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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Que se calem para sempre

A trajectória da dívida é mais que conhecida, analisada e explicada. E é a que está aí em baixo. Se continuarmos a fazer leituras erradas da realidade depressa voltaremos à voragem das contas públicas. E quem ganha com isso são os bancos, as construtoras, os consultores, os gabinetes de advogados.A obra pública é precária por natureza o que explica as autoestradas desnecessárias, os estádios desertos e as rotundas ridículas. Acaba a obra acaba o emprego. Fica a dívida para pagar. A subida súbita até 1995, chegando aos 60% do PIB explica-se pela parte nacional dos investimentos realizados à conta dos subsídios europeus.(25% nacional, 75% europeu). À dívida em 2010 há que acrescentar os déficites das empresas públicas que foram puxadas para dentro do circulo da dívida o que dá os 127% actuais. O empréstimo da Troika serviu para manter o país a funcionar. Mal, mas a funcionar. 

PS: a trajectória anterior a 1975, ( 20% do PIB) dá ideia da dimensão da miséria que grassava no país. E não esquecer que grande parte da riqueza era orientada para a guerra colonial.

 

Há margem para acomodar eventual chumbo do TC

Miguel Sousa Tavares : «Sob qualquer ponto de vista, é uma óptima notícia. Não há volta a dar. Um ponto percentual abaixo do que estava previsto é uma óptima notícia que terá repercussões neste ano orçamental.» Miguel Sousa Tavares, hoje, no Jornal da Noite

E pode acomodar um eventual chumbo do tribunal Constitucional. A vida do governo está muito facilitada em 2014 graças a um deficit de 4,9% em 2013 e a um saldo positivo de 2% do PIB nas contas externas.

Uma notável recuperação económica

Onde estão os que diziam que este caminho nos levaria a uma recessão económica? As perspectivas que o Banco de Portugal divulgou esta semana indiciam uma notável recuperação económica e não são bem sérios os que disseram que, a descer tanto, algum dia tínhamos que subir. Porque os mesmos, há poucos meses, especulavam que, com as politicas seguidas, a economia portuguesa só poderia seguir o caminho das pedrinhas, que denominaram como espiral recessiva.

PCP, BE e PS vão ter que responder . Estavam de má fé? E o que se passou e passa em França ? Há ou não há mudanças inevitáveis? Vamos ou não salvar o estado social com mais desenvolvimento e melhor equilíbrio nas contas nacionais ? Chegou o momento das respostas. Não há por onde fugir.

Capacidade de financiamento externo da economia em 2% do PIB

Puxada pelo bom comportamento das exportações, a capacidade de financiamento externo da economia teve uma melhoria substancial em 2013 em relação a 2012. A economia portuguesa tem nas últimas décadas apresentado sistematicamente valores negativos no saldo externo, sendo que a correcção deste desequilíbrio tem sido apontada como um dos principais pontos positivos do programa de ajustamento que Portugal implementou quando solicitou ajuda externa internacional. Em 2008 o saldo externo era negativo em mais de 19,5 mil milhões de euros, ou seja, acima de 10% do PIB.

Religião, Economia e Manifesto Comunista. As pretensões da família Marx-5

Parte - 4

O processo de produção industrial é também conhecido como sector secundário, em oposição à agricultura (sector primário) e ao comércio e serviços (sector terciário), de acordo com a posição que cada atividade normalmente está na cadeia de produção e consumo. Hoje em dia o processo industrial é capitaneado pelas multinacionais.

Também se pode usar o termo indústria, genericamente, para qualquer grupo de empresas que compartilham um método comum de gerar dividendos, embora não sejam necessariamente do segundo sector, tais como a indústria de Marcos Malheiros, a indústria bancária ou mesmo a agro-indústria.

[27]  http://pt.wikipedia.org/wiki/Giuseppe_Tomasi_di_Lampedusa#O_Leopardo   A história da sua vida começa assim: Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de Dezembro1896Roma, 23 de Julho1957) foi um escritoritaliano. Entre as suas obras conta-se o romanceIl gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Ressurgimento.

A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.

