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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Para o LIVRE/ Tempo de Avançar a Segurança Social é sacrossanta

Tal como muitos outros têm defendido não é boa ideia ir tirar dinheiro à Segurança Social. E o primeiro argumento é que ninguém pode assegurar que no futuro esse dinheiro volta. A economia não cresce há 15 anos e os políticos não têm uma varinha de condão para criarem postos de trabalho.

E todos estão contra a redução da TSU incluindo muita gente do PS. Ir buscar mais dinheiro através de um imposto sobre as empresas que criem pouco emprego.  Chama-se diversificar as fontes de financiamento, não sabemos é se esse imposto social não empurra essas empresas para fora do país. 

"A sustentabilidade da Segurança Social é sacrossanta para o Livre/Tempo de Avançar e somos contra formas de experimentalismo que reduzam as possibilidades dessa sustentabilidade. Por essa razão, temos estado contra a possibilidade de diminuição da TSU prevista no quadro macroeconómico do PS".

Vão ter que encontrar uma solução negociada porque o problema existe e não desaparece só porque é dificil. Cortar nas pensões a partir de um certo limite ? É uma hipótese mas todos têm que meter a cabeça no cepo.

Depois de Costa agora Rio

Temos sido governados por uma geração de líderes políticos “boys partidários”, sem experiência nem currículo profissional que lhes permitam governar os destinos do país. Longe já vão os tempos em que tínhamos como líderes dos principais Partidos Mário Soares, Sá Carneiro, Álvaro Cunhal ou Freitas do Amaral, que tinham carreiras profissionais feitas e vieram para a política para servir o país e não para se servir dele.

 

Esta geração de políticos colocou o país próximo da falência e transformou um estado que tinha os seus recursos ao serviço da população (autarquias, serviços de luz, água, etc.), progressivamente num estado ao serviço de interesses de grupos económicos, de interesses particulares e indiretamente dos próprios políticos e minado pela corrupção, veja-se as PPPs, BPN e BES, autarquias, EDP, PT... Temos agora esse cenário futuro de 2050, de um país com seis milhões de habitantes, sem futuro e que não fará jus aos nossos oito séculos de História.

 

Com uma atividade de advogado e provas dadas na Câmara de Lisboa, António Costa sucedeu a um líder de que não se conhecem outras atividades para além das juventudes partidárias e da política. As suas ideias e propostas políticas são de experiência feita, mas que a tradição do partido no investimento no Estado Social, seja ao serviço do crescimento económico e não coloque em causa a estabilidade das contas públicas.

 

Também Rui Rio, com uma carreira profissional impar e uma excelente passagem pela Câmara do Porto onde pós em ordem as finanças da autarquia, pode suceder a um líder que também passou pelas juventudes partidárias com fugazes atividades profissionais, e que para além da determinação, não fez a maioria das reformas que o país precisava. Se Rui Rio avançar para a candidatura a PR antes das legislativas arrisca-se, na sequência de uma derrota do PSD, à demissão de Passos Coelho e que o novo líder aposte em Marcelo para PR. Para além disso, Rio pode ser mais útil ao país como Primeiro-ministro do que PR, o currículo dele fala por si.

O sistema Sueco na Segurança Social

Já adoptado por numerosos países europeus incluindo a vizinha Espanha que teve tempo e coragem de fazer duas reformas desde 2007.

Há mais de dez anos, os governos portugueses perderam lamentavelmente a oportunidade de implementar o «plafonamento» decidido no último governo Guterres e um pouco mais tarde – imagine-se! – o actual líder do PS, António Costa, acusava o ministro Bagão Félix, do governo PSD+CDS, de «não ter coragem», como de facto não teve,  para regulamentar um «plafonamento» como aquele que já existia em França há mais de 50 anos e era então limitado em Espanha a 2.800€. Agora é o acusador de então que tem falta de coragem!

Há um tempo para se ganhar dinheiro e há um tempo de lazer para se viver condignamente. E com a demografia que temos e com o actual sistema não há nenhum crescimento da economia que resolva o problema da (in) sustentabilidade da Segurança Social. O resto é caça ao voto.

O resultado mais promissor no 1º trimestre está no Investimento

O investimento cresceu em todos os sectores mas especialmente na construção civil. O desempenho do investimento foi a evolução mais positiva da economia nacional nos primeiros três meses do ano, com o PIB a crescer 1,5%, alicerçado no consumo e no investimento, e sem implicar uma degradação da situação externa. As previsões para o crescimento da economia fixam-se agora entre 1,5% e 2%.

"a economia portuguesa, apesar de estar a crescer "pouco", está a evoluir de forma consistente" e sublinha que o "INE dá ênfase ao consumo privado como motor do crescimento em termos homólogos, mas pensamos que não se deve menosprezar o comportamento do sector exportador".

