Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Estou convencido vou votar em António José Seguro

António Costa não aprendeu nada. O seu programa é , passo a passo, o caminho que trouxe Portugal a esta situação. Não diz como se paga a dívida nem como se pode negociar (é instrumental). Promete o que sabe não poder cumprir. Repor salários e pensões. E tenta lavar os pecados mortais dos governos que precederam o actual. A globalização. O Euro. O que ele não explica é porque há estados que arrumaram a casa a tempo e horas e não viveram nem vivem em crise ."

"Em 1991, o governo negociou o investimento da Autoeuropa, que iniciou a produção em 1995. Este foi o último (!) grande investimento em Portugal, constituindo uma resposta evidente e correcta aos desafios que a liberalização das economias do Leste europeu estava a apresentar a Portugal. O que fizeram os governos seguintes, para fazer face ao dificílimo desafio da globalização, para o qual Portugal estava numa posição especialmente frágil? Resolveram ignorar o problema e espatifar o dinheiro dos contribuintes e dos credores externos em auto-estradas sem tráfego, em estádios de futebol e em rotundas (no caso das autarquias), "investimentos" que jamais poderiam melhorar a nossa competitividade."

Que fique claro, António, à segunda cai quem quer...

 

Quem impediu a OPA da Sonae sobre a PT ?

É bem verdade que há virtudes e defeitos na gestão privada e na gestão pública. Por mim nunca coloquei o problema dessa forma. A questão é que o estado não pode estar ao mesmo tempo em todas as áreas de actividade que lhe são próprias e, além dessas, nas económicas, nas sociais, passando pela saúde e a educação. Não pode ser monopolista e ao mesmo tempo regulador, interventor e financiador. Um estado assim é uma ditadura e é incompatível com uma democracia.

O estado pode ser melhor regulador e antecipar os desvios comportamentais dos poderosos não pode é modificar a natureza humana. Os exemplos das sociedades comunistas são mais que conhecidos. E as sociedades dependentes do "estatismo" dão sempre no resultado que estamos a ver em Portugal. Pela terceira vez o sistema "estatista" que nos governa levou o país à bancarrota. De braço dado com os banqueiros e os empresários do regime. Veja-se como começou o declínio da PT que Luis Nazaré aponta. A "golden share" foi usada para impedir a OPA da Sonae sobre a empresa. E foi usada pelo accionista estado. Que tomou partido nas estratégias em confronto entre os então accionistas. Queixam-se de quê e de quem?  Do BES, que fazia e desfazia governos? Que  foi o parceiro mais frequente e mais poderoso em todas as operações com o Estado que nos levaram à bancarrota? Desde parceiro do estado em todas as grandes empresas públicas de rendas fixas, até às PPPs e Swaps , não foi o estado que alimentou aquele monstro? "Este" estado?

 

Alberto João desceu à clandestinidade

Isto faz todo o sentido. Alberto João retira-se da política. Mas numa região com a dimensão da Madeira como é que o seu presidente por 34 anos pode retirar-se da política? Até aqui no "contenente" que é bem maior os políticos retiram-se para Paris ou Bruxelas. É, pois, natural que a luta política passe agora para a clandestinidade. E o PND já acompanhou o seu inimigo de estimação. Não se pode fazer política às claras ou na clandestinidade sem haver pelo menos dois. Como no tango.

Por outro lado e pelas mesmas razões quem é que na Madeira não reconhece os "embuçados"? É como se o meu vizinho do 2º andar me aparecer nas escadas ou no elevador de pantufas e de robe. Por isso, "cubanos", não fiquem admirados se o "embuçado" do meio na próxima fotografia aparecer mais gordo .

 

 

 

O desemprego desce porque a economia cresce

O desemprego continua a descer aqui e na Zona Euro. É a consequência mais visível do crescimento da economia . E não é (só) sazonal porque desce há meses consecutivamente. E a boa notícia é que mesmo entre o desemprego jovem há descida. O pacote de 26 mil milhões de euros para investimento vai influenciar muito o crescimento da economia e o desemprego vai descer mais depressa. Por outro lado a baixa inflação e o ainda elevado desemprego dão margem para que o consumo interno aumente puxando pela economia. Mais gente a trabalhar é mais gente a consumir e a preços baixos. Mas é preciso que as importações não estraguem o desenho.

Para que servem os controladores estatais, externos e internos dos bancos?

