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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os resultados deste governo são brilhantes

Descer o défice de 10% para 5% sem convulsões sociais é brilhante em qualquer parte do mundo. Conseguir um défice zero nas contas externas não necessitando mais de financiamento é brilhante. O PIB cai menos do que o previsto e todos esperam que a inversão se dê já no segundo trimestre de 2013.
As taxas de juro caíram para níveis inferiores aos níveis de há dois anos antes do programa de ajustamento. O acesso aos mercados financeiros está a conseguir-se paulatinamente..
Mas é claro que há problemas, se não os houvesse em vez de uma situação brilhante teríamos um milagre que é coisa que não há. E, os problemas são o investimento e o desemprego. Não se resolve o segundo sem o primeiro. O investimento caiu  , não os previstos 10,2%, mas 18,7%. E, por muito que custe, este é o indicador do futuro. Sem investimento não há criação de postos de trabalho e o desemprego já vai em 15,8%...( o anterior governo deixou-o em 10,2%)
Como é que se sai disto? Antes das eleições na Alemanha em Setembro não se sai.

Águas de Portugal - outro charco de falências e dívidas


 Ontem falamos aqui da privatização ou não da AdP. Está em cima da mesa essa possibilidade e começam a aparecer os números, os índices, esses malditos que nos dão uma visão bem menos romântica da AdP.

"O presidente da AEPSA chamou hoje a atenção para a difícil situação financeira da Águas de Portugal (AdP), devido ao facto das tarifas serem, em média, 40 por cento inferiores aos custos.
Há várias empresas em falência técnica e a própria AdP deve mais de 2,9 mil milhões de euros, "o que dificulta a contracção de mais empréstimos", indicou o mesmo responsável."

E, as câmaras, devem cerca de 300 milhões de euros à empresa. Está montado o circo que todos vamos pagar, como acontece em todas as empresas públicas.Durante anos ninguém soube nada de nada, tínhamos uma nascente de água transparente e límpida, afinal não passa de um mal cheiroso charco.

E, qual é a solução? Aumentar as tarifas, diz o presidente do monstruoso grupo que participa em 42 empresas em várias actividades: água, recolha e tratamento de resíduos urbanos e energias.

"Privatizar não é a formula mágica para resolver os problemas  mas este modelo (o actual) está esgotado" disse ainda o presidente da associação do sector. " "Estão a ser consideradas como receitas valores teóricos que não entraram nas contas e que alguém vai pagar, não se sabe quem", salientou.

Basta ir a um sector público e começar a analisá-lo, a falar nele, tirá-lo da vida vegetativa em que há muito o meteram, "ameaçar" com a "privatização" e logo a verdade, filha da transparência, aparece para nosso desencanto. Que incentivos têm as câmaras para poupar água se sabem que não a pagam?

Onde há monopólio, há isto. Sem concorrência é como guiar sem volante. Bate , de frente, no primeiro obstáculo.

Não adoeças, já dizia minha mãe sem nada saber de custos

Há princípios de sempre, que valem para ontem, para hoje e para amanhã. Não adoeçam! O secretário de estado, no fundo está a dizer-nos, não comecem a correr para os hospitais ao primeiro espirro, deixem passar três dias, se não passar ir ao médico de família e se o antibiótico não resolver então ir às urgências. E tem razão. Sessenta por cento das pessoas que ocorrem às urgências são falsas urgências, dinheiro deitado fora, análises e exames desnecessários, tempo perdido, paciência perdida...

Isto é um " 31" que não é brincadeira

Há falta de pensadores. Neste ano e meio na oposição quem é que apareceu além do Soares, não contando com este ? O Zorrinho, mal acaba uma intervenção na TV as sondagens descem a pique; aquele Ribeiro decora bem mas depois parece um padre a dizer missa cantada: a ANA foi vendida (desculpem) não passa do Portas e dos submarinos o que faz que apareçam logo primeiras páginas a falar nas PPPs, o que leva o Campos a pedir mais dinheiro ao pai... correu mal, foi o que foi.