[28] No Tableau Économique, Quesnay constrói seu esquema de funcionamento do sistema económico. Neste esquema a sociedade acha-se dividida em três classes: a classe produtiva, constituída pelo conjunto dos arrendatários capitalistas e assalariados que desenvolvem suas atividades na agricultura e cujo trabalho é produtivo no sentido fisiocrático, isto é, como criador do produto líquido; a classe estéril, constituída pelo conjunto por todos aqueles que exercem sua atividade à margem da agricultura e cujo trabalho não é produtivo, ou melhor, é estéril, porque não produz excedente; e a classe dos proprietários de terras, que não desenvolve qualquer atividade económica e que possui o direito à perceção dessa renda, ou seja, de todo o produto líquido – fazem parte o rei, com sua corte e o conjunto dos funcionários públicos, e a Igreja. Todos estes percebem uma porção da renda, quer por serem eles mesmos proprietário – o caso do rei e da igreja – quer por ter o direito de arrecadar impostos – o rei – ou dízimo – a Igreja.

A indústria e o comércio são, assim definidos, estéreis. Esta conclusão equivocada vai conduzir todo o trabalho de Quesnay, por não ter sabido ver que o rendimento do proprietário fundiário é um levantamento antecipado operado sobre o lucro do rendeiro e que o lucro se encontra tanto na indústria como na agricultura. Como a época era,  a indústria era também  basicamente artesanal, o lucro era baixo, e confundido com o rendimento do trabalho executado. Fonte: as minhas aulas de Antropologia Económica, proferidas com tutória em Cambridge, UK, na École des Hautes Études e Collège de France com Seminário com Maurice Godelier, Marie-Élisabeth Handman e Philippe D’Escola e no ISCTE, Lisboa, com um grupo de colaboradores, hoje todos Doutores; e a 2ª Edição do Quadro Económico, Fundação Calouste Gulbenkian (1978) 1986. Síntese do texto em linha: http://augusto-economia.vilabol.uol.com.br/francoisquesnay.htm

[29] Página 12 do mesmo texto.

[30] O conceito é uma teoria de Marx, analisada não apenas por Bento XVI, referido ao começo, bem como analisado no texto de Bertell Ollman (1971) 1976: Alienation. Marx’s conception of man in capitalistic society, Cambridge University Press, texto que pode ser lido em troços,  em:   http://www.nyu.edu/projects/ollman/books/a.php  No Capítulo 18 do livro, página 131 Ollman diz: The theory of alienation is the intellectual construct in which Marx displays the devastating effect of capitalist production on human beings, on their physical and mental states and on the social processes of which   they are a part. Frase retirada de http://www.nyu.edu/projects/ollman/docs/a_ch18.php.  Não é de qualquer texto que Ollman retira partes da teoria. A citação deriva do livro A Ideologia Alemã, texto no qual Marx define a sua teoria da alienação, baseada no saber de Hegel e as suas próprias conclusões. Nos princípios de Hegel, define-se um processo em que a consciência se torna estranha a si mesma, afastada de sua real natureza, exterior a sua dimensão espiritual, colocando-se como uma coisa, uma realidade material, um objeto da natureza.

A teoria marxista é um processo em que o ser humano é  afastado da sua natureza material, torna-se estranho a si mesmo na medida em que já não controla sua atividade essencial (o trabalho), pois os objetos que produzem, as mercadorias, passam a adquirir existência independente do seu poder e antagónica aos seus interesses.

A fonte inclui outras, que não vou citar. No entanto, podem-se lidas em: http://www.areaseg.com/mural/msg/11601.php

[31] Frase retirada, de formas sintética, do texto Contribuição à Crítica da Economia Política, 1857-58 ou Grudrisse, publicada apenas em 1939, texto de Karl Marx, tradução francesa de Lêon Rémy, págs. III-IV, citada no artigo de Plekhanov de 1901: “A Conceição Marxista da História, que Anton Plekhanov não apenas lera no livro citado, bem como ouvira dizer a Marx e reproduz no texto que cito, a Conferência intitulada “Da Filosofia da História” feita em Genebra em 1901, texto completo que pode ser lido e copiado no sítio web: http://www.marxists.org/portugues/plekhanov/1901/mes/concepcao.htm#toppTranscrição e HTML de:Fernando A. S. Araújo, Dezembro 2005.
Direitos de Reprodução: Marxist Internet Archive (marxists.org), 2005

[32] Frase retirada do Manifesto do Partido Comunista, página 72 das Obras completas de Marx e Engels, podem ser lidas em: http://books.google.pt/books?id=nKefMvOTCJkC&pg=PA72&lpg=PA72&dq=Marx+Quando+o+mundo+antigo+declinava,+as+velhas+religi%C3%B5es+foram+vencidas+pela+religi%C3%A3o+crist%C3%A3&source=bl&ots=a11dZEC3iu&sig=QqMbqdZU4heoktzDnHRgbBxTZ3Y&hl=pt-PT#PPA44,M1

