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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Ajuda activa a morrer - sedação terminal

Mais um avanço civilizacional e mais uma vez tendo a Europa como ninho. Permissão para os médicos ajudarem activamente os seus doentes terminais a morrer usando a chamada sedação profunda. Vai-se aumentando a dose dos sedativos, primeiro para terminar com a dor e  prosseguir até o paciente entrar em coma profundo irreversível.

Claro que a direita francesa está contra bem como os extremistas de esquerda que queriam a eutanásia. Os bons espíritos encontram-se tantas vezes que é dificil aceitar que se trata de uma coincidência.

"“Os grande avanços em matéria social são os avanços partilhados e aceites por uma grande maioria da população”, declarou ao Libération a ministra da Saúde.

Há indícios fortes sobre Sócrates

Indícios fortes mantêm Sócrates em prisão preventiva. Para um homem que está na prisão, sem culpa formada, tudo isto leva demasiado tempo. E teria sido uma catástrofe nacional se outros juízes tivessem opinião contrária de quem decidiu a prisão preventiva. É que é preferível ter um culpado em liberdade que um inocente preso. É por isso que em caso de dúvida se beneficia o arguido.

Mas ainda não percebo porque é que Sócrates pode invalidar a prova e os banqueiros trafulhas, não. Salgado tem uma equipa de advogados e ex-banqueiros a trabalhar na preparação da sua defesa. Não escondem prova? Não a dissimulam ? Tenho dúvidas que ter dinheiro para pagar cauções milionárias seja uma boa medida para substituir a prisão preventiva.

Um bom serviço público : a Polícia Judiciária

Dizem que é das melhores polícias de investigação do mundo. Ontem fui lá ( a nova sede é singular) para reconhecer o burlão que me assaltou.

Mais ou menos a meio da minha narrativa, passados poucos minutos, pergunta-me o agente. Ele é magro? Telefonou para a filha ? Ah, bom, há muito que não sabia dele. Veja lá se é este. E mostra-me no ecrã do computador três fotos. A do meio era a do "meu amigo".

Há uma linha subtil que separa o crime dos que combatem o crime. Conhecem as técnicas, os intervenientes, os locais e, cada um deles, sabe que há uma margem de tolerância. Se essa margem é ultrapassada está o caldo entornado.

É mais dificil se o criminoso não conhece as regras e não tem registo. Sair do padrão é o primeiro sinal que o autor do crime é iniciado. E as regras mudam. A casualidade e a má sorte são factores que podem traçar o destino.

 

 


 

Esta fase de investimento seria possível sem a fase da austeridade ?

Aumentámos a dívida, fizemos obra pública, tivemos deficits monstruosos mas a economia não cresceu. A alternativa era continuar com esta política mesmo que tivéssemos dinheiro ? E se, como era o mais certo, tudo corresse como anteriormente ? Aplicávamos austeridade a dobrar ?

Portugal tinha um enorme desafio à frente nessa altura, devido a um conjunto de políticas erradas e a um enorme endividamento que o país foi acumulando ao longo de décadas (quer em termos de empresas, das famílias, quer do Estado). E infelizmente não havia alternativa às políticas – no sentido de que as pessoas tinham que viver progressivamente dentro das suas posses. Podia-se questionar a intensidade das políticas, ou o mix das políticas, mas não se podia questionar a direcção.”

Agora que finalmente a economia está a crescer é altura do investimento. Os que diziam que caminhávamos para uma espiral recessiva apressam-se a surfar a onda. Dizem eles que os responsáveis pela austeridade não sabem como investir. A narrativa já é outra.