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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um ano na vida de Vitor Gaspar

Evolução da  taxa de juro da dívida  em 2012 ! É, sem dúvida nenhuma, a personagem Portuguesa do ano. Frio e determinado, é suficientemente humilde para se colocar do lado de quem pode, realmente, em caso de necessidade extrema ajudar o país. Paciente com os que andam cá há anos a destruir o país e que agora lhe querem dar lições de crescimento económico e de justiça social. E, independente quanto basta para andar sempre com as chaves do carro no bolso. Quando considerar que o seu trabalho está feito ruma à sua profissão e ao que gosta de fazer. Cortar salários e pensões e ser exigente com gastadores e preguiçosos não é tarefa que deixe saudades.

Que não desista, daqui a cinco anos o país e, principalmente, quem hoje vive mal ( e que sempre viveu mal) agradecer-lhe-á!

 

Portugal alcançou resultados brilhantes em 2012 - são os meus desejos para 2013

Mais uma autoridade europeia que não poupa elogios aos resultados alcançados por este governo.

Em 2011, Portugal estava na iminência da bancarrota e solicitou apoio à UE e ao FMI para evitar uma correcção abrupta, que teria tido consequências económicas e sociais extremamente graves. A solidariedade europeia funcionou. A situação da economia portuguesa está a melhorar, embora não existam soluções rápidas. Para evitar encargos económicos e sociais excessivos, a UE decidiu, em Outubro, conceder mais um ano a Portugal para reduzir o seu défice orçamental.

Os progressos alcançados desde então são notáveis. O défice orçamental estrutural foi reduzido de forma significativa, o sector bancário foi estabilizado e as ambiciosas reformas estruturais têm tornado a economia mais competitiva. O crescimento das exportações - num ambiente particularmente difícil - ilustra as transformações profundas de que a economia está a ser alvo na sequência dessas mesmas reformas. O necessário reequilíbrio da economia irá prosseguir não obstante as perspectivas externas manterem-se sombrias. Neste sentido, estima-se que o défice da balança de transacções corrente venha a situar-se abaixo de 1% do PIB no próximo ano, quando há poucos anos correspondia a mais de 10%. A dívida pública está novamente num caminho sustentável e os investidores internacionais começam a recuperar a confiança na economia portuguesa.

 

Morreu o Capitão de Abril Marques Júnior

Alertado por Vasco Lourenço desde 5ª feira que temia (temiamos) por este desenlace. Um extenso e grave derrame cerebral precedido de uma violenta dor de cabeça tinha atirado o nosso amigo para o hospital. A rápida chegada da ambulância do INEM e os cuidados prestados não foram suficientes para manter Marques Júnior entre nós.

À família e aos seus camaradas, especialmente aos que frequentemente o encontravam na Associação 25 de Abril, o meu profundo pesar.

Só Mourinho e Cristiano são melhores que o Barcelona - diz Maradona

Ser Português em Espanha , ser melhor e ganhar títulos é uma epopeia. O Maradona sabe disto como poucos:

"«Há críticas que não se percebem. É que pensem bem, vão lá comparar os jogadores das duas equipas [Barça e Real], posição a posição. Olhem o Arbeloa, por exemplo. Acham que se compara com o Daniel Alves? Nem de longe. Não é que seja mau, mas o outro é muito melhor, é de top. E quem é que critica o Arbeloa? Quantos golos já marcou, quantas vezes se envolve no ataque e cria jogadas de perigo, em comparação com o outro [Daniel Alves], quantos remates tem? E assim é em muitas outras posições, olhem para o meio campo. Vão comparar posição a posição e depois falamos. Os jogadores do Real são quase todos mais fracos que os do Barcelona, fora o Cristiano. Estas coisas é que ninguém diz em Espanha, quando criticam Mourinho», afirmou o argentino.


A Troika é agiota? Nem pensar !

Os que falam em renegociação das condições da Troika não têm sequer o cuidado de verificar quais são elas.
"Os juros que pagamos são o produto da taxa de juro vezes a dívida que temos. A Polónia vai pagar aproximadamente a mesma taxa de juro do que nós em 2012, cerca de 4,1%. Só que a dívida deles é metade da nossa.
O nosso problema não é a taxa, que até está abaixo da média em democracia antes de entrarmos no euro. O problema está na dívida que é enorme. O grande obstáculo orçamental não está nos termos do acordo com a troika, está antes nos défices que acumulámos durante anos a fio. Se o dinheiro vai hoje para pagar juros e não sobra para pagar pensões e salários, não é por causa da taxa de juro, mas das pensões e salários a mais que pagámos no passado.
Para além disso, a taxa de juro que pagamos à troika são só cerca de 3,2%. Os credores privados é que cobram muito mais, resultando numa média de 4,1%. A troika é o nosso credor mais generoso."

E o PS não pede desculpas?