[33] O artigo A Questão Judaica foi escrito em 1843 e publicado pela primeira vez em Fevereiro de 1844 no jornal e que Marx era redator e um dos seus proprietários, o Deutsch-Französische <spa

Reforço ao reforço da petição

Assunto sério : Considerando os apelos da petição de reforço à petição pelo manifesto da despesa pública dos 74, pretendemos lançar uma petição que reforce a petição de reforço à petição original. O objectivo é apoiar o apoio à petição que pretende levar à assembleia da república a petição apoiada pelo apoio que estamos a apoiar com esta petição.

ASSINAR Petição

Em 2005 o número de pobres superava o actual e não incomodava ninguém

Alberto Gonçalves - DN  : Porém, ao acrescentar-se, de modo a acentuar as sombras, que a taxa é a mais elevada desde 2005, obtém-se o efeito inverso ao desejado e a coisa muda de figura. Se não erro, em 2005 os poderes públicos tinham acabado de construir uma resma de úteis campos da bola (e organizado o "melhor Europeu da História"), planeado o TGV e prometido o futuro aeroporto de Lisboa, entre outros desígnios nacionais que nos haveriam de conduzir à felicidade eterna. Os tempos, pois, eram risonhos, tão risonhos que o facto de o número de pobres de então superar o actual não incomodava ninguém, ou quase ninguém. E achava-se importantíssimo lembrar que os portugueses, incluindo os menos afortunados, não são números: são pessoas.

PS e o governo em convergência discreta

O PS afastou-se do manifesto dos 74. Seguro não assinou e Óscar Gaspar confirmou que o PS não irá repor salários e pensões. Cavaco diz que não é o momento e Durão também. Isto, evidentemente, não é por acaso.  Neste capítulo convém assinalar a colaboração discreta, mas importante em termos de percepção internacional, do PS com os objectivos perseguidos pelo Governo. Quando apareceu o "manifesto dos 70" (74), António José Seguro teve o cuidado de não colar o PS ao documento, o que daria à posição do País, neste preciso momento, fragilidades evidentes. Mas há quem, mais papista que o Papa, insista. Ora, PS,  PSD e CDS são mais que suficientes para não deixar passar na Assembleia da República o manifesto assinado nem que seja por milhares de cidadãos. Serve, pois, para quê? Para levantar problemas ao país?

Religião, Economia e Manifesto Comunista. As pretensões da família Marx-4

 Parte 3

Tenho usado a definição de Marx e Engels, escrita por Jenny Marx. Segundo Karl Marx e vários outros pensadores como Ricardo e Proudhon, a luta de classes seria a força motriz por trás das grandes revoluções na história. Ela teria começado com a criação da propriedade privada dos meios de produção. A partir daí, a sociedade passou a ser dividida entre proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado),ou seja, possuidores dos meios de produção e possuidores unicamente de sua força de trabalho. Na sociedade capitalista a burguesia se apodera da mercadoria produzida pela classe do proletariado, e ao produtor dessa mercadoria sobra apenas um salário que é pago de acordo apenas com o valor necessário para a sobrevivência desse. Os trabalhadores são forçados a vender seu trabalho por uma fração mísera do real valor da mercadoria que produzem, enquanto os proprietários se apoderam do restante. Outra característica importante do capitalismo é o conceito criado por Karl Marx da mais-valia. A mais-valia é a percentagem a mais que os capitalistas retiram da classe proletária. Importância que pode ser atingida, por exemplo, aumentando o tempo de trabalho dos operários e mantendo o salário. A luta de classes, segundo Karl Marx, só acabará com a implantação do regime comunista, onde esse conflito não terá como existir pois não existirão mais classes sociais. Até os tempos atuais o comunismo ainda não foi posto em prática em nenhuma região do mundo, apesar do socialismo, que seria como uma fase de transição do capitalismo para o comunismo, já ter reinado em diversos países. A proposta mais radical é abolição do Estado e sua reorganização descentralizada em moldes federativosanarquistas.

