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BandaLarga

as autoestradas da informação

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No Sporting está tudo esclarecido

Desta vez foram ovos arremessados contra  Daniel Sampaio. A reunião de esclarecimento aos sócios acabou da pior maneira mas não de todo inopinadamente. Há a ideia generalizada que está em marcha um movimento que não ajuda o clube . Percebe-se mal que alguns dirigentes continuem a agitar quando a situação do clube exige tranquilidade.

Não se sabe se há ou não um bom motivo para a realização da AG porque o requerimento não o refere , mas todos concordarão que há um bom motivo para não se realizar agora. Os superiores interesses do Sporting. "Qualquer 'deliberação' obtida nessa base seria facilmente paralizável pelo Tribunal, com um complemento de danos para o clube", assume o mesmo parecer.

Menezes Cordeiro também explica que "a convocação de uma AG Extraordinária para a destituição de quaisquer titulares de orgãos, com justa causa, pressupõe que exista tal 'justa causa'" e que a mesma seja estabelecida com "factos específicos" previamente, já que a AG "não é um tribunal" nem pode admitir um "julgamento popular".

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/parecer-sustenta-que-ag-do-sporting-nao-pode-destituir-direcao=f783756#ixzz2Jb1F2mnT
""O nosso papel é apreciar se o fim é legítimo. O que os sócios pedem é a destituição do CD, e esse fim é legítimo. Não devemos entrar no mérito para tirar esse direito aos sócios. O dever do presidente da MAG é verificar se o requerimento tem um fim dilatório e chicaneiro, que não seja admissível. Não é o caso e por isso convocámos a AG", reforçou João Sampaio, para quem o ponto de vista da MAG se traduz no entendimento de que os sócios "devem ser ouvidos sobre uma matéria que os sócios querem."
Ora o problema é esse. Ninguém pode dizer se os sócios querem. Na falta de uma justa causa ninguém pode falar pelos sócios a não ser os orgãos legitimamente eleitos..
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mesa-da-ag-do-sporting-diz-que-nao-lhe-cabe-avaliar-justa-causa=f783838#ixzz2Jb2CuYC6
PS : Niculae e Kléber não chegam ao Sporting

As empresas públicas de transportes devem 10% do PIB (17 mil milhões de euros)

A concessão a privados das empresas públicas de transportes se não houvesse mais razões bastavam os prejuízos acumulados que montam a 17 mil milhões (10% do PIB) para justificar a medida. Junte-se-lhe o serviço prestado, com greves dia sim dia não e ficamos com uma ideia da tragédia.

Santos Pereira afirmou que "a intenção das concessões dos transportes é a de aumentar o dinamismo e assegurar a sustentabilidade destas empresas".

O governante referiu que as empresas do sector têm dívidas superiores a 17 mil milhões de euros, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

"O peso da dívida destas empresas no PIB tem um impacto muito substancial e avançar com concessões é para assegurar a eficácia, a mobilidade e para que os problemas do sector sejam ultrapassados", reiterou Santos Pereira.

TV Rural - é ingerência sugerir que seja sem capachinho?

O serviço público de televisão está entregue a alguns funcionários que não prestam contas a ninguém e que nem sequer suportam que o accionista estado sugira programas tão consensuais como a TV Rural. Num país em que a agricultura e as pescas tanto ganhariam com um programa desse jaez.

Claro que PC e BE que vivem das empresas do estado logo vieram iniciarar a gritaria habitual de ingerência do governo na grelha. Se não é ingerência é destruição, se não é destruição é privatizar, nunca é mudar para melhor. Partidos profundamente conservadores e prejudiciais para a modernização do país.

 

 


Sondagem rejeita eleições mas quer referendo

Este povo é mesmo sensato e sabedor. Rejeita eleições mas apoia referendo para a reforma do estado. Os resultados do barómetro i/Pitagórica mostram a falta de interesse popular por novas eleições, mesmo na perspectiva do corte de 4 mil milhões que vai afectar funções essenciais do Estado. A maioria dos inquiridos não apoia os apelos do PCP e do Bloco de Esquerda – a que nos últimos tempos timidamente se juntou o PS, embora nunca de forma clara – para nova ida às urnas. Só 29,1% defendem que para fazer os cortes exigidos pela troika será necessário marcar novas eleições legislativas.

Mas o Hollande não resolveu a coisa com as medidas de crescimento?

A França totalmente falida diz o ministro do trabalho! “Mas é um Estado totalmente em falência. Foi por essa razão que tivemos de implementar programas de redução do défice e nada nos fará desviar deste objectivo da diminuição dos défices, porque isso é fundamental para o financiamento da nossa economia e para a criação de emprego”, apressou-se a corrigir o ministro.

Mas então não eram as medidas de crescimento que tudo resolviam? Até admito que Hollande teve uma quota parte de mérito em se começar a falar em crescimento mas teve primeiro que fazer o ajustamento. Como os outros!

A RTP tem funcionários a mais, canais a mais, dívidas a mais e serviço público a menos

O Presidente da administração da RTP diz em entrevista que a RTP tem que viver com muito menos dinheiro. Cortar no pessoal, nos salários ( as vedetas já aceiram reduzir o salário em 30%), na factura dos fornecimentos externos e nos complementos salariais.

O presidente da estação pública está “absolutamente convencido” de que a RTP consegue manter a mesma actividade sem indemnização do Estado e apenas com um orçamento de 180 milhões de euros de taxa e publicidade. Isto é metade do maná que dura há décadas!