Pagos a preço do ouro não antecipam nada . O Banco de Portugal que sempre foi visto como uma "vaca sagrada" no âmbito da administração pública não viu nada. Nada no BPP, nem no BCP, zero no BPN e muito menos no BES. Os seus quadros auferem vencimentos muito acima dos outros funcionários públicos e gozam de mordomias bizarras. Os auditores externos de conhecidas e caras empresas de auditoria andam por lá, não para analisarem as contas mas para renovarem os contratos milionários. Os auditores internos entretêm-se a apanhar o peixe miúdo. O resultado final para tanto saber é este :

 

Voltou a vida aos Estaleiros de Viana do Castelo

O "Atlântida" que os Açores não quiseram receber vai voltar aos estaleiros de Viana do Castelo e ser transformado num belo cisne. A empresa Douro Azul está pronta a ficar com o barco e aos 8,7 milhões de euros iniciais somar-lhe mais 6 milhões para o reconverter num paquete de luxo. Levar o "ferryboat" Atlântida para os Estaleiros Navais de Viana, agora concessionados ao grupo Martifer, onde seria transformado num navio de cruzeiros – desfeita toda a componente de "ferry" da embarcação, apenas aproveitar-se-ia o casco e os motores, refazendo-se todo o interior do navio com a criação de 70 quartos de luxo. Investimento: seis a oito milhões de euros. O irónico é que o "patinho feio" vai ser transformado em cisne em Viana. O prejuízo dos estaleiros só com este barco já vai nos 70 milhões.

 

 

A vez de Sócrates

A operação "Monte Branco" trás muita gente inquieta. Alguns comentadores não dizem tudo e outros há, que cerram fileiras. Seguro está na expectativa e Costa dá mostras de se afastar de certas companhias. A sensação que se tem é que tudo isto acelerou com a chegada de António Costa à disputa do poder no PS. "Ricardo sabe e se conta o que sabe?" lançou Brilhante Dias um dos mais chegados economistas a António José Seguro. Uma pergunta assassina vinda de quem veio e que foi misteriosamente desvalorizada. Mas não é só Ricardo Salgado que sabe como se vai percebendo. Procurem por perto, estas informações têm sempre como fonte gente próxima. "No PS quem está com os interesses e com os negócios é apoiante de António Costa" diz Seguro

 

OS SUPERMERCADOS E OS SEUS DELITOS - Prof Raul Iturra

 

São os sítios mais usados dentro do comércio. Nas cidades não temos hortas para semear os nossos vegetais, as plantas que nos alimentam, nem temos sítios frios para guardar a carne doa animais que criamos para a nossa alimentação. Não temos alternativas, precisamos dos supermercados que pingam todo tipo de comestíveis a preços acessíveis para o pouco que ganhamos, a miséria em que vivemos e que precisamos para o nosso, dizem eles pelo menos. Os preços são doces como a atenção que nos dispensam. Os empregados fazem todos os esforços para nos atender e somos servidos por eles, muito embora não seja esse o seu papel. É suposto que um supermercado é para nos escolhermos o que precisamos e encher o nosso carro, mas como sempre mudam de sítio os produtos, a nossa alternativa é perguntar as senhores e senhores que sabem todo.

Um supermercado é um lugar de promoção, apenas que nunca sabemos o dia da promoção e devemos de adivinhar, o que nos obriga a aparecer todos os dias para saber dos preços e pedir que o que falta, seja guardado, e a promessa é feita mas nunca é cumprida, especialmente nos talhos. Devo confessar que na freguesia da Parede gasto no mesmo sítio faz já quarenta anos, quando o meu doce pingo era um pão de açúcar que se comia com agrado.

Desta vez, fui duas vezes para solicitar o que eu desejava, as duas dezes foi- me prometido que haveria o que eu solicitava, até foi anotado num caderno, todo contente cheguei ao talho…., e nada havia, apenas o que era conveniente para empresa vender.

Lamento mas adeus o meu hábito: o talho promete e não cumpre, mete-se nas nossas vidas privadas e acabamos por pagar mais do que pensamos. O doce pingo tem passado a ser o sítio das mentiras e do intrometimento nas nossas vidas privada. Não há remédio, devo mudar de supermercado ou criar comestíveis na minha horta.

Texto escrito após a habitual compra das quartas-feiras que bem conhecem, mas nem preços tinham os produtos no dia de hoje. A doçura acabou e para pingar alimentos, deverei tornar à praça. Lamento, porque os empregados colaboram, mas começam uma greve em que toda muda

Raul Iturra, 30 de Júlio de 2014.

lautaro@netcabo.pt

 

Putin joga nos limites da democracia

E nesse campo é pouco menos que invencível . É um político a sério que tem pela frente burocratas e funcionários no remanso de Bruxelas. UE e US apertam o cerco económico à Rússia o que por muitos é visto como um autêntico tiro no pé tendo em vista as conexões existentes entre as duas partes em conflito. Pressionam na transferência de tecnologia no petróleo mas aliviam no gás de que a UE tanto depende. O abate do avião comercial venceu as indecisões dos europeus que agora se juntam aos americanos. Entretanto a Rússia já anexou os territórios que lhe interessavam e agora pode dar-se ao luxo de ceder em futuras conversações, no que é acessório.

Pág. 1/13