Já todos pediram desculpas menos o PS. Era bom que o fizesse para não andar nas bocas do mundo.http://seraqueosanjostemsexo.blogspot.pt/2012/12/finalmente-desculpas.html
"Espero agora que o PS ou pelo menos os responsáveis da Universidade de Verão do PS apresente também desculpas, se não ao público, ao menos aos seus militantes. "
Andam calados que nem ratos. Porque será? Não seria sério que o PS tomasse posição sobre o assunto? Esteve ou não esteve? Foi ou não foi?
 Mas eu continuo na minha. Não foi sozinho que conseguiu ir ao Expresso da meia Noite debater com os outros..
Se nao foi telefonema de PS, foi de avental. Mas teve de ter boa indicação para isso e ela não veio da Academia do Bacalhau.
E ha-de ser por isso que estao todos calados que nem ratos. Porque patrocinaram. (Zazie)

O Mar - porque somos pobres




Os Japoneses descobriram no fundo do Pacífico uma reserva gigantesca de terras - raras cheias de minérios essenciais para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Agora veja as nossas preocupações em relação ao nosso mar:" Tiraram o mar à Defesa e a Marinha não gostou"!

Na nova orgânica do governo o Mar passou para o super Ministério da Agricultura e do Mar, julgava eu que com toda a razão. O Mar é da Marinha para a defesa militar e é, de um ministério que tenha como objectivo desenvolver a exploração das suas riquezas. Ainda não vi a Marinha à pesca, nem a apanhar algas marinhas, nem vejo que os submarinos passem para o Ministério da Agricultura e do Mar.

Andamos há muitos anos a fazer trabalho de investigação para conseguir que as Nações Unidas nos reconheçam a propriedade da Zona Marítima próxima da Madeira e Açores e do Continente, o que seria a segunda maior Zona Marítima exclusiva do mundo logo a seguir à dos Estados Unidos.O que se tem encontrado no fundo do Mar, especialmente junto dos Açores, é potencialmente de uma grande riqueza, mas a verdade é que duvido muito que com a atenção que os vários governos têm devotado ao mar, alguma vez cheguemos a ter uma notícia destas, a não ser que alguém o explore por nós.

O saudoso Dr. Hernâni Lopes deixou muito trabalho feito no que ao Mar diz respeito, em estratégia e estudos muito sérios sobre os caminhos a trilhar, mas a prioridade nunca foi nenhuma. Discutimos TGVs,  Aeroportos e autoestradas, mas sobre o Mar o mais próximo que conseguimos foram os submarinos e abater a frota de pesca.

Canalizar para o Mar meios e reforçar a sua importância entre os objectivos nacionais, traria grandes vantagens para o país, em postos de trabalho, investigação, novas tecnologias e criação de riqueza, mas isso requer políticas de longo prazo, estratégia, e capacidade de manter um rumo com fortes convicções e, não, governar ao sabor dos lobbies ou de objectivos de curto prazo.

Enquanto os grandes desígnios nacionais não forem claramente definidos e serem, para cumprir, seja quem for que acidentalmente esteja no governo, seremos sempre pobres. Veja a tecnologia que se está desenvolver para a exploração do fundo dos oceanos, seguindo o link, aí em baixo.

Nós temos trabalhado com um submarino não tripulado, desenvolvido pelos Noruegueses, se não estou enganado, que nos tem dado a conhecer novas espécies piscícolas, descobrir as famosas "fumarolas" no fundo do mar, e ter consciência das enormes potencialidades económicas que jazem no fundo do mar à espera de quem chegar primeiro. Que se saiba temos uma "Unidade de Gestão" que trabalha no reconhecimento da Zona Económica Marítima com o intuito de obter a certificação junto das nações Unidas.

E, a mais longe não chegamos!


O estado trata da pobresa. A sociedade dos pobres

Os que defendem o estado que nunca ajudou os 20% ( dois milhões) dos mais pobres dos nossos concidadãos são os que ficam muito indignados com os movimentos sociais de apoio aos pobres. Dizem eles, num lampejo de grande lucidez, que se deve acabar com a "caridade" para dar lugar "à solidariedade". Como se uma ocupasse o lugar da outra. É, evidente, que enquanto houver pobres há lugar para as duas. Interessa lá que alguém não tenha que comer um prato de sopa se isso é "caridade"?
Ajudam-se os pobres porque eles podem ser um perigo. Se um dia tiverem noção da sua força...é melhor tê-los "bem comidos". Outros pensam que é preciso mantê-los minimamente em condições de trabalharem se forem chamados. Isto é, numa noção e noutra , as pessoas deixaram de ser "seres humanos". O grande mal é que a assistência social estrutura uma categoria de cidadãos "os pobres". Categoria esta que não tem qualquer  direito em reivindicar porque a "assistência" é o único ramo da administração pública "em que os interessados não têm qualquer participação."
Só há uma forma de sair deste circulo vicioso. Que o estado e a sociedade civil com políticas activas de trabalho e de solidariedade social possam "destruturar" a categoria de cidadãos pobres.
Como se constacta em Portugal, nestes quarenta anos, não há diferença nenhuma entre "solidariedade" e "caridade".  Sob o ponto de vista do pobre não há diferença nenhuma!  
PS: a partir de um texto da " Actual - expresso"

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