 

 


A água é de todos. Por isso mesmo!

 

 


O autor explica as diversas formas que podem ser usadas para a privatização da empresa que fornece o serviço numa visão a curto prazo e numa visão a médio e longo prazo. O estado encaixa mais ou menos dinheiro ou, dinamiza as empresas a nível local e regional conforme a decisão.

A comunicação social contribui para a desinformação, não só neste domínio mas também em outros, na maioria. Vejam o que diz o Prof João de Quinhones Levy, empresário e professor universitário:

"A privatização da Águas de Portugal está uma vez mais em cima da mesa e uma vez mais a discussão sobre a pertinência da sua venda está a derrapar para o campo político e mesmo sentimental, como a sua venda se traduzisse por entregar aquíferos e linhas de água às mãos dos privados, em vez da venda de um serviço....salientando apenas os aspectos positivos da sua atuação (elevada percentagem da população servida) e escamoteando todos os demais...e o incremento dos valores das tarifas- em alta, fruto de práticas megalómanas e despesistas"

Claro que a água não se privatiza, depende da chuva, da capacidade de recolha e captação, armazenagem, evaporação, consumo, desperdicio...são tão vastas as variáveis e é tão elevada a sua importância para a vida que o melhor mesmo é pensar que a água é de todos e de ninguém.Por isso todos os que têm responsabilidades nesta área são bem mais comedidos, querem melhorar a sua gestão. Em alta, na captação,tratamento e armazenamento e  em baixa na sua distribuição.

E discute-se esta questão em todo o mundo porquê? Porque já não há dúvida que a água vai ser cada vez mais escassa e que Portugal vai ser no futuro mais ou menos próximo uma das vítimas da falta de água. Há que encontrar as melhores soluções para a gestão da água, diminuir o desperdício ( que anda pelos 60% na fase da distribuição), encontrar um preço justo conforme se trata para consumo humano ou para lavar carros..

Tudo tem que ser discutido, analisado, para mudar para melhor. É essa a questão!

PS: para além da água a "Águas de Portugal" tem mais duas dezenas de empresas, do lixo às energias.Com 5847 colaboradores, 6.4 milhões de pessoas abrangidas no tratamento e valorização de resíduos, 8 milhões de pessoas abrangidas no abastecimento de água e 8.22 milhões de pessoas abrangidas no saneamento de águas residuais.

E participa em 42 empresas duas das quais no estrangeiro (à custa da falência de dezenas de PMEs, a ideia inicial era a criação de um cluster que falhou em toda a linha, tendo a AdP tomado todo o negócio).

Tudo isto tem que ser revisto porque este gigantismo não é eficaz e não assegura as melhores práticas de gestão.Trata-se de mais um monopólio estatal, sem concorrência.

 

 

Juizes "terrorismo de estado" ; Bastonário "terrorismo verbal".

Eu aprecio o senhor Bastonário da Ordem dos Advogados. É um homem sem medo, frontal, com ele não há meias tintas. Agora acusa que há juízes que cometem "actos de terrorismo de Estado" o que, a ser verdade, tem que ser escrutinado e impedido por todas as formas. Bem na substância, mal na forma.

Marinho Pinto, perde muito da sua eficácia utilizando formas verbais que são, também elas, "terroristas". Lembra-me a história do Pedro que passava a vida a gritar que estava em perigo e, no dia em que estava mesmo, ninguém lhe acudiu . Chamar "terrorismo" a actos praticados por juízes até pode ser verdade e ser inteiramente adequado mas, então, é grave demais para ser tratado desta forma eleiçoeira.

Em vez de gritar mais alto há que apresentar provas e levar cada um desses senhores juízes a Juízo!

Eucaliptus globulus e o "cluster" florestal

O eucalipto que se dá em Portugal é o "eucaliptus globulus" que se cria em 10 anos , bem mais depressa que no centro e norte da Europa e que é a melhor matéria prima para a indústria de celulose. Já ultrapassou em área cultivada o pinheiro bravo que precisa de 30 anos para dar rendimento.

Com as fábricas de celulose e de papel, há 30 anos, a plantação do eucalipto teve um grande incremento. As próprias indústrias plantaram grandes áreas.

Sempre houve quem não visse com bons olhos esta rápida implantação do eucalipto por considerarem que é uma árvore que "suga" os terrenos . Mas a rendibilidade que dá aos proprietários é um argumento de peso.

A relação entre a predominância do eucalipto, pinheiro bravo e sobreiro, embora trocando de posições, não representa perigo para o equilíbrio entre as três espécies. A lei recente veio libertar a plantação do eucalipto de vários constrangimentos burocráticos com vista a permitir a rearborização e arborização dos terrenos até agora com classificações restritivas.

Apesar da enorme contribuição para a fileira do papel a produção nacional de eucalipto não é suficiente sendo necessário importar cerca de 20% das necessidades da indústria. Quanto ao pinheiro bravo é necessário que o governo dê incentivos à sua plantação pois trata-se da matéria prima para o "cluster" do mobiliário que tem um grande peso no PIB nacional e nas exportações. Só garantindo uma conta de exploração positiva é possível chamar os proprietários dos terrenos ao abandono a aderirem a políticas de desenvolvimento e sustentabilidade na exploração florestal.

 

 


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