enganar Bruxelas durante o tempo todo. 

Um orçamento a preparar eleições antecipadas

O orçamento apresentado pelo governo é tão mauzinho que só pode ter um objectivo. Adoçar os portugueses com umas medidas simpáticas e quando as sondagens derem um resultado favorável avançar para eleições antecipadas de braço dado com o Bloco de Esquerda.

O PCP suspira por esse momento já entendeu que não escapa ao abraço de urso, o seu score eleitoral recente fez tocar as campainhas de aviso.

Costa nunca quis, nem quer, uma coligação para quatro anos. Quis apenas conquistar o poder para vencer eleições a partir do governo com promessas que não podem ser cumpridas no futuro. O Orçamento para este governo não passa de um instrumento eleitoral. Costa não está a cumprir as promessas da última eleição. Está a fazer promessas para a próxima, mas não as poderá cumprir. E serão os portugueses, mais uma vez, a pagar.

O PS já negoceia com os partidos que o apoiam em paralelo com as negociações com Bruxelas. O orçamento vai ficar a meio da ponte. Dar com uma mão e tirar com a outra. Há sempre maneira de enganar os portugueses

Que impostos serão aumentados ?

A senhora ( loira?) guiava na auto-estrada e recebeu uma chamada do marido. Ó querida, tem cuidado, estão a dizer na rádio que há um carro em contramão. Um ? Centenas, responde a senhora ( loira) .

É o que se está a passar com o orçamento do governo. Estão todos errados menos o governo. Mas uma coisa é certa, temos que começar a fazer contas porque para pagar as reversões vai ser preciso aumentar impostos. Há um buraco de 1 800 milhões que tem que ser coberto para cumprir as metas de Bruxelas e as exigências dos partidos anti-UE.

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E vão quatro

A agência de rating que segura Portugal junto do BCE também coloca em questão a proposta de orçamento assim juntando-se às três restantes.

A DBRS é a agência mais pequena das reconhecidas pelo Banco Central Europeu (BCE), além das três grandes S&P, Moody’s e Fitch – todas as quais emitiram nos últimos dias alertas ao governo português. Porém, a DBRS é, para Portugal, a agência mais importante de todas, por duas razões:

  • Financiamento dos bancos. É graças ao rating acima de lixo da DBRS – o único – que os bancos podem apresentar dívida pública portuguesa como garantia para receberem financiamento do BCE e, sem esse rating, os bancos ficariam relegados à plataforma de emergência que usa o Banco de Portugal como intermediário (como está a acontecer desde fevereiro na Grécia).
  • Compra de dívida pública. É, também, graças a esse rating que o BCE pode incluir a dívida pública portuguesa no programa de compra de títulos que está a decorrer há quase um ano e que tem tido um impacto enorme na redução dos juros de todos os países da zona euro (exceto a Grécia, que continua de fora). Os especialistas não têm dúvidas: sem essa drenagem que o BCE está a fazer no mercado, os juros de Portugal iriam disparar – sobretudo tendo em conta que o governo quer emitir mais dívida no mercado nos próximos anos. 

Só um novo resgate poderia colocar novamente o país na posição em que está agora

Carpintaria contabilística

Carpintaria contabilística é o que é a proposta de orçamento . A economia cresce o que for preciso e as regras mudam-se ao sabor das necessidades . O défice é artificialmente contido. Regresso ao passado não muito distante.

A ‘troika’ - que além da Comissão Europeia inclui o FMI e o Banco Central Europeu - considera que a estratégia do Governo representa um regresso a modelos de crescimento que, acreditam os técnicos, provaram não ser sustentáveis. E duvida das previsões macroeconómicas do Ministério das Finanças, que sustentam o esboço do Orçamento do Estado. Perante todo o consenso das instituições nacionais e internacionais, que apontam para um aumento de 1,6% a 1,7% do PIB este ano, a projecção de 2,1% do OE/16 parece ser um ‘outlier’ – um termo estatístico para definir um valor tão diferente e tão fora do intervalo de previsão, que não é considerado. E, assim sendo, todo o exercício orçamental fica posto em causa.

Vem aí o 2º resgate se António Costa não tiver juízo e não bater o pé. Não a Bruxelas mas aos seus parceiros anti-UE.

Juízo

É tudo muto bonito até ao momento em que é preciso apresentar soluções. PCP e BE ( anti-UE ) querem confronto à Syriza com Bruxelas, para nada lhes interessando o desfecho que, como na Grécia, será mais um resgate. O 2º para nós. A António Costa pede-se juízo e a Centeno humildade. É preciso negociar mas com limites. O país está primeiro, melhorar o défice artificialmente não é uma boa prática. Patriota e de esquerda.

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A UTAO também não acredita no orçamento

E vai mais um que não acredita no orçamento proposto pelo governo. Fazer orçamentos é sempre uma tarefa complicada mas com parceiros anti- UE torna-se muito mais complicado.

Para já temos todas as instituições de um lado e o governo do outro. Orgulhosamente sós como tanto gostamos.

Embora menos dura nas palavras do que algumas das apreciações feitas pelo Conselho de Finanças Públicas e pelas três agências de rating que já se pronunciaram sobre o documento, a UTAO mostra reservas em relação à previsão de crescimento, ao efeito do aumento da procura interna conjugado com o seu impacto sobre as importações, ao otimismo relativo ao desempenho das exportações e ainda à previsão de receita fiscal. Também os pressupostos do governo em relação ao investimento e criação de emprego estão na mira dos técnicos de apoio ao Parlamento.

Vamos direitos a um 2º resgate já só falta arranjar os culpados coisa que o PS faz com grande desenvoltura.

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