E que incidência têm estes factores no comportamento do emprego ? Com o crescimento do investimento teremos ainda este ano um comportamento mais robusto na criação de postos de trabalho ? Perguntas ainda sem respostas ou com respostas ainda pouco agradáveis.

 

 

Um Rio transportador de exigência e rigor

Rui Rio vai avançar para a eleição da Presidência da República. Um homem com um vasto curriculum, com 10 anos na Assembleia da República e com 12 anos como Presidente da Câmara do Porto onde deixou um rasto de seriedade e rigor.

Dificilmente se encontraria na área social democrata alguém que representasse uma alternativa tão consistente para se opor ao académico Sampaio da Nóvoa, transportador de sonhos. Um transportador de exigência e rigor, um homem de acção e um político que tem a União Europeia como objectivo maior. Indicado tanto para candidato à Presidência como a substituto de Passos Coelho, Rui Rio não foi imune à possibilidade de Passos Coelho vir a renovar o mandato de Primeiro Ministro.

Temos dois campos bem distintos e ambos bem representados. Que farão Marcelo e o PS ?

PIB cresce 1,5% no 1º trimestre de 2015

O maior crescimento do PIB desde 2010. O desenvolvimento positivo no primeiro trimestre do ano em termos homólogos deveu-se a uma aceleração do ritmo de crescimento das exportações (6,8%) que, acompanhada com uma desaceleração das importações (6,6%), garantiu um contributo nulo das exportações líquidas e uma melhoria do saldo externo.

Investimento garante melhor desempenho desde 1998. Este valor é a primeira variação trimestral positiva desde 2007 e a maior desde 2002. A construção pesa 50% no investimento total. 

No entanto, a construção não foi o sector que mais cresceu percentualmente. Essa distinção continua a pertencer a equipamento de transporte, que registou um crescimento de 33,1%, estando a crescer a dois dígitos desde 2013. Outras máquinas e equipamentos e sistemas de armamento desaceleraram ligeiramente (9,2%). Em conjunto, as despesas com equipamentos de transporte e máquinas avançaram 14% em termos homólogos.

Equipamentos e máquinas significa expansão da capacidade industrial instalada.

A diferença entre um economista e um político

Para o economista a Segurança Social tem um excesso de despesa. Há que cortar na maior fatia. As pensões. Para o político a Segurança Social tem um problema mas há eleições pelo meio. Como tal não pode cortar nas pensões porque o voto dos pensionistas é muito importante. De seguida baixa as contribuições de trabalhadores e empresas assim deixando mais algum dinheiro disponível e o voto mais favorável. A Segurança Social paga tudo até ver até porque não tem direito a voto..

Resumo : o economista sabe que os pensionistas podem ficar sem pensão a médio prazo. O político sabe que a prazo estamos todos mortos. É por isto que economistas do PSD e do PS pensam da mesma forma.

Economistas do PS defendem corte das pensões

Grande bronca. Tal como com Maria Luís Albuquerque a boca puxou-os para o procedimento técnico adequado deixando na sombra a política. E agora ?

Se o caminho já era chegarem a um acordo agora é inevitável que PS e PSD se entendam sobre a Segurança Social. O caminho óptimo é o crescimento da economia, com mais emprego e mais descontos de patrões e trabalhadores mas, se fosse fácil, há muito que  o emprego estaria a crescer bem mais depressa. Mas como tudo o que vale a pena, criar postos de trabalho leva tempo. E não são os políticos que os criam. São os empresários.

"No entanto, "seria também injusto não mencionar todos aqueles que me deram o prazer de trocar algumas ideias sobre estes temas, em particular Fernando Ribeiro Mendes, Francisco Lima, Jorge Bravo, Jorge Gaspar, Mário Centeno, Miguel Teixeira Coelho, Pedro Portugal e Ricardo Campelo de Magalhães", escreveu Paes Antunes. "

A Segurança Social tem ou não tem um problema grave de sustentabilidade ?

E se tem é preciso resolver. " Por quanto tempo pode o Estado assumir que cumpre os seus compromissos? O que significa ter de cortar 600 milhões em pensões no próximo Orçamento de Estado? Se o buraco existe, que sentido faz querer baixar as contribuições para a Segurança Social, como alguns socialistas pretendem? Pode-se ou não resolver o problema sem ter de rever a Constituição? O que pensa Cavaco do assunto? Será que o Presidente da República também vai esperar pelas eleições para exigir que os dois maiores partidos expliquem ao país de que é que estamos a falar?

Aselhice ou coragem da ministra das finanças ?

 

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