Apesar de toda a história da humanidade, segundo Karl Marx, ter sido a história da luta de classes, a sociedade original não possuía divisões sociais. Isso devia-se ao facto de que, nesse estágio das forças produtivas sociais, não havia praticamente excedente. Todos os membros da sociedade eram por isso obrigados a participar do processo produtivo, de modo que era impossível a formação de uma hierarquia que diferenciasse as pessoas dessa sociedade. Uma das primeiras formas de hierarquização dos membros foi a divisão homem/mulher, quando os homens começaram a explorar as mulheres. A luta de classes origina-se, no entanto, no momento em que a sociedade passa a ser composta de diferentes castas.

A divisão social em classes foi possibilitada quando as forças produtivas atingiram um certo nível de financiamento, onde o excedente já promovia maior segurança à sociedade em relação às suas necessidades. Parágrafo que é a minha síntese do texto que define a hierarquia social em classes e a luta entre elas. Fonte: O Manifesto Comunista. Pode ser lido em: http://www.dorl.pcp.pt/images/classicos/manifesto%20ed%20avante%2097.pdf

 Editado de acordo com a Edição da Editorial “Avante!” de 1997 com Tradução de José Barata Moura

[14]Klemens Wenzel Lothar Nepomuk von Metternich, príncipe de Metternich- Winneburg- Beilstein, (Coblença, 15 de maio de 1773Viena, 11 de junho de 1859) foi um diplomata e estadista do Império Austríaco.

Após a queda de Napoleão, apoiou vigorosamente a restauração da dinastia dos Bourbon em França, e foi um dos mais distintos apoiantes da reconquista absolutista em Portugal, por D. Miguel, opondo-se vivamente ao governo liberalista, após o retorno deste ao poder português. Presidiu o Congresso de Viena, tendo influenciado profundamente as decisões tomadas neste.

[15]François Pierre Guillaume Guizot (n. 4 de Outubro de 1787, Nîmes – f. 12 de Setembro de 1874 ) foi um político francês. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da França, entre 19 de Setembro de 1847 a 23 de Fevereiro de 1848. Se Guizot é referido no Manifesto, deve-se a coincidência de datas entre a redação do Manifesto e a chefia da burguesia pelo Primeiro-ministro da França, que era Guizot.

[16] É, de facto, o começo de um texto com ataque violento, como comenta no seu texto O Manifesto Comunista e O Pensamento Histórico, Virgínia Fontes, Professora da Universidade Federal Fluminense, Niterói, R J, Brasil. Artigo publicado em coletânea organizada por Daniel Aarão Reis Fº, Rio, Editora Contraponto, 1997, que diz, entre outras ideias: O Manifesto Comunista se inicia por uma provocação política, breve porém incisiva — um fantasma ronda a Europa: o fantasma do comunismo — e apresenta as conceições, objetivos e tendências dos comunistas. Antes, porém, de apresentá-las, de definir alianças ou projetos políticos, o primeiro capítulo é dedicado à explanação sobre o processo histórico no qual se constituem tanto os burgueses como os proletários. Texto completo em: http://resistir.info/marx/manifesto_vfontes.html. Em francês, em:http://www.u-paris10.fr/ActuelMarx/indexm.htm., Aobra toda, em: http://resistir.info

[17] Convenção pela qual o dono de um prédio transfere para outrem o seu domínio útil em troca de um foro.

[18] Factos estudados por mim e Blanca Iturra, que tem como resultado o livro de (2007) 2009: Yo, Maria del Totoral, editado pela Universidade Autónoma do Chile, sede de Talca.

[19] Ato ou efeito de usufruir ou de gozar os frutos ou rendimentos de alguma coisa que pertence a outrem.

[20] Os mais importantes, são o de 1980: Strategies in the domestic organization of production in rural Galicia, em Cambridge Anthropology, vol.6, nºs 1 e 2, Cambridge University Press; 1989: La reproduction hors mariage (1862-1983), Études Rurales Nº 113-114, Janvier – Juin, Collège de France; 1992: Changement et Continuité: la paysannerie en transition dans une paroisse Galicien, CUP, Maison de Sciences de l’Homme Paris; 1988: Antropologia Económica de la Galícia Rural, editado pela Xunta de Galícia Publicações, Santiago de Compostela, texto no qual defino todas as relações diferentes do ser humano com a terra e os seus produtos, para tornar a definir 25 anos depois, comentado em: http://baleirasensaios.blogspot.com/2006/03/antropologia-econmica-ddiva-emprstimo.htm l O resultado foi o livro de 1998, Editado pela Profedições, Porto: Como era quando não era o que sou. O crescimento das crianças, texto no qual estudo a relação com a terra desde o Século XV, no mesmo sítio, a Paroquia de Vilatuxe na Galiza, Província de Pontevedra, Concelho de Lalín. Conceitos estudados outra vez por mim, na Freguesia de Vila Ruiva, Concelho de Nelas, Província da Beira Alta, comentado em: http://www.si.ips.pt/ese_si/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=5531 Textos todos comentados no decorrer deste livro. Comentados outra vez nesta secção deste livro, para sustentar os meus argumentos e avaliação sobre o Manifesto Comunista.

[21] Apesar de ter sido elaborado em 1847 em Paris por Marx sobre a base do texto referido de Engels, O Manifesto Comunista foi reescrito e redigido por Jenny Marx, pouco antes de estalar na França a revolução de 1848, porque os cientistas não são literatos. Ela, sim, não era cientista e teve uma formação para a Corte do Reino da Prússia. Foi escrito e publicado em alemão em Londres; a Liga Comunista teve a ideia de organizar um Manifesto para o seu grupo, organização baseada na Alemanha, com ramificações em outros países, como na França, especialmente em Marselha. Seu chamado aos trabalhadores de todos os países para que se unissem era completamente internacional; os alemães que o aprovaram eram operários de mentalidade internacional, que viveram desterrados de sua própria nação e tomaram parte nos movimentos operários dos países em que temporariamente residiram, sobretudo da França. Acreditavam que era sua missão substituir os franceses como líderes doutrinários do proletariado mundial, ou pelo menos isso acreditava Marx e eles o aceitaram.

[22] Página 7 do texto citado, que pode ser lido em: http://ateus.net/ebooks/geral/marx_manifesto_comunista.pdf

[23] Página 10 do Manifesto Comunista, da versão citada em pdf

[24] Um partido comunista é aquele que segue os ideais defendidos pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels na obra O Manifesto do Partido Comunista, de 1848. Ao longo da história, em quase todos os países do mundo, existiram e existem partidos comunistas. A expressão pode se referir a diversos contextos, a diversas linhas ideológicas. O conceito advém da palavra francesa communiste. A sua definição é: sistema político, económico e social que tende para a supressão da luta de classes pela colectivização dos meios de produção. O conceito é definido por Jules Guedes, no seu texto de 14 de Maio de 1882, no jornal bovesiano L’Egalité, texto intitulado: Une formule pretendi communiste: L’Egalité, que começa por dizer: Le vieux cliché – prétendu communiste – ” de chacun selon ses forces, à chacun selon ses besoins ” tend à redevenir à la mode. En vain un de ses pères, M. Louis Blanc, l’a compromis dans les fusillades de Juin 48 et les mitraillades de Mai 71. Des socialistes du Parti ouvrier, sans que l’on puisse s’expliquer comment et pourquoi, l’ont repris à leur compte et l’opposent comme un pas en avant à la formule collectiviste :  De chacun selon les nécessités de la production, à chacun selon son temps de travail.  Crónica do jornal citado, baixado da Bibliothèque National de Paris. Em português seria: O antigo cliché – pretensamente comunista – “de cada um conforma à sua forças, para cada um conforme as suas necessidades, torna a estar na moda. Em vão um dos seus pais, Louis Blanc, tem tentado introduzir o conceito após os fuzilamentos de Junho de 1848 e dos metralhados de Maio de 1871. Os socialistas do Partido Obreiro, sem lhes explicar o como e o porque, o converteram pela sua conta como um passo mais avançado da fórmula colectivista: de cada um conforme as suas necessidades de produção, para cada um conforme o seu tempo de trabalho. Texto completo em http://fr.wikisource.org/wiki/Une_formule_pr%C3%A9tendue_communiste  Referencias em todas as entradas Internet da página web: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Biblioth%C3%A9que+National+de+Paris++Journal+L%27Egalit%C3%A9&btnG=Pesquisar&meta=

[25] Sistema governamental que favorece as sinecuras ou emprego remunerado, de pouco ou nenhum trabalho

[26]Indústria é toda atividade humana que, através do trabalho, transforma matéria-prima em outros produtos, que em seguida podem ser, ou não, comercializados. De acordo com a tecnologia empregada na produção e a quantidade de capital necessária, a atividade industrial pode ser artesanal, manufatureira ou fabril